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Lutando por Amor

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intro-logo
Blurb

Este é um livro que vai fazer você chorar, gritar e viver a vida dos personagens com eles. Ela é uma garota quieta que adora estudar e vai com confiança em direção ao seu objetivo, e ele é um mulherengo que não tem problema em derrubar uma garota com apenas um olhar. E se um cara mau e uma boa garota se juntarem? Dizem que os opostos se atraem.

Como tudo começou e quais provações eles devem passar para ficarem juntos? Sofia será capaz de mudar Gabriel para melhor? Eles vão conseguir ficar juntos se tentarem separá-los?

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capitulo 1
30 de agosto de 2014 Dizer adeus à vovó acabou sendo muito mais difícil do que eu imaginava. Nunca tive que deixá-la sozinha, exceto pelos dois dias que passei na internação. Então fiquei animada com a próxima viagem. Eu nunca tinha saído da nossa pequena cidade, então fiquei encantada em absorver novas sensações, mas agora um nó surgiu na minha garganta e, por mais que eu tente me recompor, não consigo conter as lágrimas. Remorso misturado com preocupações nublou a minha mente. Parece que mais um segundo e vou desistir do meu sonho, mas a vovó, me pegando gentilmente pelo rosto, diz: se cuida, Sofia! Ela me beija de novo e eu deixo o nosso apartamento rumo ao Rio de Janeiro. No carro do meu primo Caio desabo em lágrimas. A minha amiga Ana, a minha única amiga na vida me abraça quando chegamos na rodoviária, agora estou mais calma. O pai dela está arrumando as nossas bagagem. Antes de me despedir dele, peço que cuide da minha avó. O meu primo garante que tudo ficará bem com a minha vó e nos deseja uma boa viagem. Eu cochilo a maioria do caminho. Ana assiste a um filme, escolhido por unanimidade pelos passageiros. Eu não presto atenção no que está passando, não consigo resistir ao sono que toma conta de mim, depois de ter tomado remédio para não vomitar. — Sophia, acorda! Rindo, Ana puxa o meu ombro. — Vamos comer alguma coisa. Esticando-me o máximo que posso no assento, vou atrás dela. O café ao longo da estrada com o nome simples de “Tio Valter'' tem três áreas. No primeiro há um bar com quatro mesas, no segundo há cerca de dez mesas e o terceiro é onde fica uma cozinha. Passageiros famintos podem caber facilmente num pequeno estabelecimento. São cerca de meio-dia da tarde, então escolhi um pedaço de bolo e suco. Ana, pediu coxinha e coca-cola. Nos sentamos numa mesa junto à janela, um casal de idosos nos faz companhia. Ana devora a coxinha, fala sobre o que devemos fazer ao chegar ao albergue. Eu obedientemente aceno em resposta e observo amorosamente como a minha amiga mudou no ano passado. Agora ela não usa vestidos que a sua mãe costura. O seu guarda-roupa é composto por jeans, camisetas, e tênis. Ana começou a se maquiar, embora o seu rosto pudesse ficar sem maquiagem. Olhos castanhos expressivos, cílios pretos grossos e lábios perfeitos agora de batom vermelho. Apenas o cabelo ela usa do mesmo jeito. Franja grossa que chega até as sobrancelhas e cabelo cor de chocolate que chega até os ombros. Ao lado dela, pareço um rato cinza com rosto pálido, nariz arrebitado, como o da minha mãe, e lábios levemente carnudos. A única coisa que me distingue das garotas comuns é o meu cabelo. Cabelo castanho-claro e cacheado que muitos acham bonito. O seu comprimento já está abaixo da cintura, o que causa muitos problemas na hora de lavar e secar os cabelos. Até os quatorze anos eu fazia tranças no cabelo e, desde o nono ano, a minha avó me ensinou a fazer um coque. A minha mãe e a minha avó usavam cabelo assim. Você poderia dizer que é uma tradição para as mulheres da nossa família. Não me importo, além de ser muito prático você não precisa pensar em que penteado fazer. Terminamos de comer, esperamos do lado de fora o restante dos passageiros. O dia está quente e uma leve brisa sopra nos fios soltos do meu cabelo. Vestida com uma camiseta cinza grande com decote em V, calça jeans desbotada e tênis branco, me sinto confortável. Ainda no café, percebi como os caras lançavam olhares significativos para a minha amiga. Parece que eles decidiram conhecê-la. Vendo que três caras se aproximam de nós, Ana, me abraça pelos ombros, e me empurra para dentro do ônibus. Os caras, apenas saíram para fumar perto do ônibus. Quando entramos no ônibus os passageiros discutem em voz alta qual filme escolher para assistir. Depois de me acomodar no assento, decido tirar uma soneca. — Vou ver que filmes o motorista tem. Diz Ana, levantando-se. Sorrio para ela e fecho os olhos. Ouço a minha amiga explicando por que vale a pena assistir ao filme que ela escolheu. Tenho certeza que outros concordarão com ela. Ninguém pode ir contra a Ana. Eu me pergunto o que a minha avó está fazendo? É hora do almoço, ela deve ter preparado uma das suas deliciosas sopas. Suspirando, imagino-a andando pela nossa pequena cozinha e lágrimas congeladas nos meus olhos escorrem pelo meu rosto. Limpando elas com os dedos, viro-me para a janela. O ônibus começa a se mover e eu relaxo e fecho os olhos. Depois de fazer duas paradas nos restaurantes localizados ao longo da rodovia, finalmente nos aproximamos da cidade. Para a cidade onde viverei pelos próximos quatro anos. O sonho desapareceu como que por acaso. Tudo no meu estômago revira, como sempre acontece quando estou nervosa. Olho para os prédios pelos quais passamos correndo. A maioria deles são enormes, coisa que não estamos acostumados a ver de onde eu vim. Agora um shopping center de dois andares aparece diante dos meus olhos, eu nunca tinha visto um shopping de verdade, apenas na televisão. Me encostei na janela para ver ele melhor. E não demora muito a rodoviária aparece. — Chegamos. Diz Ana, com um sorriso no rosto. — Você está pronta? Aceno com a cabeça, incerta, e me levanto atrás dela. Enquanto espero a minha vez no bagageiro, olho para os passageiros. Eles são principalmente jovens. Muitas pessoas se parecem com Ana: confiantes e bonitas. Outros são como eu: discretos e inseguros. Várias pessoas agem de forma rude, afastando as pessoas da frente e falando de uma forma que me dá vontade de tapar os ouvidos. Quando finalmente pegamos as nossas malas enormes e as arrastamos pelo asfalto, Antônio se aproxima de nós. — Oi! Ele diz e beija apressadamente a sua namorada. Então ele pega a bagagem de Ana e eu levo a minha arrastando atrás dele, até o carro. Relaxando no banco de trás de um corsa bem conservado, esfrego os dedos. Eles se beijam como um casal apaixonado. Envergonhada, eu viro para a janela. Ana e Antônio namoravam a um ano, quando ele veio para o Rio, e eles continuaram a namorar a distância. Eu fico feliz, que agora finalmente eles estejam juntos. Um cara com uma voz agradável canta o que eu acho que é um funk. Sou um zero completo quando se trata de música moderna, e se me mostrassem esse cantor, eu não conseguiria dizer o nome dele. A minha avó não deixava que eu escutasse esse tipo de música. Tudo que eu sempre escutei foi música antiga e um pouco de sertanejo. Gosto dessa música, a melodia alegre e enérgica só te incentiva a dançar. Meu pé bate no ritmo da música. Sim, isso é bom. A área onde está localizado o campus fica a uma hora de carro da rodoviária. À medida que nos aproximamos do prédio de tijolos vermelhos, meu coração acelera. A vida estudantil começa. Saio do carro e, enquanto Antônio tira as malas do porta-malas, olho em volta. Percebo um grupo de meninas nos bancos ao lado do dormitório. Os alunos conversam animadamente e riem. Ao contrário de mim, eles estão encantados com a vida estudantil. Uma mulher de meia-idade anuncia o número do nosso quarto e nos entrega um par de chaves. Chegando ao destino final, me acalmo um pouco. Dando uma rápida olhada ao redor do quarto, fico agradavelmente surpresa. Duas camas perto das paredes são separadas por uma mesa. Existem guarda-roupas perto das camas. À direita está uma mesa de cozinha e dois bancos. Estantes de livros ficam acima das camas. Móveis em cor magno ficam incríveis no contexto de paredes azuis. Agora está claro porque Ana escolheu o branco para as cortinas. Com cortinas brancas, o ambiente ficará aconchegante. Ainda precisamos desfazer as malas e arrumar o quarto. Quando terminamos, eu não deito para descansar. Em primeiro lugar, ligo para minha avó e digo que cheguei em segurança ao albergue. Descrevo o quarto com animação. Ela, por sua vez, me garante que está tudo bem com ela, mas sua voz levemente trêmula conta uma história diferente. Tento não chorar, pelo menos antes de desligar o telefone. Depois de ouvir que a vovó, apesar da idade de aposentadoria, ainda tinha horas na escola, estou extremamente feliz. O trabalho irá distraí-la e diluir a sua solidão. Depois de me despedir da minha avó, estou prestes a chorar, mas Ana me entrega um pano e um balde. Troco de roupa e começo a tirar a poeira. Pelo canto do olho vejo a minha amiga lavar cuidadosamente as janelas. Ela está certa, eu preciso fazer algo para não ficar deprimido. Às oito terminamos a limpeza geral. Ana se despediu de Antônio. E eu corro para o chuveiro. Depois da estrada empoeirada e da limpeza, sinto-me terrivelmente suja. Assim que a minha cabeça bate no travesseiro, adormeço imediatamente. Não havia mais forças para chorar e sentir pena de mim mesmo.

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