Domados pelo Amor

Estou entediada... Falta 30 minutos para o cursinho acabar, não farei faculdade, mas achei melhor continuar estudando do que ficar trancada em casa. Minha mãe m*l fala comigo, e quando fala é só pra reclamar de como eu acabei com seu corpo e sua vida, meu pai me trata como um tipo de objeto, pra ele eu tenho que ficar em casa sem sair, pois meu lugar é lá dentro fazendo os afazeres e sala para seus amigos quando à alguma reunião, se eu não estuda-se, não poderia sair sem que ele mandar, minha mãe me culpando pelo meu pai não a amar, eu sinceramente não sei como posso ser culpada disso. O sinal toca e tenho que ir pra casa, sempre vou pelo caminho mais longo para adiar ao máximo minha chegada. - CLARA... - ouço alguém me chamar. - ESPERA! - é Vinicius, ele é um rapaz lindo e por mais que ele sempre seja gentil não posso dar muita brecha pra ele. - Oi Vinicius. - falo sem muita energia. - vai ter uma festa hoje no SytiloBar, quer ir comigo? - perguntou animado. - desculpa, mas eu não quero ir. - vamos... Vai ser legal! - olha Vinícius... você é legal, um gato até. - ele sorri ainda mais. - mas não faz meu tipo. - Seu sorriso some. - sério?? Você é a primeira que fala isso. Achei que era o tipo de todas. - ele se gaba passando a mão em seu corpo definido - você é sapatão? - Olha seu exibido... primeiro. Eu gosto de homem e até achava você legal, mas não passa de um metido a b***a preconceituoso, se eu fosse homossexual qual era o problema? Não seria da sua conta e segundo nem que você fosse o cara mais lindo do planeta eu sairia com você seu gabola ( *pessoa que fala de suas conquistas para outros) ou você acha que eu não sei que fica com seus amigos falando das meninas com quem sai! - eu já estou irritada dou as costas e continuo meu caminho, quando eu tô quatro passos ele fala. - vai lá! Deve ser verdade o que falam por ai.- Eu paro e o encaro interrogativamente. - o que falam? Ele sorri maliciosos e fala. - que seu pai te come e que... - eu não deixou ele terminar, jogo minhas coisas no chão e pulo nele puxando seus cabelos, ele desequilibra e cai no chão, eu começo a soca-lo. - SEU PORCO! RETIRA O QUE DISSE! Ele segura minhas mãos e gira nossos corpos, quando está em cima de mim ele ri, a pessoas a nossa volta e ele fala. - querida é sua mãe que fala por ai que foi substituída por você. - paro de me debater e o olho chocada. Ele me solta e se levanta. - se ela diz deve ser verdade. Eu me levando pego minhas coisas e corro pra casa, quando chego ela não está, me tranco em meu e quarto choro, como uma mãe pode espalhar coisas desse tipo por ai? Deve ser por isso que ela não gosta de mim, ela tem essa ideia nojenta na cabeça sobre mim. Fico pensando em tudo em minha vida, meu pai sempre foi super protetor, sempre esteve me vigiando, e depois que fiz dezoito anos ele tem ficado cada vez mais próximo, será que ele pensa essas coisas comigo? Meu estômago embrulha, isso não pode ser verdade, isso é nojento e pervertido. Tenho que tirar essa história a limpo!