Digão Narrando
- Entrei no quarto na tentativa de fazer logo a ligação para o pai dela, percebi que ela saiu correndo pra cama, normal. Deve esta com medo, não seria pra menos né mano. Nós é o terror mesmo hahaha
- Já mandou na lata querendo saber o que nós queria com ela, porque se fosse para matar ela já teria morrido.
- Corajosa e cheia de marra, quem ver assim nem pensa que é uma patricinha. Ela ficou me encarando uma cota, não entendi p***a nenhuma e fingi que não liguei. Me aproximei pra passar a visão que nós iria ligar pro velho desgraçado mas quando olhei para o seu rosto estava a marca de um tapa. Aí meu parceiro, o tempo o fechou. Falei que não era para esculachar a vítima e ainda mais a mina sendo mulher.
- E o pior de tudo, fizeram isso com ela comigo aqui. Devo ta ficando maluco ou viado, não é possível, n**o não tem mais medo de morrer não, peitando um papo meu. Ai dou um tiro na cara ai ficam falando que resolvo tudo com morte.
- Lógico c*****o, não tenho paciência pra ficar educando bandido velho não, ainda mais que desobedece minha ordem. Não mato ninguém atoa.
- Sai do quarto e fiquei parado perto da porta pensando que foi o AK que trouxe o lanche dela, esse filho da p**a ta achando que eu sou moleque. Vou mostrar para ele o que acontece quando alguém peita um papo meu.
- Cheguei na sala e estava geral na varanda, fumando como se tivesse em colônia de férias. Já fui para varanda explanando logo.
- Digão: Vão ficar aí de resenha mesmo? Querem que eu distribua madeirada aqui nessa p***a? Vambora, atividade e cada um no seu posto p***a. - Fui na direção do Ak e dei um tapa estalado na cara dele.
- AK: Qual foi chefe, ta me desconsiderando? - Falou colocando a mão no rosto.
- Digão: Só te devolvi o tapa que tu deu na mina. Tu não é sujeito homem não? Batendo em mulher, qual foi da tua? Passei a visão e tu foi lá e não cumpriu uma ordem minha, virei bagunça? Vou ter que deixar um de exemplo mais uma vez? - falei encarando ele no olho.
- AK: Po chefe, foi m*l ai. Não queria desrespeitar uma ordem sua mas ela me agrediu e sou sujeito homem. Não vou nunca apanhar de mulher e ainda mais na cara.
- Digão: ah, então ela te bateu? Tu não é sujeito homem não, tu é moleque e mentiroso pra c*****o. - falei fritando a cara dele.
- Peguei ele pelo gogo e fui levando em direção a outro quarto. - agora tu vai ficar do mesmo jeito que ela, preso pra deixar de ser otario e só vai sair dai quando nós for pro morro e lá tu vai ficar de castigo sem sair pra rua duas semanas e não vai ter PG. Isso porque não posso te dar umas madeiradas aqui pra tu não ficar gritando igual gazela e chamar atenção dos vizinhos.
- Joguei ele no quarto puto, tranquei a porta e voltei para a varanda.
- Tem mais alguém aqui que vai peitar meu papo? Não to bom hoje não em, se me deixar puto vão querer ver o d***o mas não vão querer me ver.
- Voltei para sala e acendi um baseado. Só neurose, os cara não sabe fazer nada direito, sempre tem um vacilão pra cair na mancada. Deixa esse safado comigo, vou ficar de olho nele porque sei que vai aprontar, mas tem nada não. O que mais tem nessa vida de bandido é gente traíra e se ele for um vai morrer igual os outros e da pior forma possível.