marcus Eu precisava de um antídoto urgente para o desfile de rosas brancas que tomou o quinto andar naquela manhã. A imagem de Meg pulando no colo de Christian, cercada por aplausos, grudou na retina como marca de ferro. Se ficasse mais um minuto na Müller Holdings, explodiria. Por isso liguei para Brandon: — Clube às sete. Squash. Preciso quebrar alguma coisa que não seja a cara de ninguém — ainda. Ele entendeu na hora. Vinte minutos depois, estacionamos no subsolo do Olympus Club, nosso refúgio privado desde os tempos de faculdade. Ali, ninguém fazia perguntas e a lista de sócios era curta o suficiente para garantir anonimato. Vestimos shorts, camisetas e seguimos para a quadra de vidro. O primeiro saque estourou na parede como tiro. A bolinha voltou e eu devolvi com força dobrada.

