O sol invade as janelas do quarto de hotel me despertando. Sinto meu braço doendo, uma certa dormência que só quem dorme com a pessoa amada sente, não é nada que chega a incomodar, na verdade é a melhor sensação do mundo. Verônica se mexe um pouco e resmunga enquanto rouba parte da coberta deixando minha costa descoberta. Ela abre os olhos e faz uma careta de quem comeu e não gostou, começo a rir: – O que foi Verônica? – exclamo. – Já é de manhã. – murmura ela tapando os olhos com umas das mãos. – Eu queria dormir por uns três dias. – Sério? – Puxo-a para mais perto de mim. Minha noiva, é tão bom poder chamar Verônica assim, é uma garota que é de longe a mais romântica ou mais linda pela manhã, ela consegue deixar o cabelo pior do que uma vassoura de dez anos e semp

