Capítulo 9

1268 Words

Caveira narrando Ela parecia uma pintura de tão bonita. Uma obra de arte jogada no meio do inferno. E o mais doido era que, olhando pra ela, parecia que ela não conhecia o gosto da maldade. Lisandra tinha aquele olhar, inocente até quando tentava bancar a marrenta. Se eu fosse um homem capaz de ter piedade, talvez eu a libertasse. Talvez abrisse a porta e mandasse correr, sumir da minha vida antes que eu a destruísse por completo. Mas eu não era esse homem. Eu era Caveira, o d***o que carrega as correntes do morro, que impõe medo até no silêncio. E meu desejo por ela não era piedade. Era carnal. Era sexo. Queria meter nela até arrancar cada suspiro, até ela entender que comigo não tinha volta. Queria sentir aquele corpo debaixo do meu, gemendo, tremendo, se rendendo mesmo quando a boca

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