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Casamento por Contrato com o Ceo

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• Contrato de casamento com o Ceo ?❤️‍?

Kyle Mancini é um playboy com uma péssima reputação. O homem misterioso e sem grandes amores estava disposto a largar toda a sua vida regada a festas para ficar com Holly, seu grande amor.

Catherine Hills, é uma atriz falida, obscura e de má reputação. Rica, tem um passado misterioso, que levanta questionamento por onde passa.

No entanto, em uma festa, onde todas as pessoas mais importantes do país estavam presentes. Um escândalo os leva aos holofotes e sem saída, Kyle e Catherine são obrigados a entrar em um casamento por contrato.

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Prólogo
• Catherine Hills • Estou casada! Casada! Mesmo que seja um contrato de casamento, eu ainda estou casada! Eu simplesmente não conseguia acreditar que eu estava mesmo casada com Kyle Mancini. O playboy mais estupidamente galinha, escandaloso e cheio de má reputação. Acho que ninguém, exatamente ninguém, conseguia acreditar que eu e ele estávamos mesmo enfiados em um relacionamento e que estávamos juntos. Quero dizer, eu não conseguia acreditar, como outras pessoas poderiam o fazer? Eu suspiro pesadamente e limpo a minha garganta e jogo os meus cabelos para trás, enquanto desvio de todas aquelas pessoas que queriam me felicitar falsamente, enquanto pensavam: "Que tipo de truque ela usou para que ele aceitasse largar toda a vida de solteiro por ela?" E bem, nem eu mesmo consigo responder essa pergunta. Estou presa nesse contrato por muito, muito tempo e não tenho nenhuma escolha. Porque mesmo eu me permiti passar por isso? Não faz sentido. Pego uma taça de espumante e dou um gole longo, suspirando pesadamente. A verdade é que eu estava cansada desse dia, tinham acontecido tantas coisas e acho que meu noivo — agora marido — não estava muito feliz com os últimos acontecidos. Seu rosto o entregava, mesmo que eu não tivesse nenhuma culpa de tudo o que aconteceu. Foi um m*l entendido? Como poderíamos adivinhar que a sua família inteira nos obrigaria a casar? Bem, não que eu também tivesse uma ficha limpa. Eu não tinha. Também tinha meu passado um tanto quanto obscuro e recheado de escândalos. E bem, eu não era a melhor atriz de Hollywood, eu tinha que assumir isso, então... bem, no final, acho que combinamos! Mesmo que o noivo não concorde comigo, já que ele parece querer demonstrar a cada mísero segundo o seu descontentamento comigo, com esse casamento e, bem... com tudo. Kyle se aproxima a passos fracos em minha direção, as mãos para trás do seu corpo, seus olhos me analisam dentro daquele vestido apertado e tomara que caia. Ele para na frente do meu rosto e ergue o meu queixo. — Venha comigo. — Sua voz é calma e grave. Ele me deixa arrepiada com suas palavras e eu estremeço, sentindo o choque passar por toda a minha espinha. Eu o sigo, sem pensar duas vezes. Mil hipóteses passam pela minha cabeça. É a primeira vez que estamos nos falando desde que tudo aconteceu, então é meio estranho pensar nisso, de qualquer maneira. Atravessamos o salão junto, sob o olhar vigilante dos convidou e ele me leva até um corredor, me levando até o final, onde ele abre a porta e me dá espaço para que eu entre. Eu entro. Sentindo o nervosismo e a ansiedade me atingirem de uma só vez agora. — O que você quer? — Pergunto, me sentando sobre a cadeira. Arranco meus saltos dos pés, suspirando de alívio e jogo meus cabelos para trás, terminando de esvaziar a minha taça. Apoia-a na mesa. Ele dá a volta na mesa, ainda em silêncio, mantendo o mistério da coisa e abre a uma das gavetas, puxando algumas pastas e colocando-as na minha frente. Encaro a pasta vazia e ele algumas vezes e então, ele a abre, impaciente. Leio o título com cuidado e pisco algumas vezes. "ACORDO DE DIVÓRCIO." — O que é isso? — Pergunto, engolindo em seco. — Um acordo de divórcio, não está vendo? — Ele levanta a sobrancelha, completamente grosseiro. A verdade é que, o que Kyle tem de beleza, ele tem de insensatez, grosseria e frieza. Ele não é a melhor pessoa possível e sinceramente, me cansa. Eu paro, estática. Encaro aquele pedaço de papel que, por algum motivo, tinha tantos significados. — Kyle... — seu nome sai com mais facilidade do que deveria da minha boca e eu bufo. — Está falando sério? — Porque não estaria? — Ele faz uma careta. — estou falando mais sério do que nunca. — Assine! — Ordena. — Kyle... — Eu chamo mais uma vez. — Assine! — Ordena, mais uma vez. — Ou você acha mesmo que você e eu vamos ficar casados por muito tempo? Isso irá terminar agora. — Mas, Kyle... — Franzi a testa. — Vamos, Catherine! Nenhum de nós quer ficar preso nisso, quer? — Ele revira os olhos. — Eu sequer gosto de você. Aquilo foi doloroso, como uma maldita adaga, enfiada e afundada em meu coração com toda a força possível. Pisquei algumas vezes, querendo chorar e engoli um bolo que se formava na minha garganta. — Ok. — Digo, relutante. Puxo a caneta do seus dedos e assino delicadamente o papel, mesmo odiando essa ideia. Minhas bochechas estavam coradas e eu me levantei, segurando os documentos entre os meus dedos. — Só tenho um pedido a fazer. — Murmuro. — Diga. — Ele levanta o nariz, pomposo. — Me deixe com isso por um mês. Espere por um mês e estará livre de mim, definitivamente e para sempre. Eu prometo! — Eu arfo. — Está querendo arrumar confusão, não é? — Ele revira os olhos. — O que você quer com isso? O que ganha? — Nada, Kyle! Eu só quero um tempo. Um mês e nada mais. Depois disso, você nunca mais vai precisar me ver. Eu prometo! — Digo, implorando com meus olhos. Ele me encara com desgosto, passando os olhos por todo o meu rosto e suspira pesadamente. — Ok; — Revira os olhos. — Você tem um mês, Catherine. Um mês e nada mais do que isso. Depois disso, acabou, entendeu? Você querendo ou não. — Tudo bem. — Digo, por um fio de voz. Ele me analisa mais uma vez e bufa, enquanto esfrega a sua nuca. Olha para o céu, impaciente e eu sinto um aperto ainda maior no meu peito. Não amo Kyle, mas sua rejeição e seu ódio me afetam diretamente, em um ponto dentro de mim que acaba me deixando sensível aos seus ataques. De qualquer maneira, eu só preciso desse um mês e depois, definitivamente, eu vou deixá-lo livre de mim e de toda a bagunça que causei — não intencionalmente — na sua vida. — Vamos embora. Não quero ficar nesse casamento nem mais um minuto. — Ele afirma. Eu aceno com a cabeça. Sequer eu, por motivo algum, conseguiria aturar todo esse tempo depois de toda essa porcaria que tinha sido despejada bem na minha cara. Ele tinha deixado claro que me odiava, o que eu podia fazer? Ele mexe no telefone e um vinco se forma na sua testa, e me encara. Suas bochechas estão vermelhas e ele parece com ainda mais raiva. — Merda, Holly. — Xinga, enquanto anda até mim. — Vamos logo, não temos tempo. Ele me segura e eu leio, despreocupadamente a mensagem de texto enviada para o seu celular. "Holly está a caminho." Não consegui enxergar o remetente, na verdade, era completamente irrelevante. Tudo estava claro na minha mente agora. Holly. Como eu não podia imaginar antes? Dou um sorriso amargo e magoado, enquanto permito que ele me leve novamente até o salão e me arraste, como uma espécie de escudo humano até a saída do casamento. Minha cabeça começa a doer, a mágoa cresce em meu peito e eu sinto vontade de gritar com ele. Dizer o quão ridículo ele é e como ele estragou tudo. Como eu nunca iria desejar ficar casada com ele pelo restante da minha vida e como ele não prestava como homem, mas as palavras pareciam agarradas na minha garganta. Entro no carro e em algum momento, me pego olhando para toda a cidade, perdida. As ruas passam rapidamente ao meu lado, que quase consigo ficar enjoada. Mas, estou triste demais para isso. — Pare! — Ele ordena e a limousine para instantaneamente. O encaro, sem entender o seu propósito e ele me encara, como quem não se importa com nada. — Desça do meu carro. — Ele ordena. — Ham? — Eu pergunto, confusa. — Isso mesmo que ouviu, desça do meu carro. — Ele repete. — Mas, Kyle... olha onde estamos, me deixe no meu... — tento argumentar. — Não, quero que saia. — Diz. — Saia agora, Catherine. Eu engulo o que me resta do meu orgulho e o encaro, puxo meus saltos do meu lado e abro a porta do carro. Empurro-a para fora e o encaro uma última vez: — Eu sabia que você era r**m. Só nunca imaginei que fosse tanto. E então, saio, batendo a porta com força, esperando que os vidros explodam, mas a única coisa que acontece é o carro andar e me deixar para trás, até sumir definitivamente. Me deixando para trás. Sozinha. Sem ninguém para me ajudar e sem nenhum dinheiro. Bom, é como dizem. Homens não prestam mesmo e parece que eu fiz questão de me enfiar em um contrato com o pior deles, Kyle Mancini. Espraguejo-o. — Ei! Está perdida? — Pergunta e eu me viro. — Kaio. — Eu suspiro de alívio e meus olhos parecem se encher de lagrimas, minha garganta queima. — Pode me ajudar? — O que está fazendo aqui? Meu irmão não a tirou do casamento? — Ele pergunta, mais uma vez. — Sim, e depois me largou aqui, como o bom i*****l que é. — Eu bufo. Ele me analisa, um vinco se formando um sua testa. Eu limpo a minha garganta. Estava frio aqui fora e a falta de mangas do vestido de noiva me incomodava. Patético. Eu não consigo acreditar que estou largada na estrada com um vestido de noiva. — Bom, vamos... — Ele me lança um sorriso acolhedor. — Eu vou levar você para casa.

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