A filha do jardineiro e o Milionário-livro-2-parte-2-

2045 Words
Katherine cresceu se tornando uma linda moça de s***s fartos, estatura média, cintura fina, cabelos com cachinhos negros, rosto angelical e voz meiga e doce, vestia um longo vestido rodando, andava arrastando o seu vestido, os grandes s***s de metade para fora, o corpete apertando a sua cintura, não tinha amigos e nem conversava com ninguém, só com o pai e poucas vezes com o tio do Valentim quando iam visitar-los. Olhava a volta, lembrando quando criança brincava ao redor da casa, no jardim e na piscina sem água, conversava sozinha e com os pássaros, os cachorros a seguindo por onde andasse, não conseguia imaginar longe dali. Seu pai já estava velho e cansado, ela começou a cuidar da casa e tudo ali, para que o pai não perdesse o emprego, o tio vendo o seu amor pelo lugar, os deixou continuarem ali e também seria muita covardia os mandarem embora. O pai ficava mais adoentado, ela cuidava dele em cima da cama num quarto que ficava no salão debaixo da escada que seguia para os andares de cima da casa. O pai enfraquecia e ela chorava todas as noites olhando do alto da casa para as grandes montanhas, desejando o pai melhorar, as lagrimas desciam pelo rosto de pele delicada, o coração doendo de tanta tristeza em ver o pai velho e adoentado desfalecendo. O tio de Valentim mandava um medico sempre ver o seu pai e num certo dia veio a casa e a chamou até a cozinha. Ela o observando, ele com um semblante sério, ficou triste, ele vai me expulsar da casa, pensava tristemente sentada numa cadeira, o tio do Valentim em outra cadeira tomando o forte café feito por ela. O homem de barba branca e corpo magro suspirou e colocou a xícara de café em cima da mesa e começou a falar: __Katherine, você está ciente de que o seu pai pode ir deste mundo para o outro a qualquer momento? Ela balançou a cabeça afirmando, vestia um vestido rendado e longo de mangas curtas, o decote deixando os s***s á mostra, abaixou a cabeça, mexendo os dedos em cima da mesa, o homem falou: __gostaria de lhe perguntar se você daria conta de cuidar da casa sem a ajuda do seu pai? Ela levantou os seus olhos e encarou o homem, deu um meio sorriso, os olhos tristes, respondeu: __Sim, com certeza, eu amo este lugar e cresci aqui, pode confiar em mim, cuidarei deste lugar como o meu pai cuidou! O homem sorriu se serviu de mais café da garrafa e tirando pequenos goles do café falou: __Estou velho e cansado, se continuar cuidando deste lugar, quando eu morrer, esta casa será sua, está no testamento, basta continuar aqui, foi ordem de... Ele ia dizer algo, mas se calou, ela não tinha o costume de fazer perguntas, era calada e só falava o necessário e quando a perguntasse algo respondia. Não gostava de conversar com estranho, acostumou com o silencio e solidão, nunca teve amigos ou companhias para conversar, por este motivo, abaixou a cabeça, o homem levantou e tocou na sua mão delicada se despedindo, ia sair da casa, pisou no primeiro degrau, mas parou ao ouvir um grito vindo do quarto do seu Gilberto. Os dois andaram apressados até o quarto e encontraram o homem parado de olhos arregalados e sem vida. Carl o tio de Valentim acompanhou Katherine no enterro do pai, não foi ninguém só ele e Katherine e um vizinho distante da mansão, o homem magro e velho gostava do pai de Katherine e trabalhava de caseiro numa casa próxima dali, os dois homens conversavam de vez em quanto e eram amigos. Os três deixaram o cemitério, o tio de Valentim, dirigiu o seu carro e deixou Katherine na porta da casa, o carro saiu dali, Katherine tirou as chaves do bolso e abriu o grande portão de grades, deu alguns passos, se virou ouvindo o uivo do vento e um estranho barulho, viu na estrada de terra bem distante, um carro novo, a pele arrepiou ao ver um homem alto, forte, de cabelos negros curtos, vestido terno preto e calçando sapatos sociais, ele a olhava encostado no carro de luxo, ela arregalou os olhos e entrou rapidamente, as mãos tremendo dificultando a chave entrar na fechadura do portão para trancar-lo, trancou o portão, andou apressadamente segurando na barra do longo vestido para facilitar, ao chegar a varando olhou e já não viu o carro ali, entrou trancando a larga e alta porta de madeira. O corpo tremia de medo, ia subi as escadas para o seu quarto que ficava no segundo andar, mas parou ao ver os quadros dependurados nas paredes, arregalou os olhos, era o mesmo homem da estrada encostado-se ao carro luxuoso, observou o semblante do homem, subiu as escadas rapidamente, entrou no quarto e trancou a porta, andou até a janela e olhou dali o lugar onde viu o homem e o carro, não viu ninguém e nem o carro, fechou a janelas e as cortinas brancas e pesadas, começou a abrir o seu vestido, o tirou e jogou em cima da cama, tirou o sutiã e a calcinha, foi até o banheiro que ficava no quarto de luxo, o tio de Valentim escolheu aquele lindo quarto para ela desde que entrou naquela casa. Encheu a banheira com bordas douradas de água morna e entrou na banheira lavando o seu corpo, deitou a cabeça e fechou os olhos, pensou em tudo, no pai e começou a chorar, para se livrar da tristeza levantou e enxugou o corpo, vestia uma camisola longa e branca e deitou na cama puxando as cobertas conseguindo dormi. Acordou ouvindo um barulho no andar de cima, sentou na cama, tentou ouvir novamente o barulho e pensando ser os cachorros andando na casa deitou novamente e fechou os seus olhos, mas os abriram novamente, pois aconteceu outro barulho, parecia que um dos quadros caiu, levantou afastando as cobertas e calçou os chinelos, abriu a porta do seu quarto e andou no corredor até o topo da escada, olhou para cima e não viu nada, olhou para baixo e assustou ao ver um quadro caído no chão, desceu os degraus e abaixou pegando o pesado quadro ia colocar de volta á parede, mas observou aquele rosto, a pele arrepiando, a luz fina que saía do corredor jogando reflexo no rosto do quadro, olhou lá de cima para o salão, estava escuro, sentiu medo e pavor, colocou o quadro de volta á parede e subiu apressadamente as escadas, ia entrar no corredor onde ficava o seu quarto, mas parou olhando o segundo andar, os olhos arregalaram ao ver um vulto em pé no segundo andar, o vulto andou até o quarto de Valentim e entrou trancando a porta, ela tremendo subiu as escadas, a luz estava pouca e quase não iluminava. Aproximou da porta do quarto que nunca se abria e girou o trinco, estava trancado. Ela desceu as escadas rapidamente, entrando no seu quarto, trancou a porta e colocou uma pesada cômoda na porta, andou até a cama e deitou, lembro que a sua camisola era muito transparente e deixava os m*****s e os s***s transparecerem, lembrou dos olhar nos seus grandes s***s, começou a tremer de medo, cobriu pés e cabeça com o grosso coberto e ficou assim até conseguir dormi. Ela levantou antes de o dia amanhecer, às cinco da manhã, vestiu um longo vestido de cetim verde e longo, calçou a sandálias baixas, escovou os cabelos e desceu as escadas parando no meio da escada e observando o quadro que tinha caído no chão na noite anterior, pensou que tudo foi um sonho, ia dar mais um passo e descer um dos degraus, mas parou olhando para o chão de mármore e abaixou pegando um pequeno pedaço de madeira do quadro. Não foi um sonho, pensou e desceu as escadas, foi direto para a cozinha, fez o café, se sentou e bebeu comendo pão com manteiga. Levantou e caminhou para fora da casa, o vestido longo e rodado arrastando pelo chão. Ela olhou o jardim e para esquecer um pouco da dor da perda do seu pai amado desceu as escadas e começou a tirar as folhas secas do jardim e colocando em sacos plásticos. Quando observou ao redor do jardim em pé estava tudo limpinho, o suor descendo do rosto. Caminhou arrastando o vestido os cabelos cacheados voando com o vento. Entrou e foi até a dispensa e viu que o açúcar estava acabando, subiu as escadas e depois de um banho e vestir roupas limpas desceu e fez o almoço sentou á mesa e começou a comer lembrando que teria que ir dirigindo o carro do seu pai até a cidade comprar alimentos. Katherine fez todo o serviço, limpou o chão e o quarto do pai guardando todas as suas coisas no guarda roupa e se sentou na cama abrindo uma grande mala revestida de couro de algum animal. Olhava as suas fotos quando crianças e brincando no jardim ao lado do pai que feliz tirava as fotos daquela casa e da filha. Começou a chorar, olhando para as fotos e pegou outra foto da sua mãe que morreu quando ela nasceu, tinha os cabelos cacheados e negros como os seus, se parecia muito com a mãe. Lembrou do pai que sofrendo com a morte da esposa morreu sem arrumar outra mulher e cuidando da única filha, ela começou a chorar enxugando as lagrimas levantou e guardou todas as lembranças do pai numa mala a colocou num dos guarda roupas e saiu do quarto o tranco á chave. Entrou na banheira com água morna e fechou os olhos, mas de repente lembrou do vulto que viu na noite interior entrando no quarto do Valentim. Enxugou o corpo e vestiu o vestido calçando sandálias saiu do quarto e subiu as escadas. Tocou no trinco e o girou, ficou surpresa quando a porta se abriu, deu um passo para trás de tão surpresa ficou. Voltou e abriu a porta devagarzinho e entrou no quarto. Ela olhava o quarto luxuoso de boca aberta, a cama com grandes tornos de madeira e muito alta, um lindo tapete colorido e grande no chão e com muitas almofadas e poltronas ao redor. Aproximou da lareira e abaixou sentindo que ainda estava quente, alguém a acendeu, mas quem? Ninguém entrava naquele quarto e muito menos na casa. Levantou e andou até a janela e afastou as cortinas observando a linda paisagem, dali podia se ver a estrada e algumas mansões um pouco distante, nunca tinha visto aquelas lindas casas, pois do outro lado não dava para ver-las, lá na frente à floresta densa e verdejante. Afastou dali e entrou no banheiro de luxo, aproximou e percebeu que alguém tomava banho ali e estava tudo limpinho para um quarto que ficava trancado o tempo todo. Saiu do quarto e desceu as escadas entrando na cozinha se sentou numa cadeira á mesa se servindo de café. Bebia o café pensando em tudo, a pele arrepiando, nunca sentiu medo daquele lugar como agora sentia, bebeu o café e começou a fechar as portas da casa, pois anoitecia. Os cachorros ficaram dentro da casa e correram deitando nas poltronas do salão se aquecendo do frio próximo à lareira acesa. À noite depois de um banho e vesti a camisola branca desceu as escadas e jantou sozinha á mesa. A casa num silêncio de tirar o fôlego de tanto medo levantou e colocou comida para os cachorros que aproximaram e começaram a comerem, ela saiu da cozinha apagando a luz e subiu as escadas e entrou no seu quarto, aproximou da janela e abriu as cortinas aproximando da janela de vidro. Olhou tudo ao redor e pela primeira vez se sentiu muito pequena naquele lugar assombroso, observou as montanhas e o portão de grades que ia e vinha com o forte vendo, os uivos dos lobos selvagens se ouviam á distancia como se sentissem medo de alguma coisa naquele lugar gelado. Ela fechou a janela e as cortinas e deitou na cama puxando o cobertor e cobrindo o corpo se protegendo do frio, fechou os olhos e se encolheu toda sentindo muito frio.
Free reading for new users
Scan code to download app
Facebookexpand_more
  • author-avatar
    Writer
  • chap_listContents
  • likeADD