Capítulo II

2295 Words
- hahahahahahahaha... - Nodies e Thart riem. - Francamente.- diz Lian num suspiro. - Não é hora para graça. - diz Apolo. - Certo, certo. - Nodies diz risonho. - Peço desculpas. - Thart pedi percebendo sua inconveniência. - Agora, vamos. Dêem a ele a chance de falar. - Zeen diz calmo. - Desculpa, mas vocês acham mesmo que ele tem uma solução? Sinceramente, estamos a anos procurando uma solução e ele - aponta para rapaz - Consegue uma maneira de acabar com isso no pouco tempo que está aqui? Vocês estão acreditando nisso mesmo? - pergunta Nodies incrédulo mas ninguém diz nada. - Parece que não. - diz em tom de superioridade. - Que tal se recomeçarmos nos apresentando? Meu nome é Zeen. Sou o deus da justiça, seja bem vindo. O jovem acena de forma contida. - Eu sou Apolo, o deus do sol. - Lian, deus da lua. - Thart, deus da terra. - E eu, Nodies, deus do mar. E então? Quem é você? - Meu nome é Kuro. Está faltando alguém aqui. - Todos os deuses estão aqui. - diz Zeen. - Me disseram que são sete deuses, onde está a deusa do amor? - pergunta Kuro. Os mais velhos olham uns para os outros. - Você já deve saber o que ela fez, não? - pergunta Nodies. - Sim, mas por que ela não está aqui para ajudar a resolver essa situação? - Por que? - ironiza Nodies. - Além de ter causado tudo isso, aquela covarde saiu correndo na primeira oportunidade. - E vocês deixaram ela renunciar dessa forma? - Queria eu que fosse simples assim. Não é só desistir, mas a deusa problema sumiu assim que o caos começou, deixando tudo para nós resolvermos. - diz Nodies indignado. - Ela com certeza cometeu um grave erro. - Kuro diz pensativo. Nodies olha para ele como se tivesse entendido algo por trás das palavras de Kuro. - Certamente, caso contrário não estaríamos nessa situação. - diz Zeen. - E onde ela está agora? - Não sabemos. - responde Thart. - Não a procuraram? - Ela nos deu problemas demais, se ela saiu quer dizer que não vai ajudar. - diz Nodies. - É dever e obrigação dela ajudar. - Concordo, se ela cometeu o erro devia aguentar as consequências, sair como se não fosse culpada foi um ato indigno de um deus. - diz Thart. - E ainda fomos bondosos por não incomodar ela. - diz Nodies. - Chama isso de bondade? Vocês deveriam ter feito ela ajudar! - Ter f*****o ela só deixariam as coisas mais agitadas, já que nem encontramos um jeito de acabar com o caos. - diz Zeen. - Se ela estivesse aqui vocês teriam mais alguém pensando numa forma de tudo se resolver. - Como pode ter certeza disso? Seria mais fácil ela atrapalhar do que ajudar. - diz Nodies. - Mais ajuda do que você ela daria-Nodies estava prestes a pegar sua a**a quando Apolo interrompeu. - Você disse que achou um jeito de acabar com o caos. É verdade? - Ainda pensando nisso Apolo? Ele só quer aparecer. - Silêncio Nodies, deixe ele falar. - diz Thart. - Por favor nos diga, e peço que fale como encontrou essa informação. - diz Zeen. - Bem, assim que meu espírito guia me contou toda a situação, fui até a biblioteca e li os livros das leis e as escritas antigas. - Brilhante ideia! - Nodies diz irônico. - Também já fizemos isso, e não encontramos nada. - Porque vocês não procuram direito. Nodies não diz nada mas está mais vermelho que um pimentão. - Prossiga. - diz Zeen. -Assim que terminei de ler tudo nada de específico sobre como acabar com o caos. - Hum... - Nodies murmura dando um sorriso vitorioso. - Mas eu encontrei uma lenda que se assemelha a situação de agora. - E você quer que nos acreditamos numa história inventada. - diz Nodies num tom de desinteresse. - Pelo menos tenho alguma pista para resolver as coisas,diferente de alguém que só reclama e despreza as ideias que pode acabar com o caos. - diz Kuro num tom de raiva. - Se eu der uma forma de resolver vai ser certo e real, não me baseando em um historinha de ninar. Kuro fica com muita raiva mas consegue se conter. - Por favor, nos conte sobre essa lenda. - pede Zeen. - "É a história de um deus que trouxe muito sofrimento ao povo da terra. Esse deus reinou por muito tempo e todos o temiam, por seu poder inigualável. Mas um dia, sete pessoas estavam dispostas a enfrentar o deus tirano. O deus achou graça e disse que pela coragem que eles tiveram por desafia-lo ele iria lutar com os sete e assim se iniciou a batalha. No final, as pessoas estavam cansadas e quando o deus estava prestes a dar o golpe que colocaria um fim na batalha, armas caíram do do céu, dando a essas pessoas incríveis poderes, e então antes que o deus pudesse dar o último golpe as sete pessoas uniram seus poderes e derrotaram-no pondo um fim em seu reinado decadente" Todos encaram Kuro por um instante. - É isso? - pergunta Nodies insatisfeito. - Falou tanto para nada. - Tenho que concordar. - diz Thart - Nunca tinha visto essa lenda. - diz Zeen pensativo. - Parecia ser um livro muito antigo. - Essa história não tem nada haver com o que está acontecendo aqui. - diz Nodies. - Em ambos os mundos, os mortais estavam na pior situação. - diz Lian. - O que? - Nodies diz confuso. - Essa é a r*****o entre a história e a nossa situação. - diz Lian. - Vejo que alguém aqui entende o que eu digo. - Tá mais iai? É só isso? Essa enrolação toda e não não veio a solução. - diz Nodies impaciente. - Talvez por que o interrompe a cada minuto?! - Thart pergunta irônico. - Se ele dissesse algo que eu achasse relevante eu não interromperia. - Nem sempre o que você acha relevante é a coisa certa. - Nesse caso eu acho que é. - Chega vocês dois! - Apolo interrompe irritado. - Aonde quer chegar? - Pois bem. Depois de descobrir essa lenda continuei a ler então o livro citou um poder imensurável, que é capaz até de acabar com o caos. - Agora você falou algo relevante. - Nodies diz interessado. - E que poder é esse? - pergunta Thart curioso. - A junção dos poderes dos sete deuses. - Você está falando sério? - pergunta Thart sem esperanças. - Essa é a sua grande solução? - pergunta Nodies com seu sorriso irônico. - Creio que já percebeu que estamos numa situação que impede seu plano de ser, no mínimo, viável. - lamenta Zeen. - Claro, não esperava que esse plano fosse muita coisa. Vocês não deviam ter tido tantas esperanças. - Nodies você está começando a me irritar. - diz Thart num tom sério. - Desculpe por estar certo. - Nodies imita a voz de Zeen. - Não vejo obstáculo algum para que meu plano não possa dar certo. - Kuro diz calmamente. - Pois eu digo. Já que você parece ser r**m em matemática. - Nodies diz sarcástico. - Estamos em seis. E de acordo com a sua história, precisamos dos sete deuses. - É que eu fiquei distraído com o fato de você saber o que é matemática. - diz Kuro com a mão formigando para pegar sua a**a e atirar em Nodies. - É só buscarmos ela. - Então, além de nós fazer perder tempo te ouvindo, ainda quer nos fazer perder mais tempo ainda com uma desertora? - Tenho que concordar com Nodies. Não sabemos quanto tempo ainda temos para concertar tudo. - diz Thart preocupado. - Não é perda de tempo. É só traze-lá, juntar os poderes e pronto. - Tem certeza que vai ser assim? Não tem provas que isso vaidar certo. - Zeen diz indeciso. - Sim. Tenho certeza. - Não devia garantir algo que nunca tentou. - diz Nodies num tom de superioridade. - Digo o mesmo para você. - diz Kuro muito irritado. - Ela poderá fazer isso como a forma de pedir desculpas, ela deve estar sentindo um grande peso na consciência pelo que fez. - E como sabe disso? - Ela é uma deusa, vocês não escolheriam alguém que não tenha nem um pouco de preocupação com a humanidade né? - Parece que alguém foi a primeira. - diz Nodies olhando para Apolo. - Não comece. - Apolo diz entre dentes. - E será a última. Ela vira ajudar. - Kuro diz com firmeza. Todos se entre olham. - Sinto muito mas não iremos ajudar. É arriscado demais. - lamenta Zeen. - Então irei sozinho. - Acho que essa sim foi a melhor ideia que você teve. - Nodies diz animado. - Também acho, já que a ignorância por aqui parece não ter limites. - O que está insinuando? - Nodies pergunta sério. - Não estou insinuando nada, se e que me entende. - Kuro diz dando um sorrisinho de lado. Nodies pega seu tridente para lançar em Kuro mas impedido por Zeen. - Certo não iremos te impedir, pode fazer o que quiser, só peço que nos respeite. - Zeen diz. - E estou respeitando, mas não posso faltar com a verdade que está na minha frente. Diz Kuro saindo do salão. - Como foi senhor? - pergunta Lack o seguindo. - Não acreditaram em mim. - E o que o senhor vai fazer? - Vou atrás da deusa do amor. - Nossa... essa é a solução que você encontrou? - Sim. Sabe onde ela está? - Não. - Sabe onde ela pode estar? - Não. - Kuro suspira. - Tem algum mapa que eu possa usar? - Sim. Na biblioteca. - E onde posso pegar suprimentos para viajem? - Na cozinha. Outras coisas que possa precisar você pode encontrar em seu quarto. Lack e Kuro vão a biblioteca e a cozinha e depois ao quarto de Kuro. - já tem roupa pra mim? - Tudo se adapta com a chegada do novo deus. - Isso é bem conveniente. Kuro pega uma jaqueta e uma mochila com tudo que precisa, depois vai a cozinha pegar suprimentos em seguida vai em direção a saída. - Sabe onde a deusa do amor iria para se esconder? - Talvez Cachoeira de safira, o castelo de cristal ou a floresta de esmeralda - Lack diz aponta para o mapa - Porque são os lugares mais "românticos" que existem na terra. - Entendo - diz observando o mapa - Vamos para floresta então. - Boa escolha. Kuro e Lack saem do Palácio e seguem em direção a floresta. No meio da estrada havia uma bifurcação com caminhos iguais. - Vamos para direita. A floresta de esmeralda fica por aqui. - diz Lack caminhando. - Vamos para a esquerda. - Kuro diz indo para o lado oposto. - Mas esse é o caminho errado. - Por que diz isso? Pelo mapa esse é o caminho certo - Então o mapa está errado. Este caminho leva a floresta morta. - Então é exatamente para lá que vamos. - diz andando. - Por quê? - É muito óbvio. Se ela quer mesmo ficar sozinha, iria para um lugar que ninguém vai. - Mas... A floresta morta? Por quê lá? - É o lugar que parece ser abandonado. - Ela não teria o que comer lá. - Já foi lá? - Não. - Então, mesmo se não tiver ela deve ter dado um jeito. - Entendi. Os dois vão seguindo a estrada, até que tudo começa ficar escuro. As árvores começam a aparecer e aos poucos eles entram na floresta. No caminho Kuro começa a comer uma maçã e os animais da flores olham para ele, mas não atacam. Só ficam observando. - Eles não vai atacar? - Não. eles são impedidos de atacarem deuses. - Por que? - Os poderes dos deuses são fortes demais. - Então não importa o que eu faça, eles não vao atacar? - Isso. Kuro mira uma das armas em um urso e atira no chão assustando, não somente o urso mas, todos animais que estavam por perto. - Interessante. Ele continuam a caminhar, se aprofundando cada vez mais na floresta. Enquanto isso no palácio celestial... - Parece que Sedi escolheu um inútil. - Nodies, já chega. - Thart diz cansado - Ele deve estar confuso. Acabou de chegar. Não entende como as coisas são. - diz Apolo - Mesmo assim, foi impressionante a maneira que ele reagiu, e até descobriu uma possibilidade que nos não tínhamos achado. - diz Zeen - Está dando razão para ele? - pergunta Nodies. - De certa forma o plano dele não foi r**m, só não foi possível. - defende Zeen. - Você ainda tem esperança que o plano dele possa dar certo né? Se é assim por que não ajudou ele? - indaga Nodies. - Não é algo que possa acontecer facilmente. Graças a deusa do amor. E o plano dele não parecia muito seguro. - diz Zeen. - Mas não era de todo r**m. - apoia Thart. - Mas é possível que ele tenha aprendido isso tudo somente nesse pouco tempo? Uma coisa é gravar uma história, mas ele disse que leu todas as escritas antigas. - Viu, cada vez mais motivos para não darmos ouvidos a ele. - Por que te incomoda tanto acreditar nele? - pergunta Thart. - Ele só não me pareceu muito confiável, só isso. - Depois de Shiro, você tem ficado com um pé para trás com estranhos. - só estou prevenindo que as coisas fiquem pior. - Desprezar ele não vai adiantar de nada. - Eu sei, mas isso só mostra o quão determinado ele é. Mesmo eu falando daquela forma, sabendo que não teria apoio e estando num local desconhecido, resolveu ir atrás daquilo que acredita, mesmo sendo uma burrice. - Se não fosse por esse último comentário, você teria falado uma coisa sensata após tanto tempo. - Não descarte tudo o que eu disse. - Mas tem algo estranho. Sinto que tem algo sombrio por trás do caos. - diz Lian. - Concordo. Não disse antes por que pensei que era impressão minha. - Apolo diz. - Agora que falaram também estou sentindo - Nodies diz. Os deuses decidiram se recolher, pois estavam cansados daquela discussão que parecia sem fim e precisavam pensar logo em uma solução. Na floresta... - Senhor está tarde, não é melhor parar e descansar? - Não é necessário, já devemos estar chegando. - Como sabe? - Não sei. - diz simples. -Pelo menos sabe onde estamos indo? - Nem faço ideia. Passando por mais algumas árvores eles dessem um pequeno morro. - Sinceramente, não acho que a deusa não estaria num lugar assim, é tão complicado passar. Lack se distrai com a fala de Kuro e tropeça em uma pedra fazendo os dois rolar até o final do morro. - Desculpa. - Sai de cima de mim. Lack pula rapidamente para o lado e se senta. Quando Kuro se levante vê uma cabana velha mas que parecia bem conservada. - Chegamos...
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