capitulo36

1158 Words

Meg O detetive Augusto Salles marcara encontro num bistrô minúsculo em Pinheiros, longe dos olhares habituais da Müller Holdings. Cheguei antes, pedi café preto e tentei conter a ansiedade esmagando o sachê de açúcar entre os dedos. Quando Augusto entrou, trazia a mesma expressão inalterável de quem anuncia más notícias em plantão policial. Sentou‑se, abriu o laptop sem preâmbulo, os olhos castanhos fixos nos meus. — Você pediu a verdade — disse ele, voz baixa. — Prepare‑se. Um clique. A tela mostrou o vestiário do Olympus Club. A câmera clandestina — ângulo alto, imagem nítida — flagrou Marcus e Brandon despindo‑se às pressas depois de um jogo de squash. Primeiro um beijo, depois mãos ávidas, corpos colados contra o armário de metal. O áudio trazia gemidos abafados, promessas sussurr

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