PRÓLOGO
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PRÓLOGO
O país estava em festa, hoje assumo como rei da Dinamarca, meu pai faleceu a menos de um mês e por mais que todos estejam em festa, eu não estou, perdi meu meu herói e isso me dói até a alma, mas tenho que abri um sorriso falso e saldar todos da varanda do Palácio Amalienborg, na cidade Copenhagen. O Anuncio foi dado no Palácio de Christiansborg, entretanto para continuar com o teatro de homem feliz, estou aqui, na varanda da minha casa, vestido com o uniforme militar com o brasão do país e diversas medalhas, uma coroa na cabeça de marfim, ouro e pedras preciosas, um cetro com o mesmo material, na minha mão esquerda, e uma esfera na minha mão direita no mesmo material, na minha cintura, está a espada real, que foi usada nas coroações e enterros de reis e rainhas da Dinamarca
— Todos saúdem a Sua Majestade, o Rei Claus Asger Ragnhild Bennedsen de Greisen III.— toda a multidão vai a loucura quando o arcebispo termina sua fala.
Primeiro foi minha mãe, depois meu pai, e neste momento, estou sendo obrigado a assumir a um titulo que tanto odeio. Quero que acabe logo isso.
TRÊS ANOS DEPOIS
Bebo meu copo de uísque como se fosse água, observo todos ali presentes, reis, rainhas e príncipes de países da Europa no salão do Palácio, tudo isso é um tédio e sufocante, ficar no mesmo ambiente de pessoas que odiavam a minha mãe, mas como único herdeiro, tive que assumir a coroa. Até gosto do lado onde eu ajudo as pessoas, participo de programas sociais com o povo dinamarquês, mas essas festas, com essas pessoas, não me sinto bem.
— Parece entediado.— murmura meu primo, Axel, o duque de Augustenborg e meu amigo.
— Sabe que assumir a coroa não estava nos meus planos, ao menos não agora, meu pai morreu muito cedo.— murmuro com melancolia.
— Pobre rei Asger, nem chegou aos sessenta e o cancêr o levou, mas amigo, infelizmente essa é a vida de nós nobres, chega um dia que temos que assumir responsabilidades.— essa conversa sempre me deixa deprimido.
— Vou tomar um ar, depois nos falamos.— caminho para fora do salão indo o mais longe possível das pessoas. Quando chego ao corredor onde levar a saída dos fundos do Pálacio, me surpreendo ao ver uma moça sentada no chão e chorando bastante, preocupado me aproximo.
— Senhorita, tudo bem?
— Me deixa sozinha, por favor, quero me afogar na minha vida inútil.— ela vestia um uniforme como as funcionárias que estavam servindo no salão.
— Olha, acho que aqui não é o melhor lugar pra isso, algum dos seus superiores pode ver e demiti-la.— ela ri, ainda sem me olhar.
— Eu já fui demitida, só porque disse que tinha que ir embora mais cedo pra ficar com o meu irmão.
— Mas isso é errado, não houve nenhum m*l em querer ir mais cedo para ficar com algum familiar, vou falar com a sua supervisora.— ela vira seu rosto pra mim, determinada a dar alguma resposta, mas para ao ver quem eu sou.— Sua Majestade, me perdoe....eu...
— Tudo bem, não tem porque se desculpar.— observo seu rosto e fico surpreso com tanta beleza, pele branca como a neve, olhos azuis como o céu, cabelo escuro e longo, lábios carnudos, parece uma boneca.
Ao se levantar do chão, foi inevitável não olhar mais, ela é bem baixa, corpo cuverlineado, diferente dos padrões que a sociedade pinta.
— Eu tenho que ir embora, me desculpe Sua Majestade.— quando ela se vira para sair, percebo algo que me deixa ainda mais surpreso.
Ela tem uma deficiência na perna esquerda.
— Ei, espere.— ela para e me olha.— Acha que está tudo bem? Quer dizer...você está...
— Sou assim desde pequena, Sua Majestade, sou acostumada.— abre um sorriso fraco.
Desde pequena? Mas isso parece ser horrível!
— Eu vou com você até a sua superiora.— ela arregala os olhos.
— Não! Por favor, ela é única pessoa que conheço que me arruma b***s, preciso disso para me sustentar.
Como a vida dessa moça é miserável.
— Poderia trabalhar no Pálacio.— ela arregala os olhos.
— O que?!
— Sempre precisamos de empregados, poderia coloca-la para trabalhar aqui.— porque eu estou fazendo isso? — Qual o seu nome?
— Charlotte.
— Prazer, me chamo Claus, Rei da Dinamarca.