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595 Words
Mateus narrando - Elizabete? - Manoel fala me encarando - Sim - Eu respondo - Você vai trocar Daniela por ela? - Ele fala me olhando - Não vejo nada de errado com a Elizabete - Eu falo - Talvez seja que vamos ter que cortar o nome dela pela metade - Gabriel fala - Elisa - Eu respondo - Já estou cansado disso, a onde ela tá? - Se arrumando - Marisa fala - Você ainda vai se arrepender por não levar a Daniela. - Daniela tem a maior cara de p**a - Eu falo - Já a Elisa não. - Só que a Elizabete já está aqui a muito tempo - Ela fala - Essa garota é mais larga do que tu pensa. - Olha eu pego algumas putas por aí - Ela me encara - E elas são bem apertadinhas. - Mateus - Marisa fala me encarando - É lá no fundo né? Gabriel manda levar o meu carro até lá - Ele assente - Vou buscar a garota. Elizabete narrando O quarto era pintado de preto, as luzes eram fracas, oque dava um ar bem satânico para o quarto, eu estava com uma calça jeans e uma blusa branca de manga curta, um tênis branco. Arrumo o meu cabelo em um r**o de cavalo alto, e aí percebo que ele estava enorme, não faço ideia da última vez que eu cortei eles, foi uma garota que dividia o quarto comigo, isso faz oque 1,2 anos atrás? Aqui não tenho noção de tempo, noção das horas, quando vejo já amanhecia ou anoitecia, sempre era a mesma coisa, a mesma rotina. Fecho os meus olhos e uma leve lembrança vem na minha cabeça: " - Larga ela - Eu gritava - Cala boca Elizabete - Ele dizia - Deixa ela em paz - Ela dizia - Eu vou matar você Laura e depois vou matar essa garota que você chama de filha - Ele gritava - Ela também é sua filha - Minha mãe dizia alto e eu tento fazer ele largar ela mas não conseguia. " Uma lágrima desce pelo meu rosto e limpo com a minha mão ela, e abro os olhos, ele estava parado na minha frente de braços cruzados, me encarando com o asseblante fechado, eu abro a boca para falar alguma coisa, mas não consigo, fecho a boca novamente. - Tudo bem? - Ele fala e eu assinto com a cabeça e ele continua me encarando - Você vai comigo - Ele diz em um tom de voz rígido. - Ok - Eu respondo para ele quase sem voz. Uma coisa que eu nunca fui, foi corajosa, meu coração parecia que ia sair pela boca, meu corpo estava pesado, minha cabeça parecia girar. - Você tá bem? - Ele pergunta quando vê que eu estava fora do ar. - Sim - Eu respondo. - Anda - Ele fala - Não tenho o tempo inteiro do mundo para ficar aqui, sem gracinha - Ele fala levantando o paletó dele é me mostrando a arma - Vai ter dois carros junto do meu cheio de segurança, qualquer gracinha, você morre - Ele fala apontando o dedo para a minha cara. - Não vou tentar nada - Minha resposta sai rápida e com um tom de voz medroso. - Acho bom mesmo - Ele fala - Porque não quero perder dinheiro assim fácil fácil. Para eles eu era uma mercadoria, uma troca de dinheiro, enquanto eu fosse nova , bonita e cheia de vida, eu iria valer muito nas mãos dele.
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