PROLOGO
"As vezes é preciso esquecer o passado para que se tenha um futuro."
Era do Gelo II (filme)
Olavo Ferrara.
Estou em um avião indo para Paris, para um grande evento da moda, mas a verdade é que eu não deveria, está fazendo isso eu deveria está no Brasil com a Graziele ela precisa de mim, porém eu não posso decepcionar a minha família.
— Como a Graziele está? — o Afonso perguntou, ele é o meu melhor amigo desde da infância, ele e a Graziele sempre foram meus melhores amigos, o trio perfeito, mas ei estraguei tudo quando misturei as coisas.
— Ela não está nada bem, ela não aceita o que aconteceu com o Vicente, eu também não aceito, mas ela não queria ele…
— Você conhece a Graziele, ela só acreditava que não era o momento certo, mas claro que ela queria o filho e com certeza ela está se sentindo culpada…
— Mas ela não tem culpa de nada, eu que não deveria ter começado isso…
— Cara ela sempre gostou de você, era natural que uma hora rolasse algo, mas vocês deveriam ter ido com mais cuidado…
— Eu sei que vacilei, e eu deveria está com ela mesmo ela não querendo me ver nem pintado de ouro…
— Não é para menos, você não falou que ama ela…
— Está é a questão eu não a amo, a minha avó está certa está coisa de amor não existe…
— Eu nunca amei ninguém, mas sei que está história de amor existe.
— Estou me sentindo um lixo — falei virando um copo de uísque. — O meu filho não deveria ter morrido…
— Nenhum dos dois tem culpa…
— Claro que tenho, eu não estava com ela, quando ela precisou de mim e agora eu não estou lá de novo…
— Mas pensa bem, ela está com o Gabriel, e o melhor para ela agora é ter ele por perto…
— Mas eu quem sou o namorado dela, e não o Gabriel, eu sei que ela está com raiva de mim, e sei que tenho culpa, ela me pediu para não ir nesta reunião, mas não podia desapontar a vovó…
— Aconteceu, infelizmente o Vicente não está aqui conosco e se eu fosse você depois sentava para conversar com a Graziele e terminava…
— Mas gosto dela, nós precisamos conversar — falei chamando a comissária de bordo.
— No que posso te ajudar senhor? — ela perguntou
— Deixa a garrafa de uísque aqui, por favor…
— Sério que você vai beber desta forma Olavo?
— Me deixa Afonso eu preciso esfriar a cabeça — falei e não demorou muito para ela volta, como estava na Rússia a viagem até a capital da França não demoraria muito.
Assim que chegamos no aeroporto eu já estava levemente alcoolizado, pegamos o carro e fomos para o hotel onde seria o evento nos estaríamos hospedados neste mesmo lugar.
O evento era de máscaras, então coloquei um terno azul não coloquei gravata eu só queria que isso acabasse para mim poder ir embora, coloquei uma máscara em um tom de azul-marinho com detalhes prateados.
Assim que sair foi para andar do evento já que estou atrasado, e quando cheguei uma das promessas da moda já tinha passado e as outras não me agradaram em nada então fui até bar, e neste momento chegou uma mensagem da Graziele.
“ Não dá mais, terminamos”
Era tudo e quando observei o número tinha sido bloqueado, tentei liga para o Gabriel, mas ele também não me respondeu, nem me atendeu, tentei sai, mas me esbarrei em uma mulher com os cabelos, tão preto quanto o carvão, os seus olhos estavam vermelho e ela claramente estava chorando, usava uma máscara vermelha da cor do seu vestido que era com toda certeza, o único que me surpreendeu nesta noite, ele tinha uma elegância e sofisticação única, realmente me surpreendeu.
— Me desculpa — ela falou e se dirigiu ao bar, pedindo a bebida mais forte que eles tinham.
Tinha algo nela que me chamou atenção.
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Maria da Silva
Hoje estou muito feliz, será a primeira que os meus vestidos serão vistos pelo mundo todo e pelas principais empresa de moda.
Estou bastante empolgada.
— Maravilhosa sua luz hoje está magnífica — o meu melhor amigo falou sorrindo.
— Sim, estou muito empolgada, Maria e nada mais desfilará pela primeira vez — falei me jogando no sofá, para conseguimos pagar o aluguel moramos 5 pessoas neste apartamento, Paul meu melhor amigo, a Nicole que é a minha melhor amiga, a Bela que é prima da Nicole, o namorado dela o Lúcio e eu claro, o meu namorado mora no apartamento da frente, ele queria muito que eu me mudasse, mas acredito que e não estou preparada para este tipo de compromisso.
— Você vai arrasa, você é uma das melhores da turma depois de mim claro, antes que eu me esqueça de que vou com o Adam de moto…
— Não se preocupe eu vou com o Pool — falei e ele fez carreta, ele não suporta o meu namorado e olhar que eu já namoro bom ele a um ano e três meses.
— Já falou com a sua filha, a Beck deve está mais animada que nós dois juntos — a Beck e a minha irmãzinha nossa mãe morreu no parto dela, e desde este dia eu cuido dela, quando ela começou a falar, só me chamava de mãe, e não teve jeito dela de chama diferente, e eu não me importo.
— Ainda não, você sabe como ela fica agitada, e a minha avó não está muito bem, mas já vou ligar — falei sorrindo, e a porta foi aberta e sorrir ao ver o Pool. — Oi meu lindo — falei indo até ele e o beijando.
— Oi minha rainha, hoje é o grande dia — ele falou sorrindo e vejo o Paul revirar os olhos.
— Sim, eu vou ligar para a minha filha agora…
— A Bernarda? — ele perguntou.
— Eu, tenho outra?
— Até onde eu sei, você não tem nenhuma, e não chama a sua irmã assim, o que os meus pais vão achar...
— Me poupe né Pool, você sabe da minha filha a muito tempo, então não venha com gracinha, e você também sabe que quando a minha carreira começar a caminhar eu vou trazer a Beck para morar comigo...
— Depois nós vemos isso...
— Você não precisa ver nada, ela é minha, a minha filha vai morar comigo e fim de assunto — falei firme, eu cuido da Beck desde que ela nasceu, mesmo eu só tendo 14 anos na época eu tive que aprender a me virar para cuida de uma bebê recém-nascida e uma menina de seis anos, já que morávamos no interior do rio de janeiro, eu até que resistirei a Beck, não podia, mas precisei até conseguir falar com os meus avós.
— Tudo bem minha linda, não vamos brigar, agora está tudo certo? — ele falou.
— Está bem…
— Hoje, eu peguei um quarto no hotel, para nós dois…
— Você sabe que até terminar o tratamento, nos não podemos…
— Sério isso Maria?
— Você sabe, nos já conversamos, eu vou dá uma volta e arrumar o meu cabelo.
Avisei e dei um beijo em cada um antes de sai.
Liguei para a Beck, e depois fui ao salão arrumar os meus cabelos.
Quando voltei para casa, o Paul já tinha saído, então fui me arrumar coloquei o vestido vermelho que eu mesma desenhei e costurei, elaborei uma masca vermelha com detalhes dourados.
Após me arrumar fiquei esperando o Pool chegar para me buscar, o evento começaria as 19h e as minhas roupas são as primeiras a desfilar, e por isso já deveria ter saído de casa, e até agora nada do Pool, mandei mensagem para saber se tinha acontecido alguma coisa e se ele já está vindo, mas ele não respondeu então resolvi, ir até o apartamento dele.
Como tenho a chave já fui entrando no apartamento, e logo notei ter algo estranho, o Pool sempre foi muito organizado e nunca deixou nada jogado no chão, e ali estava uma calça, andei mais um pouco e encontrei uma calcinha, e claramente não era minha, então andei mais rápido até o quarto dele.
Quando cheguei lá não acreditei na cena que os meus olhos estavam a ver, o meu namorado estava transando com a minha melhor amiga, bom minha ex melhor amiga, e o meu ex namorado, porque depois desta eu não quero ver mais nenhum dos dois perto de mim.
— Maria, eu posso explicar…
— Explicar o que desgraçado — falei com odeio, e ele tirou a cretina de cima dele e se levantou totalmente pelado.
— Maria aconteceu, mas a culpa é sua por não suprir a necessidade do seu homem — a Nicole falou e eu não pensei, só dei um, t**a na cara daquela cretina…
— Não briguem — o Pool falou e eu comecei a rir de nervoso, e cheguei perto dele e dei um murro no nariz dele fazendo sangra — Você está louca Maria.
— Eu jamais brigaria por um lixo feito você, e sabe de uma vocês se merecem, e acho bom Nicole você tirar tudo que é seu da minha casa se não eu vou acabar com tudo…
— Meu amor não é assim, vamos conversar…
— Vai tomar no cu — falei saído do quarto quebrando tudo que estava ao meu alcance, vasos porta retrato, televisão, quebrei tudo que pode.
Eu realmente estava sem saber o que fazer, mas precisava ir para o desfile, porem para o meu azar eu não tinha o dinheiro da passagem, e tinha esquecido a minha bolsa, então tive que ir andando.
Eu estou me sentindo um lixo, como eles puderam fazer isso comigo, eu confiava nos dois fui andando para o evento e quando vi já estava chorando eu tinha que ser forte, mas os níveis de hormônios que estavam no meu corpo, não permitiram que eu me acalmasse e eu só conseguia chorar.
Quando cheguei no evento já tinha perdido o meu próprio desfile, e para evitar a cara de reprovação dos outros, resolvi ir para o bar beber para afogar a minha dor, e assim que entrei no bar me tombei com um homem de terno azul com uma máscara da mesma cor e com (detalhes) prata que, era muito bonito.
Sentei no bar e pedi a bebida mais forte e virei de vez, já pedindo uma segunda dose quando vi um homem se senta do meu lado.
— Me dá, a mesma da dela — ele pediu e olhou para mim e viramos ao mesmo tempo.
Não sei quantas doses eu já tinha tomado só sei que começou uma música que eu gostava e puxei este homem para dança ele com certeza estava mais bêbado do que eu.
Nós dançamos rindo dos nossos passos desengonçados, quando ele me puxou para um beijo, um beijo quente, nossos lábios pareciam está em uma grande batalha com as nossas línguas ele me encostou na parede e o beijo foi ficando casa vez mais intenso, comecei a dar pequenas mordidas no seu lábio inferior.
— Quer ir para o meu quarto? — ele perguntou no meu ouvido, e só confirmei com a cabeça.
Eu sabia que não era a escolha certa a se fazer, eu não deveria estar fazendo isso, mas desligue a minha razão, eu queria me sentir desejada eu queria aquele estranho misterioso.
Nós formos, nos beijando no corredor e assim que entramos no quarto ele tirou o terno ficando com a sua camisa social, que marcava o seu corpo definido ele veio até mim e começou a beijar o meu braço fazendo o meu corpo inteiro se arrepiar.
Os seus beijos chegaram ao meu zíper, ele olhou nos meus olhos procurando a resposta para abrir e conformei ele ia descendo sua boca, e me dando leves mordidas pelas costas, que me fazia dar pequenos gemidos.
Não demorou muito para a avançarmos um para o outro, começamos a nos beijar, ele vai me empurrando para a parede próxima ao sofá, me pensando contra o mesmo. Tiro a camisa dele e ele retira o meu sutiã pegando os meus s***s e sobe beijando o meu pescoço, sussurrando alguns palavrões e virando, ficando por trás de mim, passa suas mãos, sobre o meu corpo, dando um aperto nos meus s***s, ele me vira novamente se abaixando retirando a minha calcinha.
O mascarado passa a sua língua por meu clítoris me fazendo gemer alto não demorou muito para ele começa a passar a sua língua por toda minha v****a, arrancando vários gemidos meus, levo uma das minhas mão para o seu cabelo e mexendo o meu quadril. Ele continua assim até me fazer gozar.
Ele se levanta e saímos do sofá com vista para a Torre Eiffel, e sorrir s****a para ele, o jogando na cama, tirando a sua calça e em seguida sua cueca branca, e fico impressionada com o tamanho já que ele estava bem ereto, mesmo sem ter a menor ideia se aquele p*u ia caber em mim, monto em cima dele, pego o seu p*u e coloco na minha entrada, o beijando. Ele termina de pôr seu p*u dentro de mim, arrancando um gemido fraco meu, começo a me movimentar lentamente. Ele passa seus braços pelos meus ombros, me ajudando com os movimentos lentos, continuamos neste ritmo por uns minutos.
Saiu de cima dele, e ficando entre suas pernas, pego seu p*u com as minhas mãos passo a minha língua em sua cabecinha, começando a c****r a cabecinha e masturbar com as minhas mãos o restante. Ponho o seu todo em minha boca alterando ente c****r e masturbar.
— Isso continue… assim… isso… — ele fala em sussurro em meio aos gemidos.
Quando sinto que ele irá gozar, o mesmo me puxa para cima me colocando de lado enquanto me beija, levantando minha perna me penetrando, passou uma de suas mãos por debaixo do meu corpo pegando em um dos meus s***s e o apertando. Começando a me mexer, e ele leva uma de suas mãos para sua boca umedece seus dedos e passa em minha v****a.
O mascarado realiza movimentos de vai-e-vem massageando um dos mus s***s, e distribuindo beijos entre o meu colo e o meu pescoço. Ele desce sua mão até a minha v****a, fazendo movimentos circulares nos meus clítoris. Ele aumenta a intensidade em seu movimento não demora muito para nos dois gozamos juntos, e eu pode sentir aquele jato quente me adentrando.
Ele me levanta me pondo de quatro ficando também. Penetra-me novamente, conduzindo movimentos duros e firmes, solto gemidos altos. Ele se movimenta rápido como esse ritmo acabou gozando novamente.
Nós viramos ficando de frente um para o outro, ele alisou meu rosto e fez como se fosse tirar a minha máscara, mas segurei sua mão, o impedindo.
— Já vou — falei, pôs já estava cansada, e sabia se continuasse ali eu poderia dormir.
— Está cedo — ele falou me beijando.
— Eu já tenho que ir…
— Pelo menos deixa eu ver o seu rosto? — ele pedi.
— Não assim acabará o encanto — falei voltado a beija-lo e me levantando.
— E o seu nome? Mascarada — ele perguntou e sorrir pegando a minha roupa e me vestindo. — Já entendi você não quer que acabe a magia.
— Que bom que você entendeu, foi ótimo te conhecer — falei e ele se levantou me puxando para um beijo de despedida.
Sai de la e fui para a frente do hotel e assim que cheguei lá avistei o Paul.
— O que aconteceu com você maravilhosa? — ele perguntou assim que me viu.
— Tanta coisa…
— Eu liguei para você, já estava preocupado você nunca ignorou uma chamada minha.
— Esqueci o meu celular, na verdade, eu esqueci a minha bolsa…
— Você está bêbada?
— Só um pouquinho!
— O que aconteceu maravilhosa? Você não bebe — ele perguntou preocupado.
— Tanta coisa amigo, primeiro eu não tenho mais namorado e a Nicole não mora mais conosco, mas não quero falar destes dois filhos da p**a, advinha príncipes encantados existem — falei sorrindo para ele lembando do meu mascarado. — Serio eu nunca esquecerei desta transa, ela foi a melhor da minha vida.
— Esta é a Maria doze doses, se chegou neste ponto a coisa foi seria, e você não vai lembra de nada amanhã. — o Paul falou e chamou o namorado — Amor levarei a Maria para casa ela não está nada bem.— Certo meu amor — o Adam falou beijando o Paul.
2 meses depois.
Estou muito enjoada estes dias quase não consigo sair do banheiro hoje mesmo já estou no banheiro há muito tempo, não consigo parar de vomitar, e o Paul está me olhando com sua cara de reprovação.
— Para de olhar assim — pedi voltando a vomitar.
— Você sabe que isso não é normal, por que não aceita a possibilidade e faz um teste? — ele perguntou.
— Porque eu não posso estar gravida, só falta este ano para poder me forma, e eu não vou ter um filho do Pool eu sempre me cuidei…
— Você não transou com o cara de máscara? — quando ele falou todas as memórias vieram a minha mente, a noite com o mascarado, estava tão clara nas minhas lembranças, a máscara dele o seu toque, fechei os meus olhos lembrando dos seus beijos, e só aí lembrei que não usamos preservativos.
— m***a — grite e voltei a vomitar. — Você pode por favor comprar um teste de farmácia — supliquei para ele que logo retirou um do bolso.
— Comprei quando constatei que o seu pacote de absorvente estava fechado — ele falou, e peguei da sua mão.
— Obrigada — falei e ele saiu do banheiro me deixando sozinha com aquela caixinha que mudaria o meu futuro.
Demorei a criar coragem para poder fazer o teste, mas era preciso e não demorou muito para aparecer: gravida 3+.
Eu não acreditava no que os meus olhos estavam vendo, eu estou gravida, eu tenho um bebe crescendo dentro de mim, e o pior nem sei quem é o pai, bom sei que é do mascarado, mas eu não sei o seu nome nem o seu rosto, coloquei a mão no meu ventre.
— Oi meu bebê, desculpa a mamãe esta boa, mas vou cuida de você, mesmo sozinha.
— MARAVILHOSA — o Paul gritou me chamando, e abrir a porta. Mostrei o teste para ele, que veio até mim.
— Não se preocupe esta bem, eu, vou te ajudar a cuida deste bebé maravilhoso…
— Não mesmo, você vai para o Canada, e vai ficar muito famoso, para competir comigo, eu cuidei da Bernada sozinha, eu posso cuida deste serzinho, eu, errei, mas ele não tem culpa, eu, vou dar um jeito, não sei como, mas vou conseguir — falei forcando um sorriso, mas estou desesperada por dentro — Eu sei que você esta fingindo, e eu não vou agora vou ficar com vocês por um tempo, se quiser eu ate registro…
— Não precisa, se preocupa e quando a minha avó melhorar eu vou para a Mendel, nos vamos para o Canada, a Beck, o bebe e eu, e se a j**k quiser também vai eu vou conseguir.
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5 MESES DEPOIS
A minha barriga já está enorme, estou de sete meses, e é uma menina e terá o nome da minha mãe Isabela, esta um pouco difícil de trabalhar e estudar, mas preciso a minha avó piorou e meu avô também está doente, e a Vera não esta dando conta de cuida de todas e já tomei uma decisão assim que acabar este período da faculdade vou trancar eu preciso voltar para o Brasil para cuidar das minhas meninas.