DUAS ALMAS E MEL

3377 Words
Apresentação "O líquido encontrado nas entranhas do Homem não foi feito para ser usado. Não use o sangue, pois o sangue é a vida." — J.N. 07:30, Janeiro, 08, 2030 — Bairro Cimento — Delicioso, muito delicioso. Você caprichou. — disse Slayer à sua esposa, deliciando a cacana e a xima bem quente. — Obrigada! Toma, é pra ti. — disse Matilde entregado um lindo branco envelope ao Slayer. — O que é isso? — Recebe para descobrir por conta própria. Slayer limpou a boca com guarda-napo e com muita curiosidade recebeu o envelope nas mãos da amada esposa. Olhava para ela como se fosse aquela vez, a primeira vez em que por ela se apaixonou. — Posso abrir agora? — disse o homem disfarçando a sua grande curiosidade no seu interior. — Depende de ti. Tenho certeza que tu sabes do que se trata, mas hoje decidi te surpreender. — disse Matilde com um olhar de mel. Slayer tencionou em abrir, mas... — Espera. — O que foi? — Lembras como o nosso amor surgiu? Naquela época foi uma coisa que quando bem analisada... Ha, ha, ha, foi engraçada. — É verdade, agora estou a perceber a que se deve esse teu discurso repentino. Hoje deve ter uma relação com este envelope que me deste. Slayer, logo descobriu, na verdade se lembrou da data do casamento. Infelizmente a sua mente lhe enganava, esquecendo da data de aniversário do casamento, coisa que uma mulher nem morta esquece, como no conto de terror com o título "Voltando Exigindo" onde a mulher volta da morte para atormentar o marido com objetivo de casar. — Hoje é o dia do aniversário do nosso casamento. Toques na porta soaram, alguém estava pedindo licença. — Sim? — disse Matilde, levantou da mesa, foi abrir a porta — Oh, mãe que surpresa, entra. Uma linda e velha mulher de um vestido branco com detalhes de mistura de flores e rosas entrou na casa, era a mãe da Matilde, sempre aparecia na casa daquele casal e a coisa que mais pedia era o dinheiro, senhor Slayer disfarçava mas já estava farto de ver aquela mulher ali. Ela trazia nas mãos sacolas bem recheadas de produtos para amenizar a vergonha pelo ato por ela praticado contra o ex médico. Matilde levou as sacolas e foi guardar na espaçosa cozinha. — Bem vinda senhora Zubaida. — disse Slayer. — Obrigada. — Sente-se. — Obrigada mais uma vez. Uau, a vossa casa está se tornando mais linda. — Na verdade é por causa da mobília que torna este espaço mais lindo. — Tens razão. — Sirva-se. Ou queres uma coisa diferente de cacana. — Pode ser qualquer coisa. Matilde voltou e sentou na mesa. — Mãe. — disse Matilde, envergonhada pelo ato praticado pela mãe, a sua cara não escondia aquele sentimento nem um pouco. — Na verdade o que me trouxe aqui — dizia Zubaida — são pedidos de desculpas pelo que eu disse sobre ti, eu estava fora de mim, não sei que me fez dizer aquilo, talvez o álcool. — Eu sei que a senhora não quis dizer aquilo. — disse Slayer, mesmo sabendo que o que vinha da sua boca não constituía a verdade. O som de um caminhão passando na estrada localizada perto da casa dos Slayers, voou se espalhando pelo bairro. O brilho da luz do sol era sereno. Matilde esticou o seu braço para alcançar uma tigela cheia de salada de alface. Se serviu e passou para o lado da mãe. — Obrigada! — agradeceu Zubaida. — Assim, como está a andar o negócio em casa? — perguntou Slayer, a Zubaida. — Está andando muito bem. Os clientes amam imensamente a minha bebida. — Então a sua concorrente deixou de vender, é isso? — perguntou Matilde. — Sim deixou, viu que não tinha a mesma sorte que eu. — Como está papá? Ontem tentei ligar pra ele, mas ele simplesmente não atendeu. — perguntou Matilde. — Infelizmente, não está bem. — O que tem? — Tem uma gripe, mas não parece nada grave. — Que melhore o mais rápido. Fiquei de lhe visitar ontem, mas fiquei atarefado, porque tinha muita coisa para fazer e não sabia que ele estava doente. — Como está a doença dele? — Slayer colocou a questão. — Não há progresso, estou ainda mais preocupado por ele ter contraído gripe. — Que chato isso. — Pois é. A conversa dentre os três, depois de 20 minutos cessou. Matilde foi a faculdade e a sua mãe foi pra casa dela. *** — Entra. — disse Slayer. O homem que estava na porta entrou. — Bom dia Chefe, estou a passar te buscar, foi o combinado, não é? — Bom dia obrigado Ronaldo, me espera, só são 5 minutos, quero me trocar. O ex médico foi ao quarto para trocar de roupa. Quando tirava as calças viu uma marca de queimadura no pé concretamente no tornozelo. — Que diabos, tenho que ir ter com um especialista para me explicar o que pode ter sido isto. Será que foi sonambulismo? Ou outra coisa diferente? — pensou o homem. Depois daquele sonho da segunda-feira uma dor superficial naquela área do pé fazia-se sentir. O homem vestiu os seus jeans e uma camiseta simples, com uma escrita no peito, "James Nungo", depois foi se espelhar no espelho do seu guarda-roupa. Viu que havia uma gota de sangue na sua camiseta, era uma gota muito recente, mas o que significava aquilo? seria a sua mulher a colocar aquelas gotas ali? de certeza que não, pois na mesma manhã perguntou à sua esposa acerca da chávena com vestígio de sangue e felizmente não fora ela. Aquilo lhe fez ponderar seriamente, como foi aquilo possível? Nada de natural fora aquilo, agora o ex médico tinha a certeza absoluta que procuraria talvez um padre para investigar, ou lhe fornecer informação fidedigna, sobre o que estava acontecendo. Trocou de camiseta e se espelhou novamente. As lembranças da segunda-feira lhe vieram a cabeça, principalmente aquela em que uma mão quente lhe agarrou e deixou uma marca de queimadura, uma dor de cabeça seguiu. Saiu de casa juntamente com o Ronaldo. Minutos depois chegaram na oficina. No edifício havia uma placa pendurada lá em cima, com o nome, OFICINA SLAYER, essa era a sua nova profissão. Depois que parou de trabalhar no hospital abriu a sua antiga oficina de carros onde executava o seu trabalho quase todos os dias. 11:30, Janeiro, 08, 2030 - Bairro Madinguini, OFICINA SLAYER — Bem vindo de volta chefe. — Muito obrigado, meus amigos, como está andando o trabalho por aqui? — perguntou Slayer. — Está andando muito bem chefe. — disse um dos homens ali. O homem que respondeu quase perdera a irmã para o ex médico Slayer, ela fizera aborto, e quem executara esse trabalho fora Slayer que já era um especialista naquela área de arrancar as almas das pequenas criaturas dentro do ventre. Os carros estavam sendo concertados segundo cada gravidade da situação. Slayer fez aquele trabalho de tirar as vidas das pequenas criaturas como se estivesse lidando com um carro na oficina, por muitos anos. — Já está melhor a dor de cabeça? — perguntou Ronaldo. — Infelizmente não, por mais que eu tome aquelas substâncias, a dor volta. No momento que tomo a dor desaparece, mas poucos minutos depois ela volta. — Sei quem pode te ajudar a tirar essa dor. — Sério? Quem é o tal médico tão bem equipado que pode me tirar deste sofrimento? — É Tchavangu. — Trabalha em que hospital? — Não trabalha em nenhum hospital, mas tem medicamentos tradicionais capazes de curar qualquer doença. Ele é curandeiro. Os dois homens, Slayer e Ronaldo foram sentar no capô de um carro Toyota. — Qualquer doença? Como assim? — Vamos eu te mostro o lugar ele é meu tio, já curou muita gente incluindo eu que estou aqui a respirar e a conversar contigo, graças a ele. — Não precisa, de certeza que isso vai passar em breve. Apareceu alguém na porta pedindo licença, os contornos da sua sombra delineavam uma mulher, com uma enorme barriga e na mão direita segurava uma sacola contendo algo no interior. — Licença! — ela disse uma vez. — Sim, pode vir até aqui. — disse Ronaldo. — Bom dia, estou a passar deixar esta refeição. — Está bem. Assim vai ao hospital, né? — Sim. — Está bem até logo querida. — Tchau. A mulher foi embora rapidamente, carregando a sua enorme barriga. — Vão casar quando? — Slayer perguntou. — Ainda estamos a pensar nessa possibilidade reunindo os elementos necessários para a execução do evento. — Se o problema for apenas o capital posso te patrocinar meu amigo. — Sério? — Claro meu amigo, não esqueça que eu te considero um irmão mais novo. — Não tenho palavras para agradecer essa intenção. — Não se preocupe em agradecer. O Slayer levantou e a sua marca no pé ficou a mostra e ele percebeu. Em todo tempo que ele olhava naquilo lembrava do sonho da segunda - feira. O ex médico, sentia-se muito preocupado com o que lhe acontecera nas noites anteriores, a parte do pé onde sonhara a ser agarrada ardia cada vez mais em cada dia, ele já tinha a ideia de reservar tempo para fazer o check up geral, até talvez das entranhas da mente para descobrir que tipo de distúrbio lhe perturbava em todas as noites. Joaquim levantou do carro e levou a sua jaqueta, parecia que estava de saída. — Fique cuidando de tudo por aqui agora estou indo ao hospital visitar o nosso padre e o senhor Ngoveni. — O que aconteceu com os dois? — Houve uma coisa que pode ser chamada de acidente religioso. — Então, isso aconteceu durante o exorcismo? — Sim meu amigo, foi isso. Uma dor repentina agrediu a cabeça do Slayer, ele voltou a sentar por sentir aquele impacto. — O que foi chefe? — um dos seus subordinados perguntou, preocupado. — A minha cabeça, está doendo muito. — Vamos juntos, te acompanho. Vai ver o senhor Ngoveni depois de tratar isso. — Não é necessário porque sei que isso vai passar logo, logo. Quando o homem terminava as suas palavras um lamborghini veneno cinzento entrou no estabelecimento. O brilho do carro era uma coisa extravagante. Abriu-se a porta, uma bota preta e com brilho quase ofuscante foi observado a pisar o chão daquele espaço. — Olá, muito boa tarde, tudo bem? — Oh, é o grande Arnaldo, a tanto tampo colega. — Já passa muito tempo. Você desapareceu. — Na verdade parei de trabalhar lá. Os dois, Joaquim Slayer e o recente chegado, se abraçaram, ocorreu um abraço de dois indivíduos que conheciam um ao outro de um tempo distante. Depois ocorreu abraço entre Ronaldo e Arnaldo. — Estou aqui para te pedir pra voltar a exercer a tua função na tua devida área, no hospital. — Meu amigo sinto muito, mas já perdi as habilidades da medicina agora só sei trabalhar com peças de carro. — Tu sabes tão bem como lidar com estas máquinas de igual modo como lida com as pessoas encontradas no hospital. Tu vais preferir essas máquinas do que as vidas humanas? — Eu sei, mas agora não posso mais, pois terminar como no meu último dia de trabalho onde fiz a surgia de uma forma desastrosa e acabei tirando a vida daquela mulher inocente. — Eu creio que foi um acidente, acidentes acontecem. Por favor volta muita gente precisa de ti. 12:30, Janeiro, 08, 2030 — Hospital de Moamba. Os médicos e outros trabalhadores ali circulavam, sendo que cada um se direcionava ao seu local onde existia o seu fito. O sol emitia raios com uma intensidade normal que nem dava a gente habitante daquele lugar a vontade de se direcionar até á praia, ou piscina. No interior do quarto número quarto estavam lá duas pessoas, sendo uma delas paciente e a outra médico. O olhar do paciente apresentava vida e vontade, o que significava que estava melhorando, ou já estava melhor. Os dois conversavam: — Estou melhor doctor nem sei como agradecer. — durante a pronúncia da simples frase se observava nitidamente a humildade que aquela pessoa carregava dentro de si. Ao pé da cama estava lá o senhor médico com o seu estilo muito apreciado, manuseava substâncias químicas. A sua bata era tão branca quanto o giz do professor, e os seus óculos ajustados com qualidade combinavam com a sua cabeça retangular. — Não precisa agradecer nós estamos aqui para ajudar é a nossa missão, salvar vidas. — disse Slayer. — É você Joaquim Slayer? — surpreso o homem perguntou. — Sim sou eu senhor padre, sou eu. Como está se sentindo agora? — Estou me sentindo bem, e o senhor Ngoveni, onde é que ele está? — Está no quarto ao lado e se recuperou, só está a espera de receber alta hoje, não teve nenhuma coisa grave. — E eu tive? — Felizmente também não apresenta nenhuma situação grave — disse Slayer, segurando uma bolsa de insulina — e vai receber alta hoje mesmo. — Oh, que bom eu precisava sair daqui para voltar a casa para dar aquele abraço forte a família. — Quanto a isso não se preocupe senhor Muguadi, tudo foi apenas um choque. — Senhor Slayer!! — chamou uma voz, do lado de fora, nas proximidades do quarto. — Sim? — respondeu Slayer caminhando ao encontro da porta — me desculpe senhor, estou sendo solicitado, volto daqui a pouco tempo, sugiro que descanse um pouco para deixar as substâncias no seu corpo exercerem a sua função devidamente. — Está bem doutor. Muito obrigado, Deus te abençoe meu filho. Slayer abriu a porta e saiu. Lá fora, em frente a pequena recheada farmácia estava o Arnaldo com um bloco de notas na mão. — Hey Arnaldo, ouvi tua voz me chamando o que queres? — Queria te perguntar se podes ir até a sala de cirurgia? — perguntou Arnaldo, tendo o seu olhar centrado no bloco de notas. Joaquim gostaria de dizer sim, mas o seu ego o dizia o contrário, pois algo lhe perturbava, cada dia parecia que estava perdendo o controle da sua mente. Seguiu um silêncio curto que deu espaço para Slayer pensar na palavra "sim" como uma resposta, mas esperava que algo r**m estava por vir. — Sem problemas, chefe. — Disseste chefe? Arnaldo ficou muito admirado quando ouviu aquele título vindo da boca do Slayer, este que nunca o chamava de chefe, e naquela época Arnaldo não gostava de jeito nenhum. — Sim, eu disse chefe, isso te incomoda? — Não, é que tu... — este foi interrompido. — Não te chamava de chefe, eu sei, mas não esqueça que as pessoas mudam, muitas das vezes por conta do ambiente onde estão inseridas. Não havia como negar, pois Arnaldo tinha conhecimento detalhado sobre aquela área, concretamente acerca do desenvolvimento do Homem de um modo holístico, desde o interior até o exterior. — Isso é verdade. A cirurgia começa daqui a 4 horas, é melhor aproveitar o teu intervalo para te preparares para a operação. Slayer estava muito curioso para saber que tipo de cirurgia iria executar, porém achou melhor que fosse como uma espécie de surpresa, ele gostava de desafios. — Está bem, então até logo. — disse Slayer tangendo o ombro do colega com i********e. Hospital De Moamba, Cafe 13:30 Café da tarde e o Céu No espaço quase completamente ao ar livre, duas pessoas se encontravam trocando códigos usando a língua portuguesa. Levantou a xícara de chá com pompa, Slayer era um homem de "estilos", tinha um jeito só dele de se comportar, de olhar, andar, falar e muitas outras coisas. Naquela mesa redonda banhada de uma cor que a esposa amava, vermelho, descansavam ingredientes que acompanhariam a conversa entre ele e aquela mulher deslumbrante que ali se apresentava. Deu um gole açucarado e sentiu o líquido a deslizar pela garganta. O sussurrar do ar era tão afável, fazendo as flores que faziam parte daquela mesa dançar, com uma corografia lenta e objetiva. A mulher por sua vez com os seus olhos castanhos claros por baixo do lindo chapéu vinho, repousou o seu olhar sensual nos olhos castanhos negros do senhor Slayer. Com uma mão tão frágil e linda levantou a sua xícara até a boca sem deixar o olhar se distanciar do alvo. — Boa tarde desconhecido. — disse a voz da mulher com um tom tão sensual que chegou a ser um exagero. Fez descer a xícara num movimento lento, quando este objeco tateou o pano da mesa Slayer se pronunciou. — Boa tarde moça, você é tão parecida com uma pessoa tão importante pra mim. — a sua presente voz parecia tão linda quanto a do passado. Observou-se a sua mão a acariciar a sua barba. — Você acha que vou cair nessa sua conversa tão tola? — Infelizmente sim, pois ainda não te vi abandonando a mesa, mas sim continua aqui conversando comigo. — Boa observação, quem sabe se estou ficando interessada em um palhaço? — Possivelmente. A mulher deslizou a sua mão sobre o chapéu e mordeu o lábio inferior que ostentava a mesma cor que se observava sobre a mesa. — Ha, ha, ha, tu nunca mudas, não é? — Isso é positivo? — perguntou levando um pão integral e depois aplicando geleia. — Hum, deixa-me lá ver bem, acho que sim. É positivo. — Sendo assim, eu acho que não é muito necessário muito da minha parte, pois já caíste na minha teia. — Senhor Aranha, não esqueça que a presa pode escapar da teia num momento que tu menos espera, cuidado com as palavras, nem todas as histórias de amor tem um final feliz. — Oh meu Deus! Isso é endereçado a mim? — Sim senhor. — Vamos parar, pois...- a mão da mulher foi ao encontro a do Slayer, fazendo com que este pausasse a sua fala. Com um olhar tão profundo e sincero, os dois proporcionaram um ao outro, foi um fitar tão demorado e peculiar, o que pode ser chamado de amor. — Te amo Joaquim Karls Slayer. — Também. — Também o quê? — Também te amo, Matilde Slayer. Os dois saíram da mesa, continuando olhando um na face do outro com a paixão misturada com o amor aceso no interior. De repente de um modo agressivo e sexy Slayer agarrou Matilde pela cintura, a primeira gota proveniente dos céus pousou no nariz do homem, já com as faces muito próximas, os lábios de ambos mantiveram contacto e os amigos da primeira gota vieram num movimento frívolo banhando os dois apaixonados. O beijo ocorreu, assemelhando-se ao primeiro beijo, que tiveram no mesmo espaço que se encontravam agora. O vestido longo e preto valorizava as curvas da grande mulher, Matilde. — Este dia não pode passar em branco — disse Slayer. — Pois é. Tenho uma coisa para te dar. — Uma coisa? — Sim. Vamos sentar. Os dois voltaram a mesa parcialmente molhados e sentaram. — Aqui tens. — disse ela entregando um papel que parecia um guarda-napo. — Um Guarda-napo? Uau, que inovação. — zombou Matilde. — Leva isso aqui e deixa de fazer suas piadas. — Okay. — ele recebeu o papel bem debrado. — Pode ler, antes de me perguntar. "Posso abrir." — disse numa voz simulada. Slayer desdobrou o papel e leu. "I AM ON FIRE" Aquele código foi muito fácil de deslindar, pois ele conhecia fidedignamente o significado dele, sempre era por ambos usado em momentos daquele desejo existente em cada casal, ou melhor em cada casal normal. — Não falha esta noite. — após Slayer dizer aquilo o seu celular começou a tocar — desculpa vou ter que atender é muito importante. — Quem é? — É a senhor Euzinha. — Tua mãe? — Sim. Deslizou o dedo no telefone assim atendendo a chamada. — Olá? — Oi meu filho. - a voz estava trêmula e distante. — Mãe? O que aconteceu? — preocupado, Slayer perguntou. Logo Matilde repousou a mão dela na mão de Slayer, assim o dando segurança, pressentia que algo não estava bem.
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