Capítulo 08

893 Words
Digão Narrando Acordei com a porta do meu quarto sendo praticamente arrombada pelo VT. Ninguém nessa vida consegue me irritar mais do que ele, que loucura mano. - VT: Levanta p***a, ta dormindo mais que mulher grávida, ta com anemia?. - ele fala indo até a janela e abrindo as cortinas. - Digão: Na próxima vez que tu entrar no meu quarto assim, vou te dar um tiro na testa. - falei indo em direção ao banheiro - VT: Sem m*l humor porque as notícias são boas. Os vapores disseram que chegou uma mina lá que possivelmente é amiga da patricinha e cheia de bolsas. Elas vão sair ou a mina foi despejada de casa. - Digão: Muito bom, vai me passando tudo. - agora você me mete o pé do meu quarto e se possível da minha casa que você agora esta proibido de entrar aqui. - VT: Vim aqui te dar notícias em primeira mão, tomei nem café e é assim que você me trata? - me olhou com cara de ofendido. - Digão: ameassei a pegar a pistola e rapidinho esse corno meteu o pé. - Tomei um banho, botei cueca camisa e bermuda e desci. Cheguei lá em baixo e a tia que cuida da casa e de mim estava aqui. - Digão: Bom dia, Tia Sônia. - Dei um beijo na testa dela e sentei na mesa, só peguei uma xícara de café porque não costumo comer nada cedo, não desce. - Sônia: Bom dia, meu filho. - Já fiz o café e organizei tudo, vou em casa e já volto para fazer o almoço. - Digão: Não precisa se preocupar, fica tranquila. - Tomei o café e já levantei para ir para boca. - Sônia: Precisa sim, não é bom ficar comendo sempre lanche e besteira. Um homem desse tamanho vivendo de lanche. - Digão: A senhora ta certa, mas fica tranquila que eu me viro. - dei um beijo na testa dela e saí indo em direção a moto e rumo a boca. - Manejei a cabeça para os seguranças, e segui. Sou pouco papo mano, quase não falo e rendo assunto. Quantos menos papo melhor. Odeio interagir. - Entrei na boca, fiz a contabilidade do fecho das cargas de ontem, VT provavelmente já distribuiu as drogas e trocou o plantão. Agora vou ligar para meu fornecedor de armas que inclusive meu carregamento esta atrasado. - Óbvio que o sequestro não vai ser aqui. Certeza que isso vai tampar de polícia e quero os meus soldados armados até os dentes. Vou levar a mina para uma fazenda no interior de Minas que meu coroa tinha, fui lá poucas vezes. Mas continuo cuidando de longe porque é uma memória boa com o meu pai. - vou levar uns 30 soldados comigo, inclusive o VT. Mas terminando a ação ele volta para o morro e sigo para a fazenda. - Não posso deixar aqui sem uma chefia. Delegado vai botar o Rio de Janeiro para baixo e vai vir pesado e nós vamos esta de igual para igual, não é segredo. - Não vou fazer m*l a mina nem nada do tipo. Não sou disso, não mexo com a família de ninguém porque família é sagrado. Mas preciso dar uma segurada nesse velho e se essa é a minha única alternativa antes de matá-lo, não vou exitar em fazer. - É só ela se comportar e fazer o que estou mandando que no final vai dar bom pra geral. - Peguei o celular, liguei para o fornecedor de armas. - Ligação on.. - Digão: Fala meu mano, cadê meu caminhão pesado que nunca chega? - Falcão: Vai chegar hoje logo depois do almoço. Atividade na barreira para não ter estresse, assim que seguir te aviso. - Digão: Atividade aqui é posto. Já é, fé. - Continuei trabalhando, acendi um baseado e fui no VT passar a visão toda para ele. Até porque quem vai ficar de frente no morro é ele e não podemos dar bobeira, qualquer vacilo pode dar merda, então não quero erros. - Não costumo nem andar cheio de soldados, porque quantidade não é qualidade. Mas vou selecionar os melhores porque como meu coroa dizia, prevenir é melhor que remediar. - Cheguei na sala dele, e ele estava todo focado no caderno trabalhando. Orgulho do chefe hahaha - Passei a visão do plano para ele e ele já disse que iria selecionar os soldados que iriam comigo e os que iria voltar para o morro com ele. Mandei reforçar a barreira para não ter problemas. - Continuamos trabalhando na função do morro porque o crime não para, é viciado o tempo inteiro querendo drogas e nós abastecendo as bocas. Não temos gerente porque preferimos nós mesmo resolver tudo, até porque não se pode confiar em ninguém. É só tu dar o poder na mão de vagabundo que tu ver a ganância e a soberba tomar conta. Então to fora. - Quando fui ver a hora era quase 18h da noite e nem almoçar eu fui. Hoje vivi de água e baseado, vai achando que tá fácil ser traficante. - Passei na sala do VT e falei que vou para casa comer alguma parada e dar uma bargada mas para me passar o rádio qualquer parada. - To morrendo de fome, barriga chega ta fazendo eco.
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