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659 Words
Mateus narrando Eu sempre fui muito reparador nas pessoas isso desde pequeno. Elisabete estava movimentando as mãos uma encima da outra enquanto eu dirigia, era claro, o seu nervosismo, os seus pés delicadamente balançava em encontro um ao outro. - Você está nervosa? - Eu pergunto entre o silêncio dentro do carro, é claro que ela me encara na mesma hora. - Sim - Ela responde Ela respondia tudo oque eu perguntava, era como se tivesse sido treinada para isso, alguma coisa em seus olhos escondia muito sofrimento,eu sei muito bem oque Marisa e Manoel fazem com essas garotas, oque elas passam lá não é a mesma coisa que irem ao parque de diversão, só se for, do terror. - Eu te comprei Elizabete - Eu falo enquanto eu paro na sinaleira - Meu pai Antonio ele é o presidente do país - Ela me encara - Ele precisa que eu tenha uma esposa e quem sabe construa uma família - Seu olhar muda para a rua - Você parece uma pessoa ideal para isso, claro que vai ter que aprender algumas coisas - Ela suspira - Vai fazer oque eu mandar e não vai ser livre, você vai ficar dentro de um quarto, da casa , conforme for, e só vai sair quando eu disser que você pode - Ela assente com a cabeça - Olha para mim - Ela me encara - Eu não sou só o filho de um presidente, eu sou chef de uma máfia - Ela arregala os olhos - Eu não quero que você conheça o meu outro lado, ok? - Ela assente. - Eu não quero te machucar, acredita em mim - Ela assente com a cabeça novamente. O sinal abre e eu ando com o carro. - Como você se chama? - Ela pergunta quebrando o silêncio. - Mateus - Eu respondo para ela que assente com a cabeça - Apartir de agora você é só Elisa - Ela assente. Assim que paro o carro na frente da minha casa, ela olha enredor, a minha casa era enorme e a área dela também, aqui ficava a sede da máfia também, oque fazia ter muitos seguranças e homens armados para tudo que era lado e câmeras também. - Vamos descer - Eu falo abrindo a sua porta e ela agradece descendo do carro - Vem - Eu falo para ela que me segue para dentro da casa. Eu imaginei que a minha mãe já estaria por aqui mesmo essas horas da noite, mas a sua mensagem no meu celular já avisava que só iria vir amanhã para ver a tal garota que eu escolhi. Talvez Elizabete iria passar por mais um momento de humilhação. - Você vai ficar aqui no meu quarto - Eu respondo para ela - Acredito que você vá ficar confortável. - Ela encarava tudo em silêncio - Você só quando eu mandar, entendido? - Sim - Ela repete. - Beleza - Eu respondo - Se você fizer tudo como combinado, no final ainda vamos nos dar bem - Eu falo servindo um pouco de bebida para mim - Você bebe? - Não - Ela responde - Mas se você quiser posso beber - Eu a encaro. - Prefiro que você não beba - Eu respondo e ela assente. - Eu acho que já falei com você todas as condições, caso você queira contar a verdade para alguém, fugir, me desafiar, ou qualquer algo do tipo, acredito que quem vai sofrer as consequências ser a algumas pessoas lá em São Paulo - Ela levanta a sua cabeça que estava baixa e me encara. - Vou repetir mais uma vez eu não quero te machucar - Ela me encara com os olhos cheios de lágrimas e meus olhos se prendem a ele. Deixo ela a vontade no quarto e saio para baixo, meu telefone não parava de tocar e era meu pai. Maldita hora que fui nascer filho de presidente.
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