Luana Gonzaga Narrando
- Estava no baile curtindo, bebendo, dançando e o principal que é beijando a boca gostosa do VT. Troco uma balada por um baile fácil, sem medir esforços hahaha. Óbvio que não vou me apaixonar, sei muito bem como bandido é. Diversas mulheres olhando pra mim com ódio mortal, provavelmente é as que ele sai, mas não to nem aí, hoje ele é meu.
- O show do Chefin foi perfeito, tirando a parte que ele cantou uma música e os tiros tomou conta do lugar, fiquei me cagando de medo. Caroline foi no banheiro e voltou possuída pela raiva, não entendi nada. Cismou que a gente tinha que ir embora mas eu queria entender o que aconteceu, ela me contou mais ou menos e disse que o dono do morro tinha uma mulher maluca e que a mulher parou ela no banheiro e falou um monte. Gente que loucura.
- Estava conversando com ela até o dono do morro vir, eles discutiram e ele disse que não tinha mulher. O céu ficou tomado de fogos e a correria começou. Não entendi nada do que estava acontecendo, eles desceram com a gente cheio de seguranças, fomos para uma casa e por sinal que casa linda, colocaram a gente em um cofre e eu até agora sem entender nada do que estava acontecendo, eu sei lá o que é invasão minha gente.
Luana: Amiga o que é invasão?.- falei sentada no sofá.
Caroline: Alguém ta invadindo o morro.
Luana: Como você sabe que é isso?
Caroline: Eu vejo TV Luana. - Ela ficou andando de um lado pro outro, daqui a pouco faz um buraco no chão.
- Ficamos em silêncio por um tempo porque vi que ela estava visivelmente nervosa.
Caroline: A gente precisa dar um basta nisso tudo, você não pode mais ficar com o VT, a gente não pode nunca mais subir aqui, isso ta totalmente errado. Eles são bandidos Luana, a gente ta se jogando em um abismo e ninguém vai conseguir tirar a gente.
Luana: Amiga calma, sei que você ta nervosa mas não é pra tanto. Ninguém tá fazendo nada de errado e eles não nos obrigaram a vir aqui. Estamos aqui por livre espontânea vontade.
Caroline: Eu sei Luana, não estou culpando ninguém além de nós mesmas. Só estou dizendo que precisamos parar com isso, não tá certo. Se o VT se apaixonar por você, você acha mesmo que ele vai te deixar em paz? Você esta mais encrencada do que eu. Pelo menos não estou ficando com ninguém.
Luana: Você está me assustando desse jeito, o VT não faria isso comigo.
Caroline: Luana faz o que você quiser, quando acabar essa invasão eu vou ir embora e sumo da vista deles, nunca mais coloco o pé aqui.
- O silêncio tomou conta do lugar, não adianta falar com ela assim, ela nervosa não escuta nada e não enxerga um palmo a frente. Sei que ela tem razão em algumas coisas, mas ninguém forçou a gente vir pra cá. Então não é justo ela falar certas coisas.
- Passaram-se algumas horas, não dá pra escutar nada, nem ouvir nada aqui. Ouvimos barulho da porta se abrir, levantamos indo em direção a mesma e o VT abriu a porta.
- Já fui na direção dele colocando a mão em seu rosto e dando um abraço, nossa que alívio. Não tenho sentimentos por ele, mas já tenho um carinho enorme e só o fato de saber que ele ta bem me dá um alívio imediato. Ele disse que iria pedir alguém pra nos levar em casa porque precisava ir para o posto ver o chefe que foi baleado.
- Caroline ficou desnorteada, ela pode tentar esconder mas esse cara mexe com ela e ela não pode mais negar isso. Ela praticamente intimou o VT levar ela até o posto, entramos no carro e seguimos.
- Chegando no posto e o VT já entrou gritando querendo saber do chefe, até uma recepcionista informar aonde ele estava.