Prólogo

1318 Words
Pov Camila Cabello Eternidade! Essa era a palavra que estava impregnada no meu dia-a-dia desde que bem, eu nem consigo me lembrar. Vivo há tanto tempo e presenciei tantas coisas que parece que nasci no início da humanidade. No começo, eu sempre me imaginava como era envelhecer, criar meus filhos e netos ao lado de um marido que me amasse, mas hoje em dia depois de tanto tempo... Não hapossibilidades para continuar pensando nisso, me conformei com a minha imortalidade e me sinto muito bem. Apesar deste sonho não ser mais vivo em minha mente, eu sou muito feliz e não penso mais na possibilidade de uma outra vida a não ser essa, curtindo todos os dias da minha existência como uma vampira. Grande ironia! Sou Karla Camila Cabello Estrabão, sou o que poucos sabem sobre mim: A primeira vampira à existir nesse mundo! Há muitas lendas que dizem que o primeiro vampiro é o Drácula, Caim, Lilith, entre outros, e também há histórias como foram transformados em vampiros. Bom, nenhumas dessas lendas são reais. Já que eu me chamo Camila e não me transformei, porque me jogaram uma maldição ou o d***o que me criou, mas sim porque eu morri durante um ritual de magia que fazia com meu irmão e não fui capaz de concluí antes que me matassem. Foi assim que me transformei. Trágico, eu sei. Agora eu me encontrava sentada na poltrona da minha casa, e daqui à algumas horas eu pegaria o vôo para Massachusetts, porque infelizmente meu advogado não conseguiu a liberação do aluguel do meu apartamento de lá sem minha assinatura. Simplesmente esse assunto estragou meus planos e atrasou minha ida para a pacata cidade de Forks. Os restantes dos meus móveis estavam cobertos por lençóis para protegê-los, assim que eu voltar algum dia aqui. Eu estava sozinha em minha casa que era bem afastada da cidade e de vizinhos... Longe o suficiente para o meu deleite. Eu morava basicamente em volta de uma reserva particular com vários hectares de distância, minha, obviamente. Escutei passos cautelosos se aproximando do fundo da minha casa. Ainda sentada verifiquei pela mente do individuo para saber quem ele era, e o que àquele intruso queria. Já que ele estava aqui e invadindo minha residência, faria questão em saber quais suas reais intenções. Não demorou muito para eu ouvir a porta dos fundos sendo arrombada, fechei meus olhos apreciando o cheiro do visitante. Escutei seus passos entrando em minha casa, pelo som dos mesmos escutei-o andando pela cozinha, depois pelo corredor até chegar na entrada da sala, atrás de mim. Sua respiração irregular dentro do ambiente ressonava absurdamente alta. Um tanto quanto incômoda. Permaneci de olhos fechados até o momento em que senti uma faca encostada ao meu pescoço. Abri-os encarando o humano que deu a volta na poltrona a passos lentos ficando na minha frente com o objeto ainda no mesmo lugar. Era um homem que aparentava ter uns trinta e poucos anos com os olhos azuis, porém com um brilho psicopata e um sorrisinho malicioso destacava em seu rosto. Ele era alto e forte, no entanto não era musculoso seus cabelos eram pretos como carvão, ele era de uma aparência comum: bonito, mas nada além disso. Usava pelo menos uns dois agasalhos grossos para se proteger do frio abaixo de zero que fazia do lado de fora. - Oi, gracinha! - Seu sorriso aumentou quando me olhou de cima a baixo. Humanos criavam uma imaginação de seu corpo mesmo por trás dos casacos que você usa. - É muito mais linda de perto. - O que você quer? - Perguntei tranquilamente. Ele estreitou o olhar e me encarou sério por alguns segundos tentando entender minha calmaria, aposto que eu agi diferente de todas as suas outras vítimas, mas logo o mesmo abriu um sorriso. - Calminha, gostei disso! Ótimo, não precisa ficar mesmo com medo. - Ele arrastou a faca trilhando um caminho subindo pela minha garganta passando pelo meu queixo até chegar aos meus lábios. Percorreu com a faca de um lado para o outro no meu lábio inferior. - Eu tenho te observado no último mês e nunca encontrei uma mulher tão extraordinária e de beleza única como você. Vejo que não está acompanhada agora e pela minha sorte você está de mudanças. Eu já tinha percebido sua presença vez ou outra na minha propriedade e sabia que esse dia chegaria, por isso não dei importância. Ele simplesmente não passava de um pobre coitado e azarado por cruzar no meu caminho. Encarei-o sem esboçar nenhuma reação. Só me pronunciaria no momento que tivesse vontade. - Melhor assim ninguém sentirá sua falta por um tempo! - Ele lambeu os lábios. - Só espero que você não me dê trabalho, é tão apetitosa para deixar alguma marca até mesmo antes de eu me esbaldar com você. Arqueei as sobrancelhas, pena que não será ele aqui à provar alguma coisa que jamais poderá ter, mas sim eu. Pela sua ousadia de ter me vigiado por um mês inteiro, invadido minha casa e com o pensamento voltado a diversas maneiras de me estuprar eu acabaria com ele lentamente. - Agora você vai fazer exatamente o que eu mandar! - Ele deslizou a faca para baixo percorrendo o mesmo caminho, mas ao invés de parar continuou até chegar próximo ao vale dos meus s***s. Ele lambeu os lábios novamente com um olhar esfomeado. Aquilo poderia me causar nojo, se eu fosse como qualquer outra mulher. - Comece tirando sua blusa. - Antes que ele finalmente tocasse a faca em um dos meus s***s segurei firmemente seu pulso com a minha mão direita. - É melhor você soltar minha mão, antes que eu faço um estrago maior em você, muito mais do que eu já iria fazer! Um sorriso macabro surgiu em meus lábios, agora a situação seria invertida. Seus olhos se arregalaram pela minha expressão mudada e deduzi que seu seu extinto humano estava finalmente começando a surgir, alertando-o do perigo que o mesmo se encontrava. - Eu acho que não é você quem fará um estrago. - Esmaguei seu pulso com minha mão. Seu grito de dor ecoou alto. Ele soltou a faca impossibilitado de segurá-la derrubando-a no chão. Seus joelhos cederam caindo na minha frente. O homem poderia gritar o quanto quisesse, o vizinho mais próximo estava a quilômetros de distância. Por isso ele estava tão seguro de que tudo daria certo. Eu, sozinha, em casa por conta da minha mudança sem nenhuma testemunha por perto. Uma cena de um crime perfeitamente seguro até que alguém descobrisse meu assassinato, mas agora as coisas tinham mudado eu estaria no seu lugar e ele no meu. Não vou fazer o que ele faria comigo, mas vou fazer outras coisas. Torturas muitos piores. - O que você fez... Sua v***a? - Ele dizia entredentes tentando conter a dor. - Eu vou... Acabar com você... Você me paga... Vagabunda! A dor que ele sentia devia ser muita, pois acabei partindo todos os ossos da sua mão em vários pedacinhos. Acho que a melhor escolha que ele teria se saísse vivo seria amputar sua mão. Com minha verdadeira velocidade segurei-o pelo pescoço e o tirei do chão arrastando seu corpo até a parede prensando-o entre mim e ela. Seus olhos se arregalaram com a minha força e velocidade que é impossível de ser vista por olhos humanos. - O que você é? - Perguntou apavorado. Agora eu me pergunto onde está aquele olhar psicopata? Ah eu já sei... Está comigo nesse exato momento. - Eu sou seu pior pesadelo! - Aproximei seu rosto a centímetros do meu. - Agora a brincadeira mudou. Quem se divertirá aqui será eu, e você não passará do meu passatempo até eu ir embora. Então se prepare, porque terei algumas horas para me divertir! Dito minhas palavras avancei para cima dele começando com o meu jogo de tortura. E passar aquele tempo com esse ser inútil, foi o máximo!
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