O céu estava azul, com nuvens espaçadas e vento leve balançando as árvores do jardim. Kira sentava-se em uma cadeira de balanço na varanda, os pés descalços, um caderno aberto no colo. Luís vinha se aproximando com duas xícaras de chá, sorrindo ao vê-la tão serena.
— Tentando escrever uma poesia? ele brincou.
— Tentando nomear uma alma. ela respondeu, apontando para a lista de nomes rascunhados.
Luís se sentou ao lado dela.
— E o favorito da vez?
— Mudou ontem à noite. Antes era Gael. Agora é Noah. Amanhã, talvez seja Enzo.
Ele riu.
— Eu ainda gosto de Miguel. É forte. E combina com um bilionário mirim.
Ela virou os olhos.
— Você quer que ele nasça CEO?
— Não. Só quero que ele saiba que pode escolher qualquer coisa. E que vai ser amado mesmo que escolha ser poeta de praia.
— Ou
