Capítulo 16

744 Words
Luana Gonzaga Narrando - Tudo aconteceu muito rápido, fiquei sambando de tanto medo, achei que era só um assalto mas pelo visto é um sequestro, um homem me mandou seguir sem olhar para trás se não iria tomar um tiro na cabeça. - Sai correndo louca e desesperada gritando pela minha amiga, pedindo a Deus que proteja ela e a guarde de todo e qualquer m*l. - Nós estávamos tão felizes, minha amiga estava se sentindo viva coisa que eu não via a muito tempo, com um brilho nos olhos. Só queríamos curtir, mas esse Rio não é para amadores. - Parei em frente a um ponto de táxis, pedi para o moço me deixar na 39• DP, a delegacia que meu tio trabalha. - Fiquei quieta no banco de trás chorando e orando, o moço está até indo rápido mas nunca chega. Parece que já estou umas três horas dentro desse táxi. - Finalmente cheguei na delegacia e pedi para falar com o delegado Antônio Matolly, eles foram chamar ele e fiquei esperando andando de um lado para o outro. - Meu tio veio na minha direção. Antônio: Ta tudo bem Luana? Aconteceu alguma coisa. - falou apoiando as mãos nos meus ombros. Luana: Tio a gente estava indo para uma boate na Barra, desculpa por não ter avisado. A Carol foi com o carro dela, quando paramos no sinal da praça sentido transolimpica uns carros cercou o carro, a gente achou que era assalto mas não era e sequestraram a Caroline. - Tio acha ela pelo amor de Deus - Falei chorando muito e desesperada. - Antônio: p**a que pariu. Vem até a minha sala, me passa todas as informações possíveis. Eram quantos bandidos? Viu para aonde seguiram? - Luana: Tio foi tudo muito rápido, não consegui ver nada porque estavam com touca ninja e me mandaram seguir na rua e não olhar para trás que iriam atirar. - Antônio: Vai para casa, o policial Otávio vai te levar. Vou encontrar ela nem que seja a última coisa que eu faça na vida. - Luana: Tio qualquer coisa me liga, tem alguma coisa que eu possa fazer para ajudar? - Antônio: Ver se eles vão entrar em contato com você pelo celular dela e você me liga. - Luana: Tio jogaram o celular dela dentro do carro, não levaram. - Antônio: Tudo bem, vai pra casa e fica bem. Qualquer coisa te ligo, a gente vai encontrar ela. - Entrei na viatura com o policial. Estou desesperada querendo saber como ela ta, espero que ela esteja bem. - Fiquei no banco de trás da viatura quietinha chorando e percebi que o policial ficou me olhando pelo retrovisor. - Otávio: Você quer uma água? Se acalma, o Antônio vai encontrar ela, ele já está acostumado com isso, afinal ele é delegado. - Luana: Não, obrigada. Ele é acostumado com isso mas com pessoas que não são da família dele, agora estamos falando da filha né. - Otávio: Mesmo sendo filha ele vai agir sem emoção se não a gente não encontra ela. Fica tranquila, vai dar tudo certo. - Assenti com a cabeça e fiquei na minha, não estava afim de conversar, só quero a minha amiga de volta comigo e que quem fez isso com ela pague e fique preso pelo resto da vida. - Cheguei no portão de casa, agradeci o policial pela carona e entrei sem fazer barulho porque com toda certeza minha mãe está dormindo e também não quero deixá-la preocupada. - Entrei no quarto, tirei minha roupa e fui direto para o banheiro tomar um banho quente e relaxante para tentar tirar o nervosismo. - Coloquei um baby doll e fiquei na cama pensando em tudo e orando para que tudo fique bem. - Deus sei que sou falha e na maioria das vezes não mereço sua atenção. Mas escute minha oração e protege a vida da minha amiga, não deixe que ninguém faça m*l a ela. Ela é uma pessoa tão boa, com um coração gigante e não merece passar por isso, amém. - Fiquei mexendo nas redes sociais para tentar me distrair e olhei os storys de uma foto que a gente tirou. Ela estava tão linda, tão feliz e com um brilho nos olhos. - Vai ficar tudo bem amiga, você vai sair dessa. E se eu descobrir um dia quem te sequestrou eu vou matar de tanto dar com o salto na cara.
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