Capítulo 45.

1069 Words
Terror narrando Tô sentado na cadeira de plástico na laje do Pelé e com o copo de whisky na mão. Até perdi a conta de quantos já virei. O som do funk tá batendo pesado, as caixas tremem como se fossem desabar, e a galera tá no pique. As minas tão rebolando de biquíni, o chão tá todo molhado de gelo derretido, e a fumaça do beck sobe no ar, misturando com o cheiro do churrasco que tá rolando na grelha. Pelé tá do meu lado agora, rindo alto. Tá contando uma história que eu nem tô prestando atenção direito. Só balanço a cabeça de vez em quando pra ele achar que tô ouvindo. Ele fala pra c*****o, mas é sangue bom. Gente que você sabe que não vai te deixar na mão. Olho pro lado e vejo o L7 com uma mina no colo. Tá cheio de risinho, jogando charme como se fosse o maior pegador do pedaço. O maluco tá na vibe dele, mas eu só penso na mulher dele. Aquela ali não brinca em serviço. Se descobre isso aqui, vai dar r**m pra ele rapidinho. Mas quer saber? Como eu não tenho filho grande, cada um que resolva o seu B.O. Tô pouco me fudendo pra esse tipo de merda. Só não quero escândalo de mulher no meu morro. Olho pro lado e vejo a Laís saindo do banheiro, com um baseado na mão e o nariz vermelho, fungando como se tivesse acabado de cheirar. Ela vem direto na minha direção, senta no meu colo, cruzando as pernas de um jeito que deixa tudo à mostra. Terror: Vai acabar virando noia se continuar nessa merda – solto na lata, sem rodeios. Ela dá de ombros, como se não fosse nada. Laís: Nunca vi um traficante tão careta. Relaxa, lindo... Curte a festa – responde com aquele sorriso debochado, soprando a fumaça na minha cara. Olho pro lado e vejo a Laís voltando do banheiro, com um baseado na mão e o nariz vermelho fungando. Ela senta no meu colo, cruzando as pernas de um jeito que dá pra ver até o útero. Passa a mão no meu peito. Terror: Vai virar noia daqui a pouco se continuar nessa p***a – falo direto e a da de ombros. Laís: Nunca vi um traficante ser tão careta assim. Relaxa um pouquinho lindo, vai... Aproveita a festa. Seguro o copo firme, olho pra Laís e dou uma risada seca, sem humor. Terror: Careta, né? Quero só ver quando tu tiver vendendo até essas bolsas falcificadas que tu usa pra enganar aquele bando de i****a que te segue na internet pra sustentar esse vício. Aí quero ver. – minha voz sai firme, mas baixa, o suficiente pra ela ouvir e sentir o peso. Ela revira os olhos, soltando uma risadinha debochada. Laís: Tu fala como se fosse meu pai agora. Relaxa, Terror. Só tô curtindo.– ela passa a mão pelo meu peito de novo, mas eu seguro o pulso dela antes que continue. Terror: Curte longe de mim, Laís. Não tenho paciência pra quem não sabe a hora de parar.– Solto o braço dela devagar e viro o rosto pro lado, ignorando o olhar dela. Ficamos um tempo trocando ideia, eu, Renan e Coringa, falando sobre mercadoria e os corres que tão rolando. A conversa flui, mas tô sempre atento ao redor. Coringa: Achei que o RD ia tá aqui, irmão. Cadê ele? – pergunta, enquanto dá um gole na cerveja. Terror: Ele teve uns problemas pessoais pra resolver, mas logo brota aí – respondo direto, lembrando que ele me deu o papo de que ia fazer uma média com a maluca lá e depois mais tarde ele brotava por aqui. Renan ri de canto, e Coringa balança a cabeça. Olho no relógio vendo que já são 21:00 da noite e pra mim já deu. Terror: Bora, meter o pé - falo no ouvido da Laís que responde gritando. Laís: Que? Porque? Não vamos não - essa p***a fala gritando. Terror: Para de gritar c*****o! - falo olhando pra ela sério ela gargalha. Essa p***a já tá louca de tano tô ficar cheirando essa p***a. Tento levantar ela e ela segura minha boca e começa a me beijar, falando s*******m no ouvido enquanto aperta meu p*u por cima da calça. Olho no relógio e vejo que já são 21h. Pra mim, já deu. Essa festa tá começando a me irritar. Terror: Bora, meter o pé – falo no ouvido da Laís, tentando ser discreto, mas ela responde gritando. Laís: Que? Por quê? Não vamos não! – ela solta alto, chamando atenção de quem tá perto. Terror: Para de gritar, c*****o! – olho sério pra ela, mas a desgraçada só gargalha, completamente fora de si. Ela já tá louca de tanto cheirar essa merda. Tento levantar ela do meu colo, mas Laís segura meu rosto com força e me beija do nada. No meio disso, começa a falar s*******m no meu ouvido enquanto aperta meu p*u por cima da calça. L7: Fudeu! – ouço a voz dele e, na hora, afasto a Laís do meu colo, interrompendo o beijo de qualquer jeito. Viro pra entrada da laje e meu olhar trava na Manuela. Ela tá ali, com um vestido preto que parece ter sido desenhado no corpo dela. O tecido curto e justo adere a cada curva como se fosse uma segunda pele, e os recortes mostram pedaços da cintura e da barriga que me deixam louco. As pernas dela tão lisas e brilhando sob o reflexo da luz. O cabelo tá solto, caindo pelos ombros, e a maquiagem discreta realça ainda mais aquele rosto que já é perfeito por natureza. Minha boca seca na hora. Ela tá linda. Linda demais. E isso me deixa puto. Que p***a é essa, Manuela? – penso mas seguro a bronca por enquanto. Meu olhar percorre cada detalhe do seu corpo, e o ciúme já começa a ferver no peito. Não é só o jeito que ela tá vestida, é o fato de todo mundo aqui estar vendo o que eu considero meu, vendo o que só eu tenho o direito de enxergar. Ela me encara de volta com um olhar desafiador, como se soubesse exatamente o que tá fazendo comigo. Meu sangue ferve, mas não vou dar show agora. Só sei de uma coisa: ninguém vai encostar nela sem sofrer as consequências..
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