Capítulo 1

1259 Words
Clara Estou em meu quarto andando de um lado pro outro, isso só pode ser coisa de gente doente. Olho pro relógio e minha mãe deve ta chegando do salão, ela é cabeleireira e sempre vem almoçar em casa, coisa que eu não fiz hoje, escuto a porta bater e vou a seu encontro, ela esta na cozinha e eu a espero na sala, eu estou em pé de braços cruzados. - cadê o almoço infeliz. - fala assim que me vê - Como pode sair por ai dizendo que eu estou nessa casa pra te substituir? Não tem vergonha de falar uma coisa nojenta e imoral dessa pelas ruas? Ela me olha e solta uma gargalhada, fico atômica a observando, ela se recompõe e fala. - vai disser que não tinha percebido? - pelo amor de Deus! Como pode falar uma coisa dessa entre pai e filha? Está maluca? - ela ri de novo - Ele não é seu pai, só caso comigo pra eu não ser deserdada, então fiz um trato com ele, eu criava só pra ele uma linda virgem e ele me ajudava a ter meu dinheiro, você já tem dezoito em um mês meu dinheiro vai ser liberado e eu vou poder sair desse buraco e ele vai ter você minha querida. Eu a olho horrorizada, como ela pode falar uma coisa dessa? E como ele pode me ver como mulher? Ele me criou caramba! - SUA VACA! COMO PODE VENDER SUA FILHA ASSIM! ? SUA VAGABUNDA NOJENTA. - Eu vou pra cima dela dando tampas e puxões de cabelos, ela não fica atrás e revida somos separadas quando alguém me puxa, me debato e ele me vira em sua direção , é meu pai ou quem eu pensava ser. - tá louca menina? Onde já se viu agredir sua mãe. - MÃE? ESSA v***a NÃO É MÃE DE NINGUÉM! E ME SOLTA SEU PERVERTIDO! - grito e ele me fa um tapa. - Olha como fala! Mas respeito. - diz ainda me mantendo presa. - respeito! ? Ta de brincadeira? Você me criou pra ser um tipo de escrava s****l seu nojento me solta! - Ele me joga no sofá e olha pra minha mãe. - você falou pra ela? - ele pergunta entre dentes e confirma a história que acabei de escutar. - ELA AINDA NÃO TAVA PRONTA, MERDA! - ele grita. Eu me levantou e corro pro meu quarto e me tranco. Ele bate na porta com toda força , mas não consegue arrombar e então grita. - Minha linda, não é tão r**m assim, eu sempre te tratei bem não foi? Eu sou carinhoso... - Eu o interrompo. - SAI DAQUI SEU VELHO TARADO! VAI PARA MERDA! EM MIM VOCÊ NÃO TOCA. PREFIRO MORRER! - eu tive paciência pra esperar você cresce sua fedelha! Te alimentei e te dei o que vestir, nada mas justo ter uma gratificação, e eu vou ter! Você não tem pra onde ir, e vai acabar sendo minha. - VAI PRO INFERNO! Ele não fala nada, pouco depois escuto gritos, sei que vem do quarto ao lado, o quarto dos " meus pais ", o que ele ta fazendo com ela? Não me importar ela não é nada minha, os gritos param e quando eu penso que acabou escuto gemidos e tenho vontade de vomitar, ele a espancou e agora estão tranzando? Isso é muito pior do que eu pensei, ele é um monstro e ela uma... nem sei a palavra! Arrumo minhas coisas em uma mochila, algumas roupas e produtos de higiene, faço tudo ao som de gemidos e palavras nojentas gritadas, ele ainda estão lá e é minha chance, eu abro a porta e sou surpreendia pelo homem que um dia chamei de pai, ele estava encostado na parede em frente a porta. - Como? - pergunto sem entender. Ele sorri e fala. - depois que ensinei umas coisinhas a sua mãe, mandei ela dar prazer a um amigo. - ele fala e vem em minha direção. Eu tento correr, mas ele me agarra pela cintura. - eu ia ser legal com você docinho, mas se prefere assim... pra mim e até mais gostoso. -ME SOLTA! - me debato e ele me joga na cama. - eu quero te f***r desde dos doze anos, você sempre foi gostosa, mas meu trato era só depois que sua mãe pega-se o dinheiro, agora não importa mais. - ele fala em quanto tira a roupa. Rastejo e tento sair da cama, mas ele segura meu pé e me puxa, consigo agarrar um enfeite na cama e quando me viro taco ele na cabeça de velho tarado, o enfeite espedaça em sua cabeça, ele cai ao meu lado desmaiado. Pego minhas coisas e corro o mais rápido que consigo, depois de uma hora correndo e andando, chego a rodovia, vários carros e caminhões passam, quando um para e me oferece carona eu vou mesmo com medo, não tenho escolha se eu continuar aqui aquele homem vai me achar. O tempo passa e o senhor que me deu carona diz que eu tiver sorte de ele me encontrar, pois existem muitos perigos nessas estradas, ele conta que tem uma filha da minha idade e nunca que deixaria uma moça vagando a pé pela estrada, três horas depois ele para para abastecer, me despeço mesmo ele insistindo para eu continuar com ele, na verdade não queria trazer problemas pra ele, vai que aquela mulher da parte na polícia sobre mim, eu não poderia arrastar esse senhor gentil comigo. Esta escuro, faz horas que ando na beira da estrada, escuto sons de animais ao longe, acho que de cavalos, deve haver um estábulo por perto, sigo o som e logo avisto a construção, momentos depois entro e há vários cavalos lindos, vejo uma caixa d'água e logo que encontro uma vasilha bebo um pouco, olho em volta para ver se acho algo pra comer mas é claro que não há, subo uma escada que leva aparte de cima do estábulo para ver o que tem lá , vejo um pequeno escritório e decido não entrar, volto pra perto dos cavalos e me escondo entre os equipamentos e adormeço. Acordo com um som de passos, me levanto e com agilidade me escondo em outro local, escuto vozes, dois homens conversam. - O patrão chega em dois dias. – um dele fala. - Faz tempo que não vem aqui, vai ser bom pra ele avaliar os cavalos e da uma olhada no Brutos, ele não deixa ninguém montar nele. - vamos ver o patrão fazer sua mágica. Momentos depois eles vão embora levando dois cavalos, o dia ainda não clareou e eu aproveito pra sair, ando pela propriedade e não vejo ninguém mais, estou a beira de um lago e ao longe vejo uma espécie de casa na árvore, parece velha mas sólida e subo na mesma, a entrada é pequena e até pra mim e difícil de entrar “ acho que posso me esconder aqui. “ , quando estou dentro percebo que ela não é visitada a anos olhos pela janela e da pra vê toda a Fazenda, na lateral da casinha a uma mangueira e vejo que tem algumas frutas maduras me apreso em escalá-la e pegar algumas antes de ser vista, o dia já está amanhecendo e fico dentro da casinha observando a movimentação em volta por uma fresta na janela, depois de comer e limpar um pouco tudo com cuidado pra não chamar atenção me deito e durmo.
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