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Afraid to Love III

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Blurb

Um pedido de casamento poderia mudar muita coisa, talvez trazer felicidade e união, mas um erro poderia levar a uma tragédia que colocaria a vida do guitarrista da famosa banda Tears of Darkness em risco. A notícia de que Emir Rogers havia tido um acidente de carro rondava todos os canais de televisão assim como os jornais. Mas então o que fará Charlotte ao saber da tragédia? Será que ela se sentirá culpada? E a turnê da banda? E a partida dela para NY? Entre várias perguntas sem resposta, a discussão que provavelmente levou à tragédia e um possível relacionamento destruído, há algo ainda mais perigoso que isso: "A traição de uma amiga e do próprio namorado". Vários meses longe de Los Angeles muita coisa poderia mudar a nível emocional como profissional na vida de Charlotte e talvez o final feliz poderia estar próximo assim que Emir e ela voltam a se reencontrar uns poucos meses antes de ela concluir seu estágio na escola de artes. Tudo poderia voltar a ser como dantes, mas então e se os cacos deixados para trás tornassem tudo ainda mais complicado e Charlotte não só perdesse o homem da sua vida, mas também a sua melhor amiga? Entre perdas e conquistas a vida de Charlotte poderia sofrer uma reviravolta, mas resta saber que tipo de reviravolta seria. Amor, raiva, ódio, sentimentos novos e muito mais você poderá sentir assim que entrar no novo mundo de Afraid to Love.

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Erros que me atormentam…
Capítulo 1 – Erros que me atormentam…   Narrado na 3ª pessoa   - Doutor Lionett, temos uma emergência. – Uma das enfermeiras entrou dentro do consultório do médico George Lionett, um homem moreno, de olhos marrom escuros e que estava quase sem dormir há 36h. Encarou a assistente com um olhar extremamente cansado e disse: - Outra emergência? Mary, eu estou no fim do meu turno. – Contestou após soltar um suspiro pesado. - Desculpe doutor, mas é um caso urgente, o paciente vai precisar de intervenção de cirurgia e você é o melhor cirurgião do hospital. William pediu para que você fizesse parte dessa equipe. - Tudo bem. – Derrotado, George se levantou de seu assento e seguiu a enfermeira pelos grandiosos corredores brancos do hospital. – O estado do paciente é grave? - Aqui tem o quadro, doutor. – Ela passou as informações a George que passou os olhos pelos dados clínicos do paciente. – Acidente de carro? - Parece que sim. É uma pena, tão jovem, ainda não deve ter 30 anos… - A mulher com idade entre os 50, encarou George com uma certa pena. Para ele já era normal lidar com aquele tipo de caso em sua carreira médica. Todos os dias apareciam casos daqueles, ou até piores. – Parece que foi grave, ele está entre a vida e a morte. - Hum… vamos lá então. – E assim avançaram até no destino pretendido, chegando na sala de cirurgias onde o suposto paciente estava. George cumprimentou a equipe e vestiu o uniforme para usar durante a cirurgia. Preparou algum material médico, girou seu corpo e caminhou em rumo do paciente desacordado. - Doutor, precisamos ser rápidos. – O outro assistente que ia participar da cirurgia avisou George, que assentiu. Se aproximou novamente do paciente e ao reconhecer os traços turcos no meio de vários ferimentos, a expressão se tornou horrorosa. - Oh god… - Murmurou, incrédulo, ainda não acreditando que era ele que estava ali. - Está tudo bem, doutor Lionett? – Mary colocou a mão no ombro de George e depois encarou o mestiço. – Percebo perfeitamente a sua reação, coitado do moço. - É o namorado da minha filha mais velha. – Disse quase num sussurro e a enfermeira o fitou durante alguns segundos.   *****   Deitado naquela sala de cirurgia, completamente longe do mundo real, Emir Rogers não tinha noção do que realmente havia acontecido, nem sequer sabia onde estava e que uma equipe de médicos tentavam ajudá-lo na sua luta pela vida. Tudo o que restava na sua mente eram memórias de um passado recente…   Sonho on*   Nunca na vida ele imaginaria fazer uma coisa daquelas, ele sabia que uma das piores dores que um ser humano podia passar era a traição da pessoa amada, ele mesmo já havia passado por isso várias vezes sem sequer desconfiar de nada. Quando terminou a reunião com o John e o Steve, foi direto para o centro comercial. Em sua mente havia uma ideia que rondava sua cabeça desde que ele e Charlotte regressaram da Turquia. Talvez aquela ideia iria mudar muita coisa na vida em conjunto com sua namorada. Conseguiu as velas, as pétalas de rosa, logo o anel de noivado e em seguida voltou para casa. Preparou tudo num espaço de duas horas, assim como a refeição preferida dela. Charlotte avisara esta manhã que ela iria visitar sua família e logo iria até na praia para se “despedir” de LA. Achou que ela fosse chegar antes do anoitecer, mas quando ela ligou para ele avisando que iria até na casa de Noah porque ele estava com problemas, ele não gostou muito da ideia, mas não protestou, afinal até era bom, assim ele teria tempo de verificar se a surpresa para ela estaria do seu agrado. Esperou várias horas sem fim por ela e Charlotte não dava sinais de vida, o que provocou certa irritação nele. Emir temia que algo tivesse acontecido entre eles dois, pois já desconfiava que o interesse de Noah numa forte amizade com Charlotte teria outros motivos. Acabou adormecendo e quando acordou já passava das 6h. Olhou seu celular e viu que havia ligações perdidas de sua namorada. “Ela dormiu com ele”. Aquele pensamento atormentava a cabeça dele, por mais que ele não quisesse. Emir sempre compreendeu a amizade entre Noah e Charlotte, mas apesar disso havia um medo dentro dele. Um medo de que Noah desenvolvesse sentimentos por ela e que isso fosse o motivo de ele ter dado um fim no noivado com a Megan. Talvez fosse isso que aconteceu, mas ele preferia não pensar nisso. Já passava das 9h da manhã e ela ainda não havia chegado em casa. Então a raiva começou a percorrer pelo corpo dele e uma ideia se passou pela sua mente, sem sequer pensar na gravidade da situação. Vestiu um moletom, pegou a chave de casa e foi em rumo do outro lado de Beverly Hills. A casa de Noah não era tão longe assim, dava até para caminhar e talvez um pouco de ar fresco o acalmasse. Chegou na casa Archin e percorreu o jardim, ignorando o cansaço em suas pernas. Rondou a casa até achar a entrada que dava para a grandiosa sala. A porta de correr estava entreaberta e com cuidado ele entrou na sala. Noah estava deitado no sofá, completamente imóvel e vestido apenas com a boxer preta. Garrafas de álcool estavam jogadas na mesa de centro e Emir se perguntou o que realmente havia acontecido a noite passada. Noah acabou sentindo a presença do melhor amigo e sem pensar duas vezes Emir o questionou sobre o que havia acontecido, mas Noah apenas respondeu que havia dormido com a Charlotte ali na sala. Mais uma vez aquele pensamento negativo voltou percorrendo pela mente de Noah e a raiva só aumentou mais dentro dele. A vontade de querer m***r o seu melhor amigo o invadiu, mas como o Noah não estava em condições ele decidiu não fazer isso e decidiu voltar para casa e confrontar sua namorada. Chegou em casa e ela ainda não tinha voltado. O tempo estava piorando, o vento estava cada vez mais forte e a chuva começou a molhá-lo enquanto ele corria para o interior de sua bela casa. Se trancou em seu escritório, o mesmo cômodo que ele usava para trabalhos gráficos e para fazer seus exercícios de academia e esperou novamente até finalmente ouvir o barulho do motor que concluiu ser do carro dela. Ouviu ela chamar pelo seu nome várias vezes e pôde ouvir os passos dela circulando pela casa. Estava na hora, ele precisava enfrentá-la de uma vez por todas. Emir sempre se considerou ser uma pessoa ciumenta e um pouco possessiva nos dois relacionamentos sérios e amorosos que tivera e isso eram as duas causas que o deixavam cego pela raiva. Encontrou-a na sala, sorrindo ternamente para ele e nem isso serviu para acalmá-lo. A discussão entre eles se agravou e Charlotte acabou por bater nele. Na hora ele havia ficado estático, respirando ofegante, sabia que havia passado dos limites no uso de suas palavras, mas ele não se importou, tampouco se importou com o fato de ela ter começado a chorar. Pegou no celular, na chave do carro e logo dirigiu até numa boate, onde mulheres quase peladas serviam os clientes. Bebeu uma, duas, três, quatro tequilas e sentiu que estava ficando bêbado. Olhou com alguma dificuldade a tela de seu IPhone e viu as quantas ligações perdidas de Charlotte, recusando as próximas. Procurou outro número na sua lista de contatos, até se deparar com o número da sua melhor amiga. Chamou e depois de alguns toques a voz entristecida de Megan foi ouvida do outro lado da linha. - Emir, que surpresa… Não esperei que você fosse me ligar. – Ela respondeu e Emir a ignorou. Engoliu o resto de sua tequila e disse: - Preciso te ver. Você está em casa nesse momento? – Se levantou de onde estava sentado, jogou uns dólares em cima do balcão e com alguma dificuldade caminhou para fora da boate. - Sim. Estou preparando as últimas coisas para a viagem de amanhã. Pode passar aqui se quiser, meus pais não estão. – Megan respondeu de forma carinhosa.   Ela era uma mulher muito atraente, Emir nunca negou isso e o fato de ela ser amorosa com ele, fazia com que a vontade de a ver fosse ainda maior. Sentou em seu carro e percebeu que o IPhone tocava. Era Charlotte novamente e mais uma vez ele foi obrigado a recusar a ligação. Cansado, acabou desligando o celular e dirigiu em rumo da casa dos pais de Megan. Adentrou a mesma, se deparando com a bagagem já pronta, colocada perto da porta da entrada e cumprimentou Megan, que achou estranho o jeito dele agir e o fato de ele estar mais que bêbado. Perguntou várias vezes o motivo de ele se encontrar naquele estado, mas Emir não deu tempo para conversas, apenas a agarrou, a beijou e a levou para seu quarto. Na cabeça de Megan sabia que estava ela cometendo o pior erro de sua vida, mas ela estava vulnerável, assim como ele. Depois de algum tempo de s**o, a cabeça dela começou funcionando novamente, percebendo finalmente o erro que havia cometido. Observou Emir indo em rumo do banheiro e ela fitou um ponto fixo. - Você sabe que isso foi completamente errado não sabe? – Perguntou logo após que ele surgiu de novo no quarto. Apesar de não estar em condições, Emir sabia que ela estava certa. Sabia que sua namorada odiava esse tipo de coisa, mas seu próprio orgulho não permitiu que ele caísse na realidade. - E o que isso importa agora, Megan? Eu quero que todo mundo se dane… Ela não respondeu e continuou fitando o mestiço estático na sua frente. Ficou pensativa e sentiu o estranho sentimento a invadir. Culpa. Ela não deixava de sentir culpa. Emir pegou as coisas dele, saiu sobre os gritos de Megan e se preparou para dirigir para casa, mas o que ele não sabia era que um erro terminaria em tragédia e que nesse momento ele estaria entre a vida e a morte.   Sonho off*     *****   Charlotte recolheu os últimos cacos que estavam no chão e jogou tudo no lixo. - Você está bem? – Amy perguntou ainda notando a palidez da amiga. - Já falei que estou com um mau pressentimento. - Que tipo de pressentimento, Charlie? - Não sei, Amy. Algo relacionado com o Emir. Já passa das 21h e ele nem apareceu em casa. - Eu falei com o John e ele disse que também não conseguiu falar com o Emir. Parece que ele esqueceu uns papeis lá na casa dele. - Ah que d***a… - Suspirou e logo as duas amigas foram em rumo da sala. Charlotte pegou de novo no seu IPhone e na vez de marcar o número de Emir, um outro número surgiu na tela. Alguém estava ligando para ela. - Hello? - Senhorita Charlotte Lionett? - Com quem estou falando? – Perguntou meia assustada e Amy a olhou também com a mesma expressão. - Me desculpe, eu realmente não sei como falar isso… Ahm… Eu estava dirigindo em rumo do centro de LA e aconteceu um grave acidente. Eu juro que tentei evitar a colisão, mas o carro dele acabou batendo contra o meu e eu estou preocupado com o estado do moço. A gente já está no hospital, o doutor Lionett me passou seu número e pediu para que eu a avisasse. Você conhece ele? - Claro, é meu pai. Mas o que aconteceu concretamente? - O moço que teve o acidente dirigia uma BMW X6 branca. Seu pai não me deu muitas informações, apenas disse que precisavam cuidar do garoto antes que fosse tarde e me pediu para que eu a avisasse porque você conhecia ele. - Quê?! – Eu quase entrei em colapso. Eu não queria acreditar no que eu acabara de ouvir. - Isso. Ele já está na cirurgia. Você é parente do moço? - Claro. Sou namorada dele. – Respondi agora caindo na realidade e percebendo finalmente que era sobre Emir que estavam falando. - Eu sinto muito senhorita… - O suspiro de preocupação foi ouvido do outro lado da linha. – Qual é o nome dele? - Emir. Emir Rogers. - Eu estou aqui aguardando pelas notícias sobre o estado dele. - Eu já estou indo. – Rapidamente me levantei do sofá. – Obrigado senhor… - Alex. Espere que ele se recupere. - Obrigada. – Desliguei o celular e senti uma onda de pânico percorrer por toda a extensão do meu corpo. Lágrimas surgiram nos meus olhos e Amy me olhou chocada. - O que aconteceu Charlotte? Fiquei preocupada… era sobre Emir que estavam falando? Charlotte? – Insistiu, mas a amiga não conseguia se mover de onde estava. - Oh meu Deus, Amy… - Olhou nos olhos azuis da loira e a outra correu para abraçá-la. - O que aconteceu? - Emir sofreu um acidente e eu preciso ir para o hospital onde meu pai trabalha. – Soltou do abraço e pegou na chave do carro, mas antes de avançar Amy a interrompeu. - Charlie, você não está em condições de dirigir. Vamos, eu levo você. - Mas… - Não discuta e vamos. A morena acabou aceitando, pegou na chave de casa e logo as duas foram em rumo da saída da casa. Mais uma vez o pânico se passou pelo corpo da Charlotte e quando ela decidiu pegar no celular, as mãos dela m*l conseguiriam segurar o objeto. Ligou para Noah, para a mãe dela, para os restantes amigos e até para Megan, mas esta continuava sem responder às ligações, apenas tinha o celular desligado. Procurou outro nome na lista e assim que o achou, clicou para chamar. - Ligou para Samia Rogers. Nesse momento não posso atender a ligação. Deixe sua mensagem após o sinal. Bufou de raiva ao perceber que a mãe de Emir estava incontatável e ela precisava urgentemente avisar sua mãe antes que fosse tarde.     *****

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