III
Segunda-feira, 2 de agosto
Ar absorvido, esferográfica na boca, olhar perdido lá para o teto cinzento da filial, fico convencido de que não irei desistir antes de encontrar os despojos do imperador.
Como sempre, é o Vito que veio interromper as minhas imaginações: «Fizeste o fecho da contabilidade do dia de ontem?»
«Sim, tudo a postos, elaborei meia hora antes as transações.»
Ele encarece a dose: «Os cheques que chegaram, os controlaste?»
«Faço num ai» respondo irritado.
«Mas o que tens? O que tramaste no final de semana?»
Não me deixará andar antes que não lhe conte algo. Não quero falar de Giuliano, tanto mais que não iria entender e ainda assim não é do seu interesse os homens que viveram seculos atras.
Insiste: «Pegaste uma campónia em Bettolle? Ou porventura aquela fornei
