CAPÍTULO 5

1272 Words
NARRAÇÃO FERNANDO Com calma ela se senta ao meu lado. - Acha que pode se controlar? Pergunta subindo a camiseta delicadamente pelo corpo e respiro fundo. - Vou tentar. Retira a camiseta e joga aos pés da cama. - Sabe qual o problema? Nego com a cabeça encarando seus s***s e sua cintura fina. - Sou eu me controlar. Vem até mim e me beija. Ela não esta sobre mim, mas seu corpo se molda na lateral do meu perfeitamente. Sua perna sobre a minha e posso sentir seu sexo quente em minha coxa. Seu beijo vai esquentando e ela se esfrega em mim, me fazendo gemer em sua boca. Com uma mão seguro suas costas a colando ainda mais em mim e a outra seguro seu rosto, quase sua nuca. Ela separa nossos lábios em busca de ar. - Quero fazer algo. Sussurra e me olha tímida. - Faça. Digo seguindo com a boca em seu pescoço. - Eu nunca fiz antes. Olho pra ela que morde os lábios. Então me lembro que Teddy disse que nunca teve outro homem além de mim. Tudo o que tivemos até hoje foram suas únicas experiências e sempre eu a toquei. - Clara... Seguro seu rosto em minhas mãos encarando seus olhos. - Meu corpo é seu. Faça o que quiser com ele. Engole seco e sua pupila dilata. - Fernando eu não... A beijo calando sua insegurança. - Apenas faça o que quiser e vou te dizendo se esta bom. Sorri e passa o nariz no meu. - Me promete ficar quieto para ficar bom logo? - Sim, vou deixar você fazer tudo. Sinto sua mão em meu peito. - Então apenas sinta e me guie. Sua mão desce pelo meu corpo, enquanto seus lábios sugam os meus com força. Toma cuidado com o meu curativo e logo toca a cabeça dele com a ponta do dedo. Meu m****o pulsa com apenas esse toque. Clara passa a mão toda por cima dele e logo o envolve com cuidado. Começa um leve deslizar sexy. - Quero ver você me tocando. Sussurro e vejo seu rosto ficar vermelho. Ela solta meu m****o e tira tudo que tem sobre a cama, nos deixando livre, deixando nossos corpos em total evidência. - Fiquei assustada quando o vi pela primeira vez. Achei que não entraria em mim. Diz sorrindo e beija meu queixo. - Mas quando ele estava completamente dentro de mim naquela noite. Desce a boca para o meu ouvido e volta a segurar meu m****o. - Percebi que ele se encaixava perfeitamente. Fecho meus olhos apreciando sua boca em meu pescoço e sua mão me masturbando de leve. - Nunca me senti tão completa e feliz como naquele dia. Vem beijando até minha boca. - Quero me sentir assim novamente. Minha respiração se mistura a dela por causa dos nossos lábios próximos. Seus movimentos vão acelerando enquanto me olha. - Quero ser sua novamente. Meu corpo estremece ao imagina-la sendo minha novamente. - Clara! Chamo por ela sentindo meu corpo quase no limite. Não sei se esperei tanto por isso que as sensações são mais fortes ou se ela causa essa loucura dentro de mim. Começa a me beijar e tento me controlar para não mover o corpo, mas é quase impossível quando o orgasmo vem com tudo. Ele pulsa na mão dela, jorrando sem fim e meu corpo começa a relaxar. Relaxar demais eu diria. Meus olhos e meu corpo estão agora pesados demais. Sinto seus lábios em meu rosto, mas não consigo abrir os olhos. Esse orgasmo acabou de levar o resto de força que eu tinha. Sinto a mão da Clara me limpando, a coberta subindo. - Durma bem! É última coisa que escuto antes de tudo apagar. ******************** Abro meus olhos com dificuldade, pelo cansaço extremo. Olho em volta e não vejo Clara. Meus olhos se fecham novamente. - Clara! A chamo e abro os olhos novamente. Vejo com dificuldade ela sentada na janela. - Clara! Chamo mais alto e a vejo vir correndo. - Estou aqui. Sua voz é de choro e estou tão cansado que não consigo me manter de olhos abertos para ver se esta chorando mesmo. - Fica aqui comigo. Peço quase sem voz. Ela deita ao meu lado e se encaixa em meu peito. Me aperta um pouco em seu corpo e tudo se torna escuro novamente. *************** Sinto uma mão em meu rosto. - Acorda dorminhoco. Clara sussurra e logo sinto falta de seu toque. Abro meus olhos e ela sorri. - Esta bem? Apenas confirmo com a cabeça e volto a fechar meus olhos. - Vou me trocar e descer pra pegar nosso café. - Não... Digo abrindo os olhos e me esticando na cama com calma para não ferrar ainda mais a minha cirurgia. - Vou com você. - Seria bom você repousar. - Estou cansado de repouso e... Me sento olhando pra ela. - Ontem tive um relaxamento a mais e estou ótimo agora. Ela fica vermelha. - Recebi uma massagem maravilhosa no meu... Me cala com sua mão rindo. - Calado... - Espero que tenha lavado essa mão depois de ontem. Digo sufocado pela sua mão em minha boca e Clara ri alto. - Lavei. Tira a mão da minha boca. - Tem certeza que consegue descer? - Sim... O que vamos fazer hoje? Se levanta da cama e pega duas pastas. - Saber mais sobre a noite da troca. - Tem alguém no hospital que era daquela época? - Sim. A médica que fez o nosso parto e uma enfermeira que acompanhou o parto da família Silva. - Poderíamos falar com elas. Me levanto da cama e Clara vem me ajudar a colocar a roupa. - A médica que fez nosso parto acho impossível. Lina me disse que ela é o cão. Fecha a minha calça e coloca a minha camiseta. - Mas a enfermeira foi o anjo que me entregou essas pastas. Tenho certeza que ela sabe de alguma coisa. Se abaixa e coloca o tênis no meu pé. - Então vamos falar com a enfermeira. Para na minha frente e respira fundo. - Primeiro o café, depois as pastas e ai pensamos na sequência. - Sim senhora! Digo rindo e ela me beija. - Adoro quando fica obediente. ************* Entramos no local do café. Me sento e Clara segue pegar algumas coisas pra bebermos e comermos. Assim que ela coloca nosso café na mesa e se senta, risadas altas surgem na porta do local. Nós dois encaramos os dois homens felizes que estão vindo em nossa direção. - Erick... Clara diz assustada. - Oi! Fica um silêncio estranho e Teddy me olha como se quisesse me contar algo importante. Minha mulher se levanta e abraça o Erick. - Chegou agora de manhã? - Não, cheguei de madrugada. - Conseguiu um quarto? Erick olha para o Teddy e depois para mim sem graça. - Estou no quarto com o Teddy. Agora estamos todos sem jeito, menos Teddy que tenta esconder um sorriso. - Vamos pegar nosso café. Ele diz puxando o seu Tomatinho até o local onde estão as coisas. Clara se senta novamente com uma cara engraçada. - O que esta acontecendo? - Muita coisa. Digo comendo um pedaço do pão. Estamos os dois observando Teddy e Erick cheios de i********e se servindo. - O que você acha? Me pergunta e ergue a xícara de café até os lábios. - Acho que mais alguém além de você, pegou no palmitão de alguém. Ela cospe o café e eu paro de rir com dor na cirurgia. - Acha? - Acho.
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