capítulo 97 Rey

1174 Words

📓 NARRADO POR REY O sol já tinha rompido a fresta da janela quando percebi que não tinha pregado o olho a noite inteira. A loira tava deitada no meu peito, respiração calma, o corpo encaixado no meu como se sempre tivesse sido o lugar dela. A cada suspiro dela, eu lembrava do moleque chutando, lembrava da p***a da promessa que fiz sem nem planejar. Minha mão ainda tava pousada na barriga dela. Pesada, firme, como se pudesse segurar o mundo de fora pra não chegar no que tava crescendo ali dentro. O morro podia ruir, a polícia podia invadir, o inferno podia abrir as portas mas ali, naquela p***a de momento, nada atravessava. Estiquei a mão pro criado-mudo, peguei o maço de Marlboro. Era vício, era costume. O cigarro entre os dedos parecia mais natural que respirar. Só que a voz dela ecoou

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