Capítulo I

1903 Words
Três anos depois... O Mundo dos humanos estava um caos. A lua desapareceu. O sol perdeu seu brilho. Tsunamis e terremotos aconteciam frequentemente. As pessoas roubavam, matavam e tratavam umas as outras como animais. ~♡~♡~♡~♡~ - ISSO É UM ABSURDO! A HUMANIDADE ESTÁ UM CAOS E NÓS AQUI, SENTADOS SEM FAZER NADA. - diz o deus do mar com fúria escorrendo dos olhos. - Calma Nodies, ficar... cof... cof... descontrolado não vai resolver nada. - diz o deus do ódio visivelmente cansado. - Parece que sua hora chegou Sedi. - diz o deus da justiça. O deus do sol faz um sinal com a mão chamando um espírito. - Leve-o para o aposento. - Sesi vai para seu aposento com a ajuda do espírito. - O mundo está um caos e o tempo do Sedi chega ao fim. Se o nosso tempo também terminar aí sim tido estará perdido. - Nodies esfrega o rosto com frustração. - Não é hora de reclamar Nodies. Devia estar pensando em uma solução. - diz o deus da terra. - Não parece que você está tendo muito sucesso com isso. - Mas estou tentando, diferente de você que só sabe reclamar. Vidas estão sendo perdidas! - Eles só são meros mortais, não entendo como um simples erro pode causar tamanha destruição. - Não parece que tem muitas coisas que você consiga entender. - diz com sarcasmo o deus da terra. - CHEGA! - brada com fúria o deus do sol. - Realmente, não estamos em uma situação boa, mas parece que o caos está afetando nos também. - diz o deus da justiça calmamente. - Deviam poupar suas energias para tentar manter o controle. - diz o deus do sol. - Como se já não estivéssemos tentando. Não consigo evitar os tsunamis e nem o sol você consegue manter aceso. - diz Nodies. - O que mais me pergunto, é como isso pode acontecer... - diz o deus da terra pensativo. - De acordo com as escritas antigas, a ligação de um espírito com o mundo mortal é mais forte do que a de um deus, já que eles nasceram, viveram e morreram lá, e o relacionamento de um deus com um espírito causa esse desequilíbrio. - explica o deus da justiça. - Mesmo se o deus aceitar esse espírito? - pergunta Nodies. - Sim. - Mas por que isso também nos afetou? - pergunta o deus da terra. - Porque, como isso tem haver com os poderes divinos acaba nos afetando. - explica o deus da justiça. - Devíamos ter deixado claro as regras. - diz o deus do sol. - Não era nossa responsabilidade. - Nodies desdenha. - Como deuses, sim, era. E esse e o resultado do nosso descuidado. - diz o deus da justiça. - Sabe Zeen, as vezes você é tão sensato que me irrita. - lamenta Nodies. - Como o novo deus reagirá a tudo isso? - pergunta pensativo o deus da lua. - Temos coisas mais importantes para nos preocupar agora. - diz Nodies. - Não acho, o novo deus pode nos ajudar a achar uma solução. - diz o deus da lua. - Sedi não escolheria alguém que causaria mais problemas num momento como esse. - diz o deus da terra. - Não devia confiar tanto nisso, viu o que aconteceu com a escolha de Afrodite. - diz Nodies. O deus do sol bate forte na mesa causando um grande barulho. - NÃO OUSE PRONUNCIAR O NOME DELA NESSA SITUAÇÃO! ELA NÃO TEVE CULPA DE NADA! - O deus do sol brada furioso. - Não teria tanta certeza, uma parte da culpa ela tem sim. - Nodies debocha. - Ela não tem nada haver com isso, não ouse manchar a memória dela com tamanha insinuação! - exclama o deus do sol nervoso. - Não estou insinuando nada, estou sendo bem claro para ver se consegue me entender. O deus do sol com raiva atira sua a**a em direção ao deus do mar no mesmo momento em que Nodies lança seu tridente. - PAREM! - O deus da justiça intervém. Antes que as pudessem atingir os alvos o deus da lua as impede e as devolve para seus respectivos portadores. - Isso não é hora de brigar. Devemos permanecer unidos. - Essa situação já está me irritando. Por que devemos salvar esses humanos? Muitos deles duvidam e blasfema nossa existência. - diz Nodies. - Porque se não vamos passar o resto de nossas vidas aqui. Não diz claramente nas escritas antigas mas tem a possibilidade de nós voltarmos a ser humanos, mas não iríamos morre. - explica o deus da justiça. - E teríamos que viver naquela bagunça? - pergunta Nodies incrédulo. - Sim. - Isso é um absurdo! - exclama Nodies. - Tem certeza que isso acontecerá? - pergunta o deus da terra. - Como disse, as escritas não foram claras. É uma possibilidade. - Então teremos que salva-los. - lamenta Nodies. - Mas como? - pergunta o deus da terra. - Isso as escritas antigas não explicam. Teremos que descobrir por nós mesmos. - diz o deus da justiça. - Mas... quanto tempo temos? - Não sei. - responde o deus da justiça. - Então temos que achar uma solução o mais rápido possível, e o pior e que nem sabemos por onde começar. - diz Nodies. Um jovem de cabelos negros e olhos azuis entra no salão onde os deuses estavam reunidos. - Quem é você? - pergunta Nodies. - E você ainda pergunta? Só pode ser quem Sedi escolheu. - O deus da terra diz animado. - Então, em meio a tanta bagunça ele conseguiu encontrar alguém que não foi afetado pelo caos. - afirma o deus da justiça. - Só espero que não nos atrapalhe. - murmura Nodies. - Silêncio! - brada o deus do sol. O jovem observa atentamente cada um dos deuses. Alguns momentos antes... No meio da bagunça, entre pessoas que ficaram loucas, que se transformaram em canibais e psicopatas, existia um jovem que arduamente conseguia manter a sanidade e não agir como um louco ou um animal. Esse jovem observava a situação com desprezo e pensava: "- Como tudo acabou assim assim? Nem parecem pessoas." Ele olhava atentamente, como se estivesse em um filme, até que um g***o chegou até ele. Ao perceber a presença tenta sair andando mas é impedido. - Onde pen... - antes que ele pudesse terminar de falar, o jovem torce o braço do homem e o joga no chão então sai correndo. - PEGUEM ELE! - O homem grita com raiva. Mas quando começaram a perseguir o jovem, ele desaparece. Eles ficavam se olhando tentando entender o que havia acontecido. ~♡~♡~♡~♡~ O jovem percebe que está em um grande e elegante quarto branco e dourado. Ao observar o local, vê um homem velho deitado em uma cam então se aproxima ao chegar perto o homem estende a mão e o jovem deposita a dele sobre a do velho, ainda o observando com cautela. Então o velho lhe entrega duas armas, que pareciam de um modelo antigo e ele as segura elas começam a brilhar mudando para um modelo mais novo, e fica o encarando até que o velho começa a brilhar e aos poucos desaparece. O jovem vê que não tem mais ninguém no quarto e tenta sair mas não consegue. Então tenta atirar no trinco da maçaneta mas é impedido por um lobo que pula em cima dele. - O que foi? Ei não posso sair é isso? - pergunta o jovem olhando para o lobo. - Olá, eu me chamo Lack e sou seu espírito guia. - diz o lobo. O jovem o observa atentamente. - Sua vez de se apresentar. - diz Lack. - Meu nome é Kuro. - Prazer em conhecê-lo, senhor Kuro. - Será que agora pode sair de cima de mim? - Ah! Claro. Desculpe-me senhor Kuro. - diz se sentando ao lado de Kuro. - Agora, você pode me explicar por que eu estou aqui? - Você parece bem calmo. Não está surpreso ou assustado? - pergunta confuso. - Não. Comparando a situação em que eu estava isso aqui parece o céu. - diz risonho. - Você é estranho. - Lack faz uma careta. - Pode começar a falar. - Certo. Você é o novo deus do ódio, foi escolhido pelo seu antecessor que, como viu, chegou ao limite de seu tempo. - Mas deuses não são imortais? - Eles são, digamos que é tipo a aposentadoria do seu mundo. - E isso? - pergunta mostrando as armas. - São as suas armas divinas. Elas completam seus poderes como deus, por isso você as recebe assim que é escolhido. - Então sem elas eu não sou um deus? - Sim, você é. Mas a a**a te deixe mais forte. - E são quantos deuses? Ou sou só eu? - Não. São sete deuses. O deus da terra, o deus do sol, o deus do mar, o deus da justiça, o deus da lua, a deusa do amor e o deus do ódio. No caso, você. - E onde eles estão? - No salão principal. Tentando achar uma solução para resolver o caos. - Então, em TRÊS ANOS eles não conseguiram achar uma solução? - É meio complicado. - E qual é o motivo disso tudo ter acontecido? - Shiro, a deusa do amor, infrigil uma lei. - Só por isso? - Sim. - Sinceramente, esses deuses não se importam com o que acontece fora daqui? - Você é um deles agora. - Mas não causare i a quase destruição do mundo por causa de um lei ou por falta de um solução. Tem algum lugar onde posso pesquisar sobre isso? - Tem a biblioteca. - Me leve até lá. - Mas eu deveria levá-lo até os outros deuses. - Você não é meu espírito guia? Então! Seu dever é me guiar. Agora, me leve até a biblioteca. - Sim, senhor. - Lack faz a porta se abrir. - Por que eu não consegui abri-la antes? - Por que primeiro você tinha que receber as instruções do seu espírito guia. - Entendi. Lack leva Kuro até uma grande biblioteca. Quase que sem fim. - Nossa! É enorme. - Sim. Temos quase todo tipo de informação possível aqui. - Se aqui tem quase todo tipo de informação possível, por que não acharam a solução ainda? - Porque a solução que precisamos para acabar com o caos na terra não foi escrita. Já olhamos em todos os livros. - Entendo. Pegue todos os livros sobre as leis celestiais. Lack pega três grandes livros e põe em cima da mesa onde Kuro está sentado. - Agora, pegue todos os livros que falam sobre esses acontecimentos, sobre a lei que foi quebrada e maneiras de por um fim no caos. - diz em um fôlego só enquanto começa a ler os três primeiros livros. - Pretende ler tudo?! - Sim. - disse simples concentrado na leitura. - levará no mínimo três dias para ler tudo! Não adiantará de nada ler tudo isso! - Kuro olha seriamente para Lack. - Faça o que eu disse. Agora! - Lack se assusta com o tom rígido de Kuro e sai rapidamente em busca dos livros. Após terminar de ler o primeiro passa para o próximo e assim por diante. Um tempo depois ele termina de ler o último. - Você leu tudo isso em tão pouco tempo. Como isso é possível?! - Não é complicado. - E você se lembra de alguma coisa? - Eu lembro de tudo. - Como? - pergunta Lack curioso. - Digamos que eu tenha uma boa memória. Agora, me leve até onde os outros deuses estão reunidos. - Certo. Lack leva Kuro até o salão principal e ele entra calmamente enquanto os deuses estão discutindo. - SILÊNCIO! - brada o deus do sol quando percebe a presença do rapaz. - Agora que estão todos em silêncio poderei falar. - Quanta ousadia! - diz o deus da terra. - Nem parece que se tornou um deus a poucos minutos. - diz Nodies. - Deixem ele falar. - pede o deus da justiça. - E o que ele teria para dizer num momento como esse? - Nodies deixa claro o seu desinteresse. - Achei uma forma de acabar com o caos. - Kuro diz calmo. Todos ficam em silêncio com o que o rapaz diz.
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