“Talvez seja o maior risco que podemos correr: sermos vistos como somos de verdade.”
— Cinderela
Maria da Silva
Acordei mais cedo que o normal fiz minha higiene e fui abrir a padaria, e ajudar o padeiro a fazer a primeira fornada, depois subir para fazer o almoço, preparar o café da manhã e o lanche da Belinha e da Beck, depois, fiz o café da manhã, fui levar para o meu avô que já estava na padaria, subir para acordar minhas filhas e depois de arrumar Belinha e da café da manhã, fui levar ela para escola, já eram 6:30h o que quer dizer que estamos atrasadas, a j**k desceu para ajudar enquanto ia levar a Belinha na escola, o que é um milagre.
— Mamãe, a senhora está andando muito rápido — a Belinha reclamou.
— Desculpa, meu amorzinho, mas estamos atrasadas —falei parando de andar e pegando ela no colo para andar mais rápido, a escola não ficava muito distante da minha casa, eram apenas 5 quadras, assim que chegamos a coloquei no chão. — Meu amor hoje a Beck vem te buscar, se comporta por favor - falei depositando um beijo na sua testa.
— Certo mamãe, te amo— ela falou me beijando.
— Também te amo — falei a beijando novamente, antes dela sair correndo ao encontro das colegas eu voltei o mais rápido que eu pude para padaria.
Graças a Deus hoje o movimento tava muito grande já eram quase 10 horas quando eu consigo sentar.
— Ai Maria, você está cada dia mais bonita — o rato falou, ele é o maior bandido, aqui do bairro, ele não é nenhum galã, ele tem 1,75m, cabelos castanhos e olhos da mesma cor, ele chega com uma arma amostra, e já sabia que não era coisa boa, mas como já tinhamos pago a taxa que ele cobra estava um pouco apreensiva.
— O que vai querer? — perguntei e meu avô veio se aproximando.
— Nada, vocês como sempre me pagam certinho, mas eu só queria falar da j**k — ele falou segurando a arma na mão para que eu posse ver com mais clareza.
— Cuidado com que vai falar da minha irmã — falei com corpo todo trêmulo, mas tentando manter a postura de durona.
— Calma Maria, só que j**k estava precisando de um empréstimo como sou uma boa pessoa emprestei R$ 5.000, e hoje vence uma parte vim pegar os 1.000 — estou com tanta raiva.
— Eu não tenho os 1.000, acabamos de manda pagar a conta de luz, só tenho 500,00 no caixa — falei para ele.
— Só porque eu vou com a sua cara eu vou aceitar, mas ela tem até a próxima semana para me pagar a metade da dívida — ele falou pegando o dinheiro e a minha raiva só aumentou a onde a minha irmã estava com a cabeça. — Ah as suas filhas estão cada dia mais bonitas, a Bernada está com um corpão...
— Não ouse chegar perto das minhas filhas...
— Não se preocupe eu ainda prefiro as mães delas — ele falou pegando no meu rosto e tentou me beijar mais tirei com força, ele saiu rindo.
— Como a j**k pode pegar dinheiro com este bandido ela é louca — o meu avô falou, mas eu estava com tanta raiva que subi, para ter uma conversa séria com ela que ainda estava se arrumando para ir para faculdade.
— j**k — eu gritei assim que cheguei no seu quarto. — Aonde é que você estava com a sua cabeça, j**k como pode pegar dinheiro emprestado com o Rato — falei furiosa. — Aonde você vai tirar R$ 5000 - falei parecendo uma louca.
— Ele já foi de fofoqueiro falar para você, e só foi 4.900 reais, ele é um exagerado — ela falou estérica.
— O Rato é um criminoso, j**k, todo mundo sabe, vai me dizer que você não sabia?— falei com raiva.
— Por acaso você iria me emprestar o dinheiro? — ela perguntou.
— Claro que não garota me fala da onde eu vou tira este dinheiro? E ele não veio de fofoca ele veio me cobra, e eu tive que dá todo o dinheiro que eu tinha no caixa...
— Maria eu pedi para o vovô e ele disse que não poderia me dar, e não tive escolha — ela falou andando pela casa e fui atrás dela.
— Me explica para que você queria esse dinheiro? — Perguntei irritada, a j**k sempre vivi no mundo nada lua e eu tenho que limpar as suas bobagem, e me irrita por que eu não sou tão mais velha que ela, sou só 6 anos mais velha.
— Lembra que estava trabalhando naquela loja, bom por acidente eu quebrei uma peça e tinha que pagar - ela falou sentado no sofá
— Você sabe com quem se meteu? se você não pagar o mais rápido, ele vai fazer algo r**m, e você sabe que envolveu a família toda, já pensou que ele pode fazer algo com a Beck ou com a Belinha, ele pode machucar as minhas filhas...
— Suas filhas, até onde eu sei a Beck e nossa irmã, e com toda certeza se fosse a Beck você não estaria fazendo este show...
— Não estaria porque a minha filha não faria isso, e eu cuido dela desde o dia que ela nasceu e ensinei ela a sonhar com os pés no chão, já você nunca pensa antes de agir -falei ficando na sua frente. — j**k, você não é mais criança, você tem 23 anos e eu não sou mãe para ter que resolver todos os seus problemas, me diga onde você vai arrumar esse dinheiro.
— Eu não estou pedindo para você resolver, e hoje à noite eu vou conhecer o milionário que será meu marido estará tudo resolvido — revirei meus olhos me afastando dela para não dá um t**a na sua cara.
— Me escuta j**k — falei respirando fundo. — Se você encontra alguém, ele não vai querer casar com você, esse tipo de homem, quer se divertir como estás meninas fáceis, e depois descarta, você tem que procurar um trabalho em vez de ficar sonhando acordada — falei olhando nos seus olhos.
— Maria nem todos os homens são iguais ao pai da sua filha, a sua filha a que você teve na França e até hoje não teve coragem de conta sobre o homem que fez junto com você né até onde eu sei não dá para fazer um filho sozinha, mas você é a filha perfeita, a neta perfeita...
— Eu não sou perfeita, e o pai da minha filha não interessa a ninguém...
— Claro né, mas o meu príncipe encantado não vai me largar grávida, você só não quer falar do homem que te machucou afinal, você não tira pose da Maria durona — ela falou batendo à porta e saiu respirei fundo antes de me sentar na escada eu não sei mais o que fazer com ela.
— Maria — escuto o meu avô me chamando — Estou precisando da sua ajuda na padaria — ele pediu e respirei fundo antes de ir ,e olha que ainda está de manhã.
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A tarde passei na minha salinha de costura, a j**k me pediu para copiar um vestido para ela , eu não queria fazer, mas ela me convenceu, não quero que minha irmã quebre a cara, mas também não vou deixa ela perde o emprego nesta agência, e ela ama trabalha lá, afinal quem não gostaria de ser pago para curtir as festas , você é pago apenas para fazer volume, mas tem que está sempre muito bem vestido, na outras vezes fiz modelos meus, mas nesta festa ela tinha que comprar uma roupa da marca Ferrara, só que bom não temos condições de comprar roupas desta marca elas são caríssimas, estava terminando uns detalhes quando a j**k entrou.
— Conseguiu terminar o vestido? — ela perguntou assim que terminei de colocar o último detalhe.
— Sim, mas me escuta j**k está é a primeira e última vez que copio o desenho alheio, se você quiser eu faço um para você não copio, entendeu.
— Claro Maria, deixa eu ver — ela pediu e lhe mostrei o vestido, o vestido original está um pouco básico, e não consegui fazer um vestido tão sem graça, eu sou muito fã da casa de moda Ferrara, mas nós últimos anos as coleções, estão meio fraca.
— Ficou perfeito Maria, e muito parecido com o da Ferrara, quase idêntico — ela falou empolgada, eu ainda estou chateada com ela, e não deveria está fazendo isso, mas preciso.
— Idêntico não eu fiz este esfumaçado no final, e este decote nas costas eu modifiquei também, acho que ele ficou ainda mais bonito - falei e ela girava com o vestido.
— Eu comprei um sapato que vai ficar perfeito com este vestido... — a cortei
— Não por favor não mata a moda, este vestido precisa de um sapato especial, eu mesmo o desenhei e fiz para você usar hoje - falei pegando a caixa.
Fiz um salto todo a mão estava com tanta saudade de fazer as minhas peças, fiz no salto detalhes de flores e pintei a mão era um modelo único e realmente está lindo.
— Uau Maria, eles são perfeitos, você quem fez? — ela perguntou com a boca aberta.
— Sim eu fiz todos os detalhes passei a semana trabalhando neles, experimentar — falei e ela foi colocar no pé, mas fez uma cara.
— Não Maria, você tem colocar o nome em tudo — ela falou
— Claro o desenho é meu, o trabalho é meu, eu tenho que colocar minha etiqueta — fale e ela sorriu
— Obrigada mesmo Maria, você é a melhor irmã do mundo, não acredito que você fez estes sapatos para mim- ela falou e eu sorrir. — E sério me desculpa mesmo por tudo..
— Só toma cuidado. Hoje não vou poder fazer o jantar tenho que volta para a padaria, por favor resolva isto, não deixa a minha filha comer nenhuma besteira — falei saindo
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Voltei para casa já eram mais de 20h, eu tinha muita coisa para fazer em casa assim que entre vejo a Beck, sentada com a Belinha, assistindo um filme da Barbie.
— Mamãe — as meninas falaram juntas sorrindo assim que me viram, com toda certeza está era a melhor parte do meu dia, a Belinha veio correndo para o meu colo, e peguei ela a enchendo de beijinhos.
— Oi meu amor, estava com saudade, muita saudade — falei a beijando
— Também mamãe — ela falou me beijando coloquei ela no chão e fui falar com a Beck, depositei um beijo na bochecha dela antes de falar
— Filha muito obrigada mesmo por cuida da sua irmã, e desculpa eu sei que a responsabilidade de cuidada Belinha é minha, espero que sua treinadora não tenha ficado muito irritada — falei colocando o meu celular encima da mesa, e me sentei no sofá por um tempo com as duas, estou muito cansada.
— Ela não ficou muito feliz, mas entendeu, e disse se eu precisar posso levar ela comigo, claro se você deixar — a Beck falou, ela teve que perde o treino hoje porque eu não não podia ficar com a Belinha e bom, confio mais na filha (irmã) de 15 anos que na minha irmã de 23.
— Por mim tudo bem, obrigada mesmo, eu prometo me organizar...
— Eu posso ficar com a minha irmã sem problema nenhum mamãe, e eu sei que você precisa custura você fica até mais feliz quando faz o que gosta...
— Eu amo mesmo criar eu estou até fazendo um vestido lindo para a minha pequena e fiz um look lindo para você filha...
— Nada de saias e vestidos...
— Até parece que eu não te conheço, você pode não ter nascido da minha barriga, mas eu cuido de você desde o dia que você nasceu — falei e ela me abraçou.
— Mas eu nasce da sua barriga né mamãe? — a Belinha falou me fazendo rir.
— Sim, você nasceu da minha barriga, e doeu muito para você sai de mim, e você nasce assim toda linda, mas não parece nada com a mamãe, mas eu te amo muito do mesmo jeito — falei beijando ela. — Eu vou tomar um banho e já volto para jantarmos - falei saindo e fui tomar um banho assim que sair vestir o meu pijama soltinho.
Fui até a cozinha ver o que tínhamos para comer, a Beck já tinha arrumado a casa o que facilita o meu trabalho, quando ela está em casa ela arruma já a j**k eu nunca posso conta, a minha avó mimava muito ela, só porque o pai dela dava pensão a minha avó sempre foi louca por dinheiro.
A j**k tinha feito uma lasanha de carne, coloquei um pedaço para a Belinha e o da Beck, coloquei os dois pratos na mesa o suco, o meu avô depois que fechou a padaria tinha saído para uma festa de idosos que ia ter hoje, mas eu estava sentindo algo de estranho e olhei para o relógio já eram mais de 20:40 e nada da j**k, me sentei com as meninas para jantar quando ouvi algo vindo do anda de baixo e reconhece a voz da j**k, pulei da cadeira e sai correndo, e encontrei a j**k toda machucada no chão.
— Beck, me ajuda — pedi e desce para pegar a j**k.
— O que aconteceu? — a Beck perguntou toda preocupada e não era para menos.
— Eu estava saindo do salão quando os capangas do Rato me pegaram eles disseram que era um aviso — ela falou cansando, e eu fiquei andando de um lado para o outro.
- Eu te falei, me diga da onde eu vou tirar este dinheiro, nos gastamos comprando o novo maquinário da padaria, eu não tenho este dinheiro e o vovô não vai dar, você sabe disso, me diz como você pensa em resolver isso, eu paguei hoje e ele ainda fez isso, como vamos fazer — falei andando de um lado para o outro.
— Maria, por favor vai no meu lugar no evento, eu não posso perder este trabalho, e não posso ir assim, eles vão me pagar amanhã e é o valor da primeira prestação do Rato, por favor Maria — ela pediu com a voz cansada.
— Vai Mãe, eu tomo conta das duas — a Beck falou forçando um sorriso.
— É a última vez que eu vou fazer isso por você, eu estou cansada disto, j**k, você não é mais criança, eu preciso que você acorde para vida, eu sou sua irmã j**k, eu também quero poder me dá o luxo de me divertir as vezes de não me preocupar, mas eu não consigo sabe por que?, Porque eu tenho que ser a responsável, por favor pensa um pouco, eu não vou está a vida toda para te ajudar nos seus problemas uma hora eu vou cansar - falei e sair para pegar um remédio e a malinha de primeiro socorro depois de limpa os ferimento fui me arrumar.
Já faz tanto tempo que eu não vou em uma festa, que nem me lembro direito como é, a última fez que eu saí foi quando conheci o mascarado e já tem mais de cinco anos, depois de fazer uma maquiagem me vestir o sapato está um pouco folgado mas nada que não desse para andar, assim que sair do quarto vejo a cara de surpresa de todas.
— Mamãe, você está perfeita, mais bonita que uma princesa - a Belinha falou sorrindo.
— Nossa!, mãe você está deslumbrante, com toda certeza a mais bonita da festa — a Beck falou.
— Nossa Maria, você se esconde tanto naquele uniforme, mas você é um avião, sério ainda não entendo porque você não tem um namorado...
— Eu não quero me envolver com ninguém...
— Espero que você se divirta um pouco para curar este m*l humor — a j**k me deu o convite e o nome que tinha que dá para entrar no evento.
— Vocês lembram das regras né meus amores? — perguntei para elas.
— Sim, mamãe e não se preocupe.
— Qualquer coisa você me liga viu, fiquem trançadas e não abram a porta para ninguém entenderam para ninguém — falei e elas fizeram que sim com a cabeça.
Pedi um aplicativo e sai para ir para está tal festas, mas algo me diz que eu não deveria ir.