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VICTOR SCHMITH Eu acordo num pulo, o coração disparado no peito e o ar preso nos pulmões como se eu tivesse sido arrancado de um pesadelo. Mas não é um sonho. Não é alucinação. É real. Eu acordo no banco de trás do meu próprio carro, a cabeça latejando e o gosto de sangue na boca. Sinto um correte de medo e pânico correndo nas minhas veias e algumas lembranças surgem de forma distorcida. Porrä! Que dor de cabeça. As minhas mãos tremem, o ar vem cortando por dentro e posso ainda ouvir os gritos ainda. Os meus olhos procuram por ela. Alana. — Alana?! — Eu grito, a voz saindo rouca, trincada e desesperada. Não tem resposta. Não tem sinal dela. É como se tivessem arrancado metade do meu corpo e deixado o resto aqui, jogado e latejando. Eu olho ao redor e estou no meio do nada. Não tem na

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