Capítulo 04

1478 Words
Acordei bem mais tarde do que esperava e voltei para o castelo, Harry ficou com os Weasley então eu passaria as festas sozinha. Eu até passaria com Dumbledore, mas ele m*l ficou na escola nesses últimos dias. Fiquei um bom tempo na banheira, afinal de contas, estava sozinha na comunal da sonserina. Passei o dia estudando e quando anoiteceu recebi uma coruja. “Quando estiver pronta, mandarei meu elfo te buscar. — D.M." Me peguei sorrindo após ler o bilhete de Draco, sei que não deveria gostar dele assim, mas algo me chama atenção. Colocou o vestido que parecia ter sido feito para mim, as mangas eram compridas, tinha um decote em “V" que descia até o começo dos meus s***s, ele não era bufante, era simples e descia reto até o chão, era dividido por uma f***a na perna. Coloquei um salto preto e deixei meu cabelo solto, fiz uma leve maquiagem e me olhei ao espelho, estava incrível. — Está muito bonita, senhorita Virgo. — Dou um pulo e me deparo com uma elfa — Me desculpe por assustá-la, meu senhor me mandou buscá-la. — Ah obrigado! Sem problemas, qual o seu nome? — Eu me chamo Nina, podemos ir quando estiver pronta. — É um prazer te conhecer. — A elfa corou e escondeu seu rosto envergonhada — Acha que eu deveria colocar um casaco? — A casa está bem aquecida, menina. — Podemos ir então. — A elfa segurou minha mão e aparatamos, quando abri os olhos estávamos em frente à uma casa grande, caberia três famílias dentro. As janelas eram enormes, com certeza a luz solar iluminava todos os cantos da casa. — Entre menina, meu senhor está te esperando. — Apenas obedeci, tinha algumas pessoas espalhadas pela sala, avistei Lucius de longe e uma mulher ao seu lado, saio dos meus pensamentos com alguém tocando meu ombro. — Você está incrível — sussurrou Fraco, em meu ouvido me fazendo arrepiar. Virei-me e o abracei. — Você também não está nada m*l. — Draco sorriu e ficou olhando o vestido. — Gostou da cor? Eu fiquei em dúvida então escolhi o que achei que gostaria. — Eu amei, obrigado. — Quer beber algo? Quero que conheça alguém. — Draco saiu puxando minha mão, me levando em direção ao seu pai e a mulher ao seu lado — Mãe, essa é Alhena Virgo, minha amiga. — É um prazer conhecê-la, senhora Malfoy. — Estendo minha mão e sorrio, ela continuou com a cara fechada e acenou com a cabeça. — Senhorita Virgo. — Lucius me encarou — Espero que goste da festa. — Obrigado, senhor Malfoy. — Vem, vamos tomar algo. — Pegamos vinho e sentamos no sofá. — Então, o que estão comemorando? Seus pais não parecem gostar de natal. — Estava esperando uma decoração? — Eu gosto das luzes. — É aniversário do meu pai, ele não gosta de comemorar, então usamos a desculpa do natal. — Dei risada. — Está brincando? — Não, quer algo mais quente? — Sabe que eu não costumo beber, não é? — Eu sei. — Sorriu pegando outra bebida — Mas hoje é um dia especial. Draco passou a noite caçoando de todos que estavam em sua casa, após o jantar alguns foram embora e outros chegaram, mas a casa ainda parecia vazia, mesmo estando cheia. — Vamos lá em cima? — Mas e seus pais? — Eles não vão sentir nossa falta. — Pegamos outra bebida e subimos — Seja bem-vinda a minha caverna. — Obrigado, mas de caverna não tem nada. — Seu quarto era todo branco com janelas grandes como toda a casa, tinham cortinas compridas verdes, mesmo sendo grande era aconchegante — Então é aqui que trás suas donzelas em perigo? — Quem? — Deu risada — Você é a primeira garota que trago aqui. — O encaro. — Isso é sério? — Sim. — Draco sentou-se na cama e ficou me olhando — Não quer tirar esses sapatos? Estou sentindo dor só de olhar. — Não são tão desconfortáveis, mas seria bom poder descer do salto. — Demos risada e os tirei. — Melhor? — perguntou. — Sim, melhor eu não beber mais. Estou ficando bêbada. — Fraquinha. — Levantou-se e veio em minha direção — Vamos dançar? — Me chamou aqui apenas para dançarmos? — Me aproximo e estendo minha mão. — Sim. — Segurou minha mão e me puxou para perto. Ficamos dançando sem falarmos nada, ao mesmo tempo em que parecia estranho, era bom estar tão próxima de Malfoy — Você me vê mesmo como irmão ou é o que você gosta de acreditar? — Sim, e não. Não faz isso comigo, não agora. — Draco sorriu e me apertou contra seu corpo. — Não pense que quero te forçar a fazer algo. — Beijou minha testa e me encarou. — Pode me dar um pouco de água? — Me afasto. — Nina! — A elfa apareceu. — Traga um copo de água para Alhena. — Claro, senhor. — Rapidamente ela voltou carregando uma bandeja com uma jarra de água e um copo, que me entregou. — Obrigado. — Sorrio para a elfa. — Pode ir! — Tomei minha água e me sentei na cama — Está tudo bem? — Não sei. — Por que? — Joguei-me para trás e comecei a rir. — Porque eu estou bêbada, vem, deita aqui. — Draco deu risada e deitou-se ao meu lado — Eu gosto da sua cama. — Temos algo em comum então. — Sorriu me olhando. — Temos muito em comum. — Analisei seu rosto por um tempo e seus olhos pareciam penetrar o meu, pareciam saber cada pensamento que passava em minha mente — Você é muito bonito. — Você também é. — Me aproximo ainda mais e passo a mão em seu rosto, que agora estava sério me olhando. Me levanto o suficiente para ficar cara a cara com Draco. — Será que vou me arrepender? — Só vai saber depois que fizer. — Passou sua mão em meus cabelos. Não pensei muito, apenas deixei minhas emoções me levarem, eu estava beijando Draco Malfoy, era um beijo amargo com sabor de vodca, mas era calmo o suficiente para me fazer desejá-lo. — Acho que não vou me arrepender. — Acha? — Sorriu, Draco me virou e deitou-se em cima de mim, continuamos nos beijando, suas mãos percorriam por meu corpo o apertando com força, a cada mordida que ele dava em meus lábios eu o puxava para perto e fazia carinho entre seus cabelos — Se soubesse há quanto tempo eu desejo fazer isso. — Puxou-me para cima de seu colo enquanto sentava na cama e me olhou. — Desde quando? — pergunto curiosa. — Sempre. — Sempre é muito tempo. — Sorrio. — Nem todo tempo do mundo acalmaria o que estou sentindo. A cada brincadeira no salão comunal, parecia uma tortura. Coloco o polegar em seus lábios e Draco sorriu me olhando, volto a beijá-lo, mas dessa vez parecia mais intenso, sua mão puxava meu cabelo e ele descia os beijos por todo meu pescoço e mordia quanto mais descia. Sinto sua mão percorrendo minhas costas e sinto que o vestido ficou folgado, suas mãos alisavam minhas costas nuas e eu conseguia sentir sua i********e contra a minha. — Draco. — Interrompo o beijo e me afasto — É melhor pararmos. — Está tão bom — disse Draco, passando a língua em meu pescoço me fazendo arrepiar. — Não quero fazer algo que possamos nos arrepender quando o álcool diminuir. — Tudo bem. Não temos pressa, não é mesmo? — Sorriu enquanto virava sua taça. — Pode fechar meu vestido? — Levanto-me e fico de costas, sinto seu corpo próximo ao meu e suas mãos passando por minha cintura dentro do vestido. — Adoro como seu corpo consegue falar. — Beijou meu pescoço e fechou o vestido — Sabe o que está faltando? — Me abraçou e ficou nos olhando no espelho que estava em nossa frente. — O que? — Draco colocou a mão em seu bolso e pegou uma pequena caixa preta. — Isso. — Tirou um colar de dentro e passou em volta do meu pescoço. O pingente era uma flor prateada — É uma flor de lótus, ela serve para proteção. — Eu preciso ser protegida? — Sorri me virando em sua frente. — Não, mas jamais me perdoaria se qualquer coisa lhe acontecesse. — Abaixou a cabeça — Queria te dizer que as coisas vão melhorar nessa guerra estúpida, mas não posso. — O abracei, ele me apertava tão forte que tirava meu ar — Você quer descer? — Podemos ficar aqui no seu quarto, se quiser. Ficamos conversando por horas, vez ou outra ele me roubava um beijo. Estava tudo acontecendo tão bem, parecia até um sonho.
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