Naquela manhã, Kira acordou antes do despertador.
O sol entrava pela janela da casa de hóspedes, e ao lado dela, Luís ainda dormia profundamente. Havia algo diferente em vê-lo assim — tranquilo, vulnerável, com os traços firmes agora suavizados pela calma do sono.
Ela passou os dedos de leve pelos cabelos dele e sentiu, pela primeira vez, que tudo o que estavam vivendo deixava de ser apenas aventura. Era real. Era profundo. E agora, era responsabilidade.
Levantou-se, vestiu a camisa dele e foi até a varanda. Sentia-se leve... e ao mesmo tempo carregava o peso de mil perguntas. Como seria a reação da universidade? Dos colegas? Dos pais dela, que nem sabiam da existência de Luís?
Ela ainda estava ali, imersa em pensamentos, quando ele apareceu atrás dela e a abraçou pela cintura.
— Dorm
