Capítulo 89

655 Words
- Levantamos, ele me deu a mão e foi me guiando até o quarto. A casa dele é tão linda, tão organizada, não parece que é um homem que mora aqui e sim uma lady hahahaah. Entramos no quarto e que quarto lindo, todo arrumado e enorme, acho que minha casa é o tamanho desse quarto, que humilhação. A cama cabe cinco pessoas, sem brincadeira. VT: Vem, deita aqui. Quer ver alguma parada na TV? Luana: Você que sabe hahaha. VT: Bora ali na sacada pra eu fumar um baseado e tu vai ver uma das vistas mais lindas do complexo do Alemão. - Disse abrindo uma porta de vidro. - Ficamos sentado em um sofá de madeira, ele fumando e eu apreciando essa vista maravilhosa, mesmo depois do reflexo que passei quase agora, estou me sentindo bem e em paz. VT: Você está linda, sabia? Luana: Depois não quer que eu te chame de fofo. VT: Fofo é f**a, me chama de tudo, menos de fofo. Luana: Hahahahah que bobeira. VT: Agora só falta dizer que eu soco fofo também. - Falou jogando a fumaça pro ar. Luana: Óbvio que eu não vou falar, até porque eu não vou fazer nada contigo. - Disse incrédula. VT: Eu sei, tu é virgem. Luana: E como você sabe? VT: Ué, você disse que não se entregou pra ele, lá conversando com a Caroline. Luana: Nossa, estava atento mesmo hahaha mas não me entreguei, quer dizer que eu não transei com ele, não que eu seja virgem. VT: Ah, peguei a visão. Luana: Mesmo que não seja relevante, como você é meu amigo, vou te contar. VT: Mano, não quero saber da i********e de vocês não, papo reto. Ih, viaja não! Luana: Eu iria dizer que sou virgem. - Disse e vi o olhar de alívio que ele me deu hahahahah VT: c*****o, que alívio. Luana: Alívio porque? Não to te entendendo. VT: Ué, aliviado por você não ter perdido com esse cuzão. Luana: É, também fico aliviada hahaha. VT: Vamos deitar, faz um cafuné no teu amigo. - Falou me puxando pra entrar, entramos e deitamos na cama, eu totalmente sem jeito. - Ele deitou com a cabeça na minha barriga e eu fiquei fazendo carinho na cabeça dele, por um momento achei até que ele tivesse dormido. Ficou um silêncio, mas um silêncio gostoso e a paz reinando. VT: Tem certeza que você quer ser só minha amiga? Não tem como voltar atrás não naquele papo? Luana: Certeza eu não tenho, mas foi a forma que encontrei de te ter por perto. VT: Eu não quero ser teu amigo, eu quero ser teu homem. Luana: Agora eu que te pergunto, você tem certeza disso? - Falei e ele se levantou me olhando nos olhos. VT: Tenho, pode botar fé. To sendo sincero tlg? No dia que te liguei e nós trocou ideia, achei até maneiro esse papo de amigo, mas não tem como eu ser amigo de uma mulher que eu desejo, que eu quero ficar e os c*****o. A visão é essa, eu não te vejo como amiga. Mas respeito toda e qualquer decisão tua, se tu não quiser nada comigo, vou tentar te ver de outra forma, só não quero me afastar. - Ele Falou firme e decidido. Luana: Eu nunca te vi como amigo e como eu disse, essa foi a forma de eu ter você por perto. Então não faz sentido a gente ficar nessa. - Peguei em seu rosto, segurei com as duas mãos firme e o beijei com vontade, um beijo de saudade e que passava um pro outro tudo aquilo que não conseguíamos falar. - Ficamos assim um bom tempo, um matando a saudade do outro, até que o cansaço venceu e dormidos agarradinhos. Ela não disse, mas suas atitudes não tinham pressa para que eu me entregasse pra ele ali e agora, ele respeita o meu tempo.
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