Olho para Henderson que também olha a cena agora e então acena para que entremos. Ele já abre a porta atirando no homem de pé atrás do jornalista prisioneiro. Quando o segundo vai reagir eu atiro em sua cabeça. O prisioneiro grita e ficamos olhando ele amarrado nessa mesa sem entender o que está acontecendo, nós também não esperávamos isso.
Ouvimos tiros do lado de fora, olho para Henderson e já vou em direção a porta. O prisioneiro grita e Henderson pede a ele para calar a boca, ele não pode ver o que está acontecendo aqui por isso deve estar desesperado. Esqueço disso porque digo a Henderson que vou sair para ver o que houve.
Ando um pouco para ver que os dois soldados que deixamos de vigia estão abatidos junto de mais um inimigo. Ando um pouco mais e lá fora encontro uma cena parecida, cinco inimigos com nossos quatro soldados abatidos.
Davis ainda agoniza, eu me aproximo dele que segura meu uniforme e diz:
__Me tira daqui!
Eu tento puxar ele para dentro, mas rapidamente ele vai perdendo as forças e morre em meus braços.
Mas que p***a! De onde vieram esses soldados inimigos? Era confirmado que só haviam doze em todas as vezes que investigamos.
Deixo Davis em um canto e volto para dentro para avisar ao Henderson sobre o que está acontecendo. O encontro no caminho dizendo que havia acabado de olhar as outras partes enquanto eu digo que nós sofremos uma emboscada e que haviam mais soldados inimigos do que a base nos havia dito.
Explico que todos estão mortos, vejo pesar em seu rosto, mas ele logo se mantém firme como um bom comandante. Ele compreende e me diz para voltarmos até o laboratório, pegar o prisioneiro e voltar à nossa base. Seguimos em direção ao laboratório outra vez e quando estamos lá novamente, o prisioneiro começa a dizer várias coisas, Henderson o intimida pedindo silêncio e ele o faz, mas quando menos pensamos um homem usando roupas de médico entra por uma passagem atirando, ele atinge Henderson.
Ele revida e atira na cabeça do homem que cai no chão.
Agora resta apenas eu e esse prisioneiro que mais uma vez começa a falar sem parar. Aponto minha arma olhando em todas as direções agora, faço uma varredura completa do local de onde o suposto médico saiu, parece uma sala secreta com equipamentos médicos e até vou lá fora, mas não encontro mais ninguém.
Volto para a sala e fico olhando o prisioneiro ali deitado sem roupas de costas pra mim olhando pra baixo. Me aproximo e ele treme e se debate. Eu chego perto dele e olho em seu rosto, realmente é o jornalista, bem mais magro que na foto, mas o mesmo semblante, agora assustado ao me ver.
Eu levanto minha arma no ar sob os olhos atentos dele, digo para ele se acalmar, ele me olha confuso, pergunto se ele me entende e ele apenas me olha assustado. Eu peço silêncio com a mão em minha boca porque pelo visto ele não fala minha língua. Mostro a ele que não vou atirar, ele vê a arma no ar longe dele e então fica quieto.