Capítulo – Meu céu, meu ar "Em meio ao desespero, sinto o mar de tensão me engolir, como areia escapando pelas mãos, levando a sensação de que estou perdendo tudo." Dante Faz vinte minutos que ela se foi. Vinte minutos que sufoco. Vinte minutos que tento controlar a tensão. Vinte minutos que sinto tudo sendo demolido com mais rapidez do que eu posso concertar. Eu preciso respirar. Preciso — mas meu corpo esquece como fazer isso. A conversa com minha mãe ainda ecoa dentro da minha cabeça, cada palavra dela marcando minha pele como ferro quente. Eu sinto a fúria, o medo, a impotência, tudo misturado, tudo pulsando dentro de mim como dinamite prestes a explodir. E antes que eu pense, antes que a razão tente me impedir, eu pego o celular. Meus dedos procuram um nome que, ironicame

