Pela manhã Verônica se levanta sem que eu veja e prepara o café da manhã. Quando acordo ela está sentada em uma cadeira, vestida somente com uma de minhas camisetas de manga comprida e uma cueca preta, ela adora vestir minhas roupas e eu adoro a ver daquele jeito, suas pernas estão encolhidas e ela as abraça de um modo que a deixa frágil, exposta: – Querida? – Chamo-a mais ela não me olha. Levanto me e a abraço sem que ela peça. – Está tudo bem? – Sim. – Ela sussurra. – Em seus braços eu estou sempre bem. – Então volte para cama comigo. – A gente não pode. Você tem que ir trabalhar. – Eu tenho? – Pergunto com um sorriso. – Acho melhor ficar aqui e te mimar um pouco. – Gosto dessa ideia. Verônica se levanta e me deixa guia-la até a cama. Já deitados ela me abraça co

