O dia começou como qualquer outro para Samael Blackwolf — pontual, preciso e implacável. Mas o destino parecia decidido a testar o homem que controlava tudo… menos o próprio coração.
Acordou nu em sua cobertura, o brilho frio do sol da manhã invadindo as janelas panorâmicas e colorindo o mar ao longe. Ao seu lado, sua bela e irresistível esposa ruiva dormia de bruços, o corpo escultural banhado pela luz. O simples vislumbre fez o corpo de Samael reagir: um lobo nunca está satisfeito, ele pensou. Ele se levantou e foi até o banheiro, tentando seguir a rotina matinal — escovar os dentes, encarar o reflexo —, mas nenhum gesto comum era suficiente para acalmar aquele desejo cru e urgente.
Ele voltou para a cama, o olhar fixo nela, e começou a despertá-la com delicadeza e intensidade, uma mistura de predador e amante. Seus lábios tocaram os ombros, descendo lentamente pelo corpo que conhecia tão bem, explorando, provocando, reacendendo o fogo que nem o tempo poderia apagar.
Ela se moveu, virando-se de frente, e emitiu um ronronado gutural antes de abrir as pernas em um convite silencioso. A visão da i********e dela, linda, macia e rosada, fez o m****o dele latejar e uma gota de excitação deslizar.
Sem demora, ele se posicionou e começou a beijar a coxa dela, subindo em direção ao centro. No instante em que sua língua encontrou o ponto quente e úmido, ela arqueou as costas com um gemido abafado. "Aah, sim, que delícia...", a voz dela era apenas um sopro enquanto o corpo se contorcia para ele. A língua de Samael era implacável, lambendo e sugando toda a extensão macia e quente. Os gemidos de prazer se intensificaram quando ela atingiu o clímax, e ele sentiu a garganta dela se contrair e a apertar a língua dele.
Então, sem esperar, ele a segurou pela cintura, ficou sobre ela e enterrou seu m****o de uma só vez. Ela soltou um grito rasgado, agora de êxtase. Ele rosnou, um som grave de pura testosterona, quando a sentiu por dentro: apertada, quente e perfeitamente molhada para ele. Ele pegou um dos s***s que já estavam duros e rígidos e abocanhou com fervor. As estocadas se tornaram cada vez mais ritmadas, um ritmo primitivo que o fez se perder dentro dela mais uma vez. Aquele dia, definitivamente, começou bem para Samael.
Samael chegou cedo à Blackwolf Advocacia. Parou de frente para o elevador, tirou os óculos escuros e se pegou no reflexo das paredes espelhadas gigantes. Alto, musculoso, loiro, pele bronzeada, vestindo um terno caríssimo que parecia feito sob medida para cada curva do seu corpo, emanava poder e elegância.
Mesmo com toda a imponência, uma lembrança o atravessou como um choque: o cheiro doce de mel e canela de Hannah ainda pairava em sua mente. “Ela não sai da minha cabeça.”
Daniel apareceu ao lado dele, cumprimentando com um sorriso, mas Samael apenas assentiu, perdido entre a perfeição refletida e a memória da mulher que jamais esqueceria.
A agenda estava lotada — reuniões, contratos, decisões que movimentavam milhões. Para muitos, seria exaustivo; para Samael Blackwolf, apenas rotina.
Samael passara a manhã mergulhado em relatórios e videoconferências, a voz dos acionistas internacionais ecoando pelos fones de ouvido enquanto ele mantinha o semblante frio e profissional.
Mas, de repente, algo quebrou a ordem impecável do seu mundo.
Um estouro — alto, inesperado — reverberou pelos corredores da Blackwolf Advocacia.
O instinto do lobo falou mais alto. Mesmo com o som abafado pelos fones, ele sentiu. Um arrepio percorreu-lhe a espinha.
— Um segundo. — disse, tirando o fone do ouvido e se levantando.
Caminhou para fora da sala de reuniões, o olhar atento e o passo firme.
O coração batia mais rápido do que o normal — e ele ainda nem sabia o motivo.
Assim que chegou à recepção, o mundo pareceu parar.
Ali, diante dele, em meio ao burburinho dos funcionários e ao caos contido da confusão, estava ela.
Hannah.
O tempo simplesmente… parou.
O ar ficou pesado, e o cheiro doce de mel e canela invadiu seus sentidos, inconfundível, inebriante.
Seu coração deu um salto doloroso no peito.
“Então ela estava realmente aqui, todos esses dias eu sentindo o cheiro dela , mel e canela e as lembranças...”
Anos tentando apagar aquele rosto, aquele riso, aquela presença — e bastou um segundo para tudo ruir.
Sem pensar, as palavras escaparam de sua boca, como se sua alma tivesse falado antes dele:
— Hannah?
Ela se virou.
Os olhos dela o encontraram, e por um instante o tempo congelou.
A expressão era um misto de choque e medo, como se o passado tivesse acabado de invadi-la também.
Eles se encararam — dois corações pulsando rápido, duas histórias interrompidas que o destino, caprichoso, insistia em cruzar outra vez.
— Sa… ela engole em seco Samael —
Ela disse, a voz ainda tremendo, surpresa e contida ao mesmo tempo.
— O que está fazendo aqui? — ele perguntou, tentando manter a compostura, mas o coração acelerado traía qualquer frieza que tentasse impor.
Antes que Hannah pudesse responder, Babi, sua cunhada, apareceu ao lado dela com um sorriso firme e decidido:
— Ela vai trabalhar aqui, não é demais ?!
Samael franziu a testa, confuso, como se o mundo tivesse dado um giro repentino. Antes que pudesse processar a informação, elas a arrastaram para longe dele, levando-a pelos corredores da Blackwolf Advocacia.
O que ficou para ele foi um vazio repentino, uma sensação de perda imediata, misturada à inquietação que seu lobo interior gritava.
O cheiro dela ainda estava no ar, doce e picante, mel e canela, e cada fibra de seu corpo reagia.
Ele queria segui-la, queria falar com ela, mas algo dentro dele dizia que precisava se conter.
Mesmo parado ali, tentando recuperar a compostura de CEO impecável, Samael se sentiu perdido por um instante, o lado humano e o instinto selvagem disputando cada decisão.
Miguel se aproximou do tio, que permanecia imóvel, como uma estátua no meio da imponente sala de espera.
O rosto de Samael estava sério, os olhos fixos no nada, mas cada fibra de seu corpo ainda reagia à presença dela, ao cheiro de mel e canela que parecia pairar no ar.
— Tio? — Miguel chamou, colocando a mão firme no ombro dele. — Tá tudo bem?
Samael piscou, tirando-se do transe. Inspirou fundo, tentando recompor a postura de CEO impecável, mas por dentro, o lobo ainda gritava, e o coração batia mais rápido do que ele queria admitir.
“Trabalhar aqui? Como isso é possível?”
“Depois de todos esses anos… depois de tudo…”
“Por que agora? Por que ela?”
— Sim… — respondeu, a voz controlada, quase firme demais. — eu só … estou pensando.
Miguel arqueou uma sobrancelha, percebendo que havia algo mais. Mas não insistiu.
Samael se afastou, ajustou o terno, passou a mão pelo cabelo loiro, respirou fundo e tentou se concentrar no mundo corporativo, embora cada pensamento ainda estivesse presa a ela, àquela mulher que marcara sua vida de forma indelével.
Percebendo os olhares intrigados ao redor, Samael respirou fundo e se recompôs, erguendo a postura de CEO impecável.
— Vamos ao meu escritório, preciso falar com você. — disse, a voz firme, sem deixar transparecer o turbilhão que sentia por dentro.
Miguel assentiu, curioso, e os dois seguiram pelos corredores silenciosos da Blackwolf Advocacia.
Enquanto caminhava, Samael não pôde evitar de pensar:
“Preciso de uma bebida imediatamente…”
No escritório ele vai até a adega e se serve de whisky um Macallan 25 Year Old, caro e inestimável
Miguel sente a perturbação do tio.
— Não é muito cedo pra beber? Ele pergunta sentado às pernas cruzadas a sobrancelha erguida.
Samael toma um grande gole e depois fala : — A mulher que saiu com a Babi , quero um dossiê sobre ela , quero saber tudo!