Capítulo 03

3382 Words
Uma semana passou-se como mágica igual aos dois meses, deixando-me ainda mais depressiva e pensativa por saber que em breve o natal e o ano novo chegaria. John tentava de todas as maneiras conversar comigo, mandando mensagem em seu número ou em um desconhecido, ligando para mim, mandando presentes no hospital e em casa, causando-me um certo problema em ambos locais. O homem que havia procurado pelo o Junan meses atrás havia voltado e feito a mesma pergunta todas as quatro semanas desses dois meses além de receber a mesma pergunta. Não somente ele que havia ido procurar pelo o Junan, mas sim, dois homens diferentes, cheguei até pensar de que se trava realmente de maridos das mulheres que ele pegava. Estava no terraço para fazer uma pequena pausa do meu trabalho cansativo, enquanto outro médico me substituía provisoriamente, já que éramos os únicos presentes para realizar certas cirurgias de Neurocirurgia.  Era especializada em duas áreas do ramo medicinal, Cirurgia e Neurocirurgia, em apenas três anos consegui realizar isso e acabou fazendo com que vários hospitais competissem entre si para ter-me trabalhando neles, mas acabei optando pelo o mais famoso com a Judy. Aproximei-me do muro, subindo nele tão pouco me importando se eu poderia cair ou não daquela altura, aproveitando aquele vento batendo em meus cabelos causando-me um alívio do meu estresse. — Você é doida? — Uma voz familiar soou e rapidamente fui tirada do mundo em um gesto bruto. — Vai que você cai dessa altura? — Era o Junan. — Eu iria morrer, mas antes de espatifar-me no chão meu coração iria parar de bater por conta da adrenalina e eu nem iria sentir a dor do impacto, bem, em alguns casos isso acontece. — Exclamei vendo-o revirar os olhos para mim. — O que está fazendo aqui? — Vim desejar feliz aniversário pessoalmente para o meu pai e passei aqui para ver minha prima, mas ela tão pouco me deu importância para a minha presença. — Ele disse encostando-se no muro e eu ao seu lado. — Que pena! — Murmurei soltando uma risada fraca para ele. — Hoje está em falta de médicos e por conta do feriado próximo aqui está bem movimentado por isso que ela te ignorou. — E você está aqui mesmo estando faltando médicos? — Indagou e eu assenti fazendo com que ele risse. — Um amigo meu e ela que me mandaram respirar um ar puro já que eu estava correndo de um lado para o outro atendendo os pacientes, espero que eles consigam lidar com isso. — Respondi-o e eu pude perceber que ele havia me encarado de soslaio. — Como está o namoro? — Indagou ele novamente e eu abaixei minha cabeça brevemente. — Terminamos, por que eu peguei ele me traindo com um homem. Mil vezes pior do que ser traída com mulher, pois aparenta que eu não fui o suficiente para agradá-lo. — Respondi-o novamente em um tom baixo soltando um longo suspiro. — Já passou por isso? — Já, só que não foi traição... Minha namorada no dia do baile do colégio terminou comigo dizendo que ela não era suficiente para, aquilo doeu muito, pois eu pretendia pedir ela em casamento, tão pouco me importando se a gente era novo demais ou o que as pessoas iriam falar, eu tinha certeza de que ela era a mulher da minha vida e eu desejava mais do que tudo passar o resto dos meus dias ao seu lado, amando-a infinitamente mesmo com os seus piores defeitos. Me pergunto se ela se arrepende de ter feito aquilo sem pensar muito bem. — Ele disse e eu engoli o seco encarando o chão, segurando-me para não chorar. — Eu acho que sim, ela se arrepende muito... — Comecei a falar encarando o céu. — Ela se arrepende de ter terminado com você em um dia tão especial para ambos, mas o principal arrependimento dela foi ter ido embora com três palavras presas em sua garganta que era muito especial e que poderia mudar tudo entre os dois, sabe qual é? — De soslaio vi-o negar. — Eu te amo... Ela se arrepende por ter deixado o homem que ela mais amava na vida por conta de acontecimentos idiotas que não significava nada, por ter feito ele chorar quando devia ter feito sorrir, por não ter aproveitado e retribuído o amor seu por ela da mesma maneira, por sempre te tratar de forma fria como se você fosse um conhecido dela, sendo que era o namorado que ela mais amava do que tudo, por pensando que ele seria mais feliz sem ela ao seu lado, uma menina mimada, cheia de patadas, m*l-humorada, briguenta e ciumenta, mas ela se enganou nisso mesmo assim ela engoliu a verdade e deixou que o orgulho falasse mais alto. Você não imagina do quanto ela se arrepende te der te deixado e não ter dado uma segunda chance para que vocês pudessem viver felizmente junto, impedido que pudessem ter uma casa somente de vocês com os filhos correndo de vocês correndo por todo o lado, chamando-os de papai e de mamãe. Tenho certeza de que isso tudo está se passando em sua mente desde o dia em que ela terminou com você de uma forma c***l! — Meu celular começou a vibrar, peguei-o vendo que era uma ligação da Judy. — Bem, eu tenho que ir, trabalho me chama. — Sai do terraço, mas não escutei os passos dele atrás de mim. Caminhei em direção a ala de emergência encontrando a Judy tentando reanimar um paciente na maca. Soltei um suspiro de frustração correndo em sua direção para ajudá-la na reanimação. — Ele chegou aqui desacordado após sofrer um acidente, mas do nada sua pressão caiu e o coração parou de bater... — Ela disse pressionando o peito do homem e finalmente o coração dele voltou a bater.  Ergui a blusa do homem pressionando com cuidado a sua barriga sentindo-a meio rígida, quando de repente ele começou a cuspir sangue sujando a minha roupa e assustando todos a minha volta. — Arrumem a sala de cirurgia imediatamente, é uma hemorragia interna. — Exclamei e a Judy saiu correndo enquanto eu sentava em cima do homem para fazê-lo para de se debater e os enfermeiros levava a gente para a ala de cirurgia.  No caminho encontrei o Junan, ele me olhou surpreso, mas eu por estar cuidando de um paciente em risco de morte, ignorei-o completamente.   — Arrasou Doutora Kyum! — Judy disse assim que saímos da cirurgia que durou duas horas aproximadamente por não termos conseguido encontrar o local do órgão que se romperam. — Você viu meu primo? — Concordei tirando a máscara sentindo-me um pouco cansada. — O que conversaram? — Doutoras, temos um paciente com uma barra de ferro transpassada em sua perna. — Uma enfermeira disse para mim e a Judy fazendo com que a gente soltasse um suspiro e fosse deixasse que ela nos guiasse. — Eu ainda quero saber ... — Judy sussurrou em meu ouvido e eu soltei uma risada, mas ao ver a situação do paciente meu sorriso sumiu. — Quero folga depois de hoje também. — Eu também. — Murmurei aproximando-me do homem que não parava de gritar de dor. [01:21AM] — Estou morta. Coitado do Thor teve que ficar sozinho hoje o dia todo! — Exclamei após sentar-me na cadeira, observando a Judy em outra cadeira e os outros dois médicos no sofá, todos extremamente cansados. — Por que faltou esse tanto de médicos logo hoje? — Um dos médicos indagou e a gente concordou. — Será que iremos receber folga por hoje? — Acho meio improvável! — Judy disse bocejando em seguida. — Somos os melhores médicos em cirurgia e por conta desse feriado os índices de acidentes aumentaram muito, então eles precisam de nós. — Convencida você! — Resmunguei sentindo um travesseiro sendo tacado em mim pelo os que estavam no sofá. — Nossa quanta agressividade. O dia foi completamente puxado, repleto de cirurgias causadas por acidentes doméstico, causas naturais e por acidentes e por sermos em pouca quantidade até conseguimos lidar com todas sem deixar nenhum dos pacientes falecerem, mas em compensação, estávamos mortos de cansados. Queria saber o que se passava na mente do Junan após tudo o que eu disse no terraço, mas ele não havia mandando nenhuma mensagem ou tentado ligar para mim, fazendo-me sentir uma pessoa fácil e estupida por ter tido tudo tão facilmente tão pouco me importando com as consequências. Sentei-me corretamente na cadeira, aproximando-me da mesa a abrindo uma das minhas gavetas com a chave que estava escondida. Peguei uma caixinha de veludo, abri-a, encontrando o anel de namoro meu com o Junan de oito anos atrás. — Não sei por que eu ainda estou guardando você... — Murmurei para mim mesmo mexendo-a em meus dedos antes de guardá-la novamente na caixa e na gaveta.  Tivemos que esperar até as seis da manhã para que o nosso chefe chegasse e dispensasse a gente que estávamos dormindo roncando em nossa sala totalmente exaustos depois do dia. Felizmente ao ver a situação em que a gente se encontrava, liberou a gente para irmos embora para descansar melhor e voltar mais disposto para o hospital, enquanto outros substituía a gente provisoriamente. Judy e eu caminhávamos para o carro em que viemos juntas, na hora que eu destravei o carro e olhei em volta, encontrei em um canto um dos homens que estavam atrás do Junan enquanto ele estava no exército fazendo-me perguntar mentalmente o que ele havia aprontado para estarem atrás dele. Adentrei o carro rapidamente e quando a Judy entrou no banco do passageiro colocando o cinto de segurança, coloquei-o em movimento em direção a nossa casa com um pouco de medo por estarem atrás de mim.   Após o nosso dia maravilhoso de folga a gente estava de volta ao hospital com a disposição maior para cuidar dos problemas que aparecerem para nós e de nossos pacientes. — Então, você não vai me falar mesmo o que vocês conversaram? — Judy indagou pela vigésima vez desde que eu havia dito que tinha visto o Junan. — Consideração a sua comigo! — Agradeço se não fizer nenhum drama. — Resmunguei colocando o meu jaleco limpo e cheiroso. — Um dia você vai descobrir! — Coloquei meu celular no bolso. — Aí vai ser tarde demais, vai que hoje eu morro. — Ela disse e eu encarei-a fixamente. — Tudo é possível. — Será mais possível você morrer pela as minhas mãos, se continuar me perguntando o que eu e ele conversamos; — Mostrei língua para ela vendo-a mostrar o dedo para mim. — Educação mandou beijo! — Encarei a minha mesa percebendo que havia um bilhete em cima, peguei-o para ver do que se tratava. "Fale onde está Hung Junan, se não irá se arrepender!" Fiquei completamente sem ação, apenas guardei o bilhete em meu bolso e peguei meu celular lembrando que o Junan tinha me dito para ligar para ele caso esse homem aparecesse novamente. Sai da sala entrando em meus contatos, ligando para ele com os meus lábios preso entre meus dentes. — O que houve para você estar me ligando? — Ele disse friamente e eu me arrependi no mesmo instante ao ouvir uma voz feminina bem manhosa chamando-o no fundo. — Merda, acho que eu digitei o número errado. — Exclamei rapidamente. — Foi m*l! — Hey, volta para a cama! — A voz feminina soou próximo do telefone fazendo com que eu desligasse a chamada na hora. Peguei o bilhete e amassei-o enquanto me aproximava de uma lixeira para jogá-lo fora. — Vamos esperar para ver o que acontece. — Murmurei para mim mesmo colocando meu celular no modo vibrar e fui em direção a UTI onde estava os pacientes que eu havia operado, encontrando-os com os seus familiares ao seu lado, sorri de lado com aquela cena. — Doutora Kyum, temos um problema! — Uma enfermeira disse para mim e eu concordei deixando que ela me guiasse para o local em que se encontrava o problema. — ME DEIXEM IR EMBORA! — Um homem estava gritando assustando todos os outros pacientes enquanto segurava uma agulha em suas mãos. — Se não me deixarem eles virão atrás de mim. — Deixei-o ir... — Exclamei para os seguranças que tentavam acalmar ele. — Se ele acha que lá fora é mais seguro que aqui, deixe ele ir e experimentar. — O homem me encarou e os seguranças também. — Doutora aqui não é nada seguro para você e nem para mim. — Ele disse aproximando-se de mim, dando-me a chance de ver as suas pupilas dilatadas por uso de drogas ilícitas. — A mesma chance de você morrer aqui tem de morrer lá fora, só que lá é maior, agora pode parar de causar uma confusão e ir embora... — Apontei para a saída. — Está atrapalhando a recuperação dos pacientes e assustando-os. — Eles virão atrás de você! — Sussurrou próximo de mim antes de entregar a agulha e se acalmar. — Faça um exame de sangue ou de urina para ver se dará positivo para o uso de drogas. — As enfermeiras concordaram e ele deixou com que elas o guiassem. — Vão com elas por precaução. — Um dos seguranças concordaram e saiu. — E você eu quero que vá ver as câmeras de segurança para ver quem foi a pessoa que falou com ele em 24 horas. — O outro assentiu saindo e eu olhei para os pacientes. — Peço mil desculpas pelo o problema e por causar essa enorme confusão para vocês atrapalhando as suas recuperações! — Realizei uma reverência para todos saindo em seguida enquanto limpavam o que ele havia jogado no chão na hora. — Doutora Kyum, sua paciência me encanta! — Meu chefe disse e eu sorri de lado como agradecimento ao seu elogio. — Até admiro que tenham vindo me pedir para transferi-la para o grupo médico do exército, mas eu não quero perder a minha melhor médica tão fácil assim. — Sou grata pelo os seus elogios senhor! — Realizei uma reverência para ele com um sorriso em meus lábios. — Se me dá licença... — Sai das proximidades dele estranhando os seus elogios, já que não é típico dele isso.   O segurança que foi olhar as câmeras de segurança, chamou-me e me mostrou que nas gravações não havia ninguém de suspeito se aproximando dele, somente enfermeiros para ver se ele estava bem. Os enfermeiros me disseram que ele havia sido trazido de madrugada por uma overdose por uso em excesso de drogas explicando para mim o motivo da sua pupila dilatada. — Como se sente?! — Indaguei ao entrar no quarto em que ele se encontrava amarrado na cama por precaução. — Próximo da morte! — Ele me respondeu de modo frio enquanto mexia-se na cama incomodado. — Quem está atrás de você e o motivo? Necessito saber disso para poder te ajudar como sua médica responsável. — Exclamei sentando-me ao seu lado na poltrona. — Eu sou um agente duplo igual a um conhecido seu! — Ele disse soltando um longo suspiro fechando os olhos em seguida. — Estão atrás de mim e já mataram toda a minha família por conta disso... Se eu soubesse que eles sofreriam as consequências nem teria começado... — Uma lágrima desceu pelo o seu olho. — Já sabem onde eu estou então minha vida já está no fim. — Quem são eles? — Indaguei um pouco preocupada com ele e a sua situação. — Se eu soubesse já teria matado eles. — Ele resmungou e eu revirei os olhos. — Mas de qualquer modo, obrigado Doutora por tentar me ajudar. — Irei chamar a polícia, espere só um pouco! — Exclamei e sai do quarto enquanto discava o número da polícia. Aguardei a chegada da polícia lá fora, assim que eles chegaram alguém acabou esbarrando em mim, porém não pediu desculpas. Não entendi e minutos depois minha fixa caiu e eu corri em direção ao quarto em que aquele homem estava, encontrando-o morto, com o seu corpo todo ensanguentado e a boca aberta, na parede estava escrito que era necessário calar os que falam mais que devia e no chão, abaixo da escrita, estava pedação da sua língua.  Soltei um grito e afastai-me da porta com a mão na boca chocada. Os policiais chegaram e me afastaram da cena do crime enquanto meu corpo estava paralisado de medo e horror por tamanha crueldade da pessoa que havia feito aquilo.   Acabou que eu passei grande parte do tempo em que eu devia estar trabalhando sendo interrogada pelo os policiais falando tudo que ele havia me dito antes que eu saísse para ligar para eles, mas por fim eles me liberaram. — Você está bem? — Judy indagou assim que me viu adentrar a sala completamente pálida.  — Estou! — Respondi-a em um tom baixo aproximando-me da minha mesa. Abri a gaveta pegando uma caixinha de remédios para a ansiedade e depressão ao mesmo tempo. — Você não vai tomar isso... — Judy disse tirando a caixinha das minhas mãos, fazendo-me resmungar. — Eu preciso disso e você sabe disso, agora por favor, poderia me dar eles. — Exclamei friamente pegando a caixinha novamente tomando dois comprimidos sem água. — Quando eu vi as notícias vim o mais rápido que eu pude. — Escutei a voz do Junan na sala e eu encarei-o percebendo uma menina ao seu lado. — É uma colega minha! — Referiu-se a mesma e ela sorriu acenando para nós. — Acho que eu vou embora! — Guardei o remédio e peguei a minha bolsa, porém ela foi tirada das minhas mãos pela a Judy novamente. — Você quer morrer? — Indagou ela incrédula para mim. — Esses remédios te dão sono e você ainda quer andar de carro. — Tá bom, mãe! — Resmunguei sentando-me na cadeira soltando um longo suspiro. — Talvez você não saiba, mas existe táxi. — Ela fez menção para me bater. — Srta. Kyum... — A voz do policial que me interrogava soou no cômodo e eu soltei um gemido de frustração. — Perdão, mas ela não está bem, mesmo sendo médica ela tem seus problemas e limites, eu sei que querem pegar a pessoa que matou o homem, mas também tem que respeitá-la. — Judy disse e eu contive o sorriso que queria sair, o policial não disse nada apenas saiu. — E você, vai embora com essa p**a do seu lado! — Eu quero conversar com ela! — Junan disse e eu olhei para ele deitando minha cabeça na mesa sentindo meus olhos começarem a ficar pesados. — Juny!? — Mas eu não quero conversar com você, então vá embora por favor. — Exclamei meio adormecida, vendo-o morder os lábios e sair em seguida com a menina que não falou nada sobre ser chamada de p**a, mostrando para nós que ela era realmente uma. Meus olhos se fecharam e eu adormeci por conta do remédio que eu havia tomado, mas a imagem do homem morto não saia da minha mente, igual a do Junan com outra menina. " — Juny. Acorda, você está bem? Sente-se machucada? — Uma voz soou perto de mim e eu abri meus olhos lentamente, não reconhecendo-a.  — O que aconteceu? — Indaguei levantando-me com cuidado sentindo uma enorme em minha cabeça. — Onde estamos? — V-Você perdeu sua memória? — A pessoa indagou e eu fiquei confusa levantando-me. — Jun... — Escutei o barulho de uma arma sendo disparada, olhei para a pessoa, vendo-a cair no chão com um buraco na sua testa. — Parece que o seu namorado não poderá te salvar. — Uma voz soou atrás de mim e eu encarei-a no mesmo instante. — Você e nem o bebê! — Apontou para a minha barriga que estava enorme. Quando fui falar algo aquela pessoa havia puxado o gatilho da arma mirada em minha barriga, fazendo-me soltar um gemido de dor colocando a mão no local para conter o sangramento. — Escorregou... — A pessoa disse soltando uma risada maléfica para mim antes da minha visão se escurecer completamente."
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