Capítulo 5

1416 Words
1 semana depois... Em algum lugar... — e então?. - pergunta enquanto olha alguns papéis. — ah, nada novo. - dou de ombros e me jogo no sofá. — e a garota?. - levanta o rosto para me encarar. — o que tem ela?. - pergunto. Ele bate a mão na mesa me fazendo o olhar. — pare de perder tempo, você sabe o que irá acontecer se não resolvermos isso. - fala sério. — não enche velho. - me levanto. — e chama alguém para arrumar essa mesa aí. - aponto para a rachadura na mesa e saio de sua sala. ... Pov's Ana... — esses livros estão cobertos de poeira. - retiro os livros da prateleira e limpo o pó. — quase ninguém vem mais a biblioteca. - suspiro enquanto os reorganizo. — isso é culpa da internet. - a bibliotecária fala me assustando e fazendo a olhar. — ah!, Senhora Whinsson, a senhora me assustou. - coloco a mão no coração e controlo minha respiração. — desculpe-me querida, não era minha intenção. - ela sorri gentil enquanto me entrega outro livro. — tudo bem. - continuo a arrumar. — mas a senhora tem razão, quer dizer, em certa parte. — depois que a internet chegou, ninguém se preocupa em abrir um livro sequer. - ela suspira triste. — esses pobrezinhos ficam sozinhos e pegando poeira aqui. - ela acaricia a lombada de alguns livros parecendo nostálgica. — mas eu sempre venho aqui. - dou um sorriso amigável. — ainda mais agora. — pois é. - ela sorri. — mas vamos, agora já é a hora do almoço. - desço da escada e toco em seu ombro. — pode ir minha querida, eu sempre almoço na recepção. — nada disso, a senhora vai vir comigo. - seguro seu braço. — minha querida, isso não é necessário, almoçar com uma velha senhora igual a mim deve ser vergonhoso para uma jovem. - ela solta seu braco de minhas mãos. - vá almoçar com seus amigos. - ela sorri. — pois bem, se a senhora não vai, então eu fico aqui também. - falo firme. — não é nesces- — vou buscar nosso almoço, já volto. - a interrompo antes dela terminar de falar. — um almoço simples não é?. Ela concorda. — ok, já volto. ... Duas semanas de passaram e nada de novo aconteceu, eu estou trabalhando como ajudante de bibliotecária e a Júlia está trabalhando aqui na lanchonete da família do Jerry. — aqui, seu pedido. - ela coloca o prato com meu sanduíche em cima da mesa. — isso mesmo me sirva com um sorriso no rosto. - falo. Júlia me dá o dedo do meio e volta para o balcão. Pego meu celular e mando uma mensagem para minha mãe, a lembrando que essa noite vou dormir na casa da Júlia. Ouço o sino em cima da porta tocar, avisando que um cliente acabou de entrar, e quando olho em direção a porta perco o apetite. ( p*****a e suas amigas.. haa... ). Reviro os olhos e coloco meus fones tentando não prestar atenção nela e suas amigas, mas para o meu azar parecia ter um outdoor em cima da minha cabeça, pois segundos depois de entrar ela olhou em minha direção. — meninas não vamos poder comer mais aqui. - ela fala enquanto de aproxima da minha mesa. — porque amiga?. - sua colega ri e entra em sua brincadeira. — porque acabei de ver um inseto asqueroso. - ela fala e suas amigas começam a rir. Ela gosta de atenção, e para conseguir isso, eu sou o alvo fácil dela. Mas eu não sou mais a garotinha de nove anos que era intimidada por ela e suas amigas, não mais. — então você deveria se olhar menos no espelho querida. - sorri e a encarei. Algumas pessoas ao nosso redor riam e outras apenas não de importavam. — você continua a mesma ratinha assustada, não adianta fingir ser forte. - ela se aproxima. — eu te disse, vou te infernizar para sempre. - ela sorri. Me levanto abruptamente fazendo com que ela desse um passo para trás. Bati minha mão no copo de suco em cima da mesa fazendo-o virar e derramar o líquido todo em seus pernas. — mas que droga!. - ela gritou e me encarou irritada. — SUA- — vê se cresce e amadurece Elena, o ensino médio já acabou, então vai cuidar da sua vida e vê se me erra. - dou o dedo do meio para ela e sigo até o balcão. — lacrou muito em gata. - Jerry sorri e fazemos um High five. — pisou lindamente naquela barata. - Júlia fala e sorri orgulhosa. — e se você não fizesse, acidentalmente eu derramaria café quente na cara dela. Eu e Jerry a encaramos. — eu disse "acidentalmente" beleza?. Nós três sorrimos, eu pago minha conta e vou para minha casa. ... — QUE p***a!!. - Júlia grita ao se assustar com o filme. Eu e seu irmão rimos de sua reação e ela nos encara irritada. — se acalma amiga. - tento a tranquilizar mas ela continua irritada. — quem deixou voces colocarem essa merda mesmo?. - ela cruza os braços e nos olha. — você. - Will fala e ri. — você disse "escolham qualquer coisa mesmo". - fala imitando a voz de sua irmã. — quando eu disse isso?. - ele pergunta de novo. — meia hora atrás, quando estávamos fazendo brownies. - falo. — não lembro, e se eu não lembro não aconteceu. - ela pega o controle e tira do filme. — vamos ver outro. - ela passa pela lista de filmes decidindo qual colocar. — você é muito medrosa. - Will fala e ri. — medrosa meu r**o, e cala boca pirralho. - ela continua sua procura. — não sou pirralho coisa alguma, e você é medrosa sim. - Will fala. — cala boca e me deixa procurar. - ela dá o dedo do meio para ele. — enfia isso você sabe onde e sai girando. - ele a olha. Então nós três caímos na risada. — da onde você tirou isso?. - pergunto em meio as risadas. — na escola, uma colega que falou. - ele fala e ri novamente. — que criativo. - ela ri e pega o controle de novo. — cadê nossa pizza?. - pergunto olhando a hora. — o cara deve estar montando a pizzaria ainda. - Júlia fala. — aqueles motoboys são lentos demais. - Will suspira e senta ao meu lado. — não culpe eles, imagina quantas entregas eles fazem por noite?. - falo. Will pega o celular e o vira para mim, então vejo que a localização do motoboy está parada. — está assim faz vinte minutos. - ele olha para seu celular. — esse cara deve ter parado para cagar no meio do mato, não é possível. Eu dou risada. — achei!, Esse deve ser bom. - Júlia coloca o filme para começar. — ou esse motoboy deve ter sido assassinado enquanto estava no meio do caminho, a noite aquela rua é sinistra pra cassete. - ela se senta ao nosso lado. Ficamos em silêncio por alguns segundos. — credo. - digo. — não dá para pensar positivo e só pensar que ele está "cagando no meio do mato"?. — ou isso. - ela dá de ombros. ( Julia consegue ser assustadora as vezes,... ). Fiquei pensando no que ela disse por alguns minutos, e de repente ouço uma batida na porta. — deve ser ele. - falo. — até que fim. - Will fala. — mas a pizza deve estar uma porcaria agora. - diz irritado. — deixa que eu vou lá. - me levanto. Quando abro a porta Will fala. — a localização do motoboy ainda está no mesmo lugar. - ele olha para a tela do celular. Quando me viro para a porta alguém avança em cima de mim... _•_•_•_•_•_•_•_•_•_•_•_•_•_•_•_•_•_•_•_ Eita eita, e já voltamos como?, Naquele pique hein kkk Desculpa a demora meus lovers, mas o meu problema só se resolveu por agora, e consegui meu celular de volta. Então voltarei a postar :)). E... O que vai acontecer no próximo capítulo com a nossa Ana?....
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