Capítulo-XLII Céu e caos "Mesmo em meio ao caos da vida, o céu sempre nos lembra que há beleza e serenidade a serem encontradas acima das tempestades." Ravana Suspiro, estremecendo, enquanto Dário, com um sorriso sarcástico no rosto, morde o lábio inferior e me observa de cima a baixo, ciente de que eu não posso sequer soltar o menor dos gemidos. Ele é um desgraçado na arte dessas brincadeiras sensuais. Sinto-me como uma montanha coberta por nuvens, impotente diante do que está por vir. O orgasmo chega em avalanches — múltiplas, intensas, impossíveis de conter. De repente, escuto uma vozinha e vejo Valentina puxando uma mala, vindo em nossa direção. Sorrio sem graça, ainda sofrendo os últimos espasmos, quando a menina se aproxima, me abraça e me dá um beijo no pescoço. Valenti

