capítulo 113

1093 Words

📓 NARRADO POR BRAGA Dias. Foi isso que me restou. Dias mofando naquele quarto de pensão, ouvindo goteira cair no balde, rato correndo no forro e gente gritando briga de faca na rua. Dias em que cada batida de coração era só lembrança do fracasso. Meus planos foram todos pro ralo. Cada peça que eu movi caiu do tabuleiro. Darlan morto, Souza morto, a favela me cuspindo como se eu fosse pó sem valor. E o pior de tudo: Rey respirando. Aquele filho da p**a, ainda de pé, ainda reinando. Eu olhava pro teto manchado, tragava cigarro atrás de cigarro, e a raiva me corroía como ferrugem. Lívia também vinha na mente, aquela loira que podia ter sido a chave da minha vingança. Eu tentei usar, tentei puxar ela pro meu jogo, mas a v***a fechou a porta na minha cara. Não quis. E Rey ganhou mais uma car

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