Mae

Acordar em um lugar estranho era algo que eu fazia com uma certa frequência, não havia aquele friozinho na barriga mais, e nem aquela paranóia costumeira de "ah meu Deus, onde eu estou? Como vim parar aqui?", Pois além de tudo eu me lembrava perfeitamente como vim parar neste quarto de hotel, e essas lembranças por acaso me davam uma sensação de excitação muito gostosa entre minhas pernas. Me sento na cama extremamente confortável observando minha saia de camurça e meu recortado ciganinha vinho jogados no chão a uma distância roupas razoáveis de mim, mas havia algo que eu não encontrava, minhas íntimas e aproveito que o meu par da noite anterior esta ocupado - se refrescando e relaxando em um banho—, para vasculhar o quarto em busca da minha calcinha e do meu sutiã. Depois de muito procurar os encontro enterrados no meio do endredom e os visto rapidamente e logo vou vestir minhas outras roupas. Eu tenho um certo traje, talvez errado, porém coerente de acordo com as minhas companhias, como a de hoje. Eu costumo ir embora antes que o meu acompanhante acorde ou saia do banho, deixando apenas um bilhetinho com o meu número se eu ainda quiser uma segunda dose. Ouço o som do chuveiro parar e me apresso em achar meu coturno, coisa que eu levo mais tempo do que esperava para achar, e então ... - Ia fugir? - Ouço a voz do meu acompanhante e me viro para ele, o filho da p**a extremamente gostoso usava somente uma toalha do hotel amarrada na cintura para tampar seu membro.– Que menina má.– Da um sorriso sacana. Em qualquer circunstância eu teria o agarrado ali e voltado a retirar como roupas que acabei de vestir, pois o desgraçado do Andrew Boss não faz nenhum esforço pra ser gostoso, principalmente agora com os cabelos castanhos claros molhados e bagunçados, seu tanquinho a mostra e seu maldito sorriso sacana. - Você Deveria castigar essa menina má.– Pisco para ele.– Mas Deveria ser rápido.– Puxo um par do meu coturno de baixo da cama e localização o outro na entrada do quarto.– Ela é arisca também. Me levanto rapidamente e vou ao outro lado do quarto, enquanto ouço o resmungo frustrado de André por não poder um ... Não sei em qual round nós estamos. - Tchau tchau querida! Mando um beijo no ar para o rapaz incrivelmente gato a minha frente e saio do quarto. Você talvez esteja pensando "se ele é tão gostoso, então por quê fugiu?" A resposta é simples, transamos a noite toda, é justo que ele fique com um gostinho de quero mais, porque se ele quiser virá atrás de mim e isso inflara meu ego em níveis que não sou capaz de explicar. Voltei para a casa de táxi, enquanto olhava as fotos da noite anterior na galeria do meu celular, muitas minhas sozinhas e muitas ao lado das minhas melhores amigas e quase irmãs. - Merda.– Praguejo de repente dentro do carro assustando o motorista.– Perdão, não foi com você. Sorrio tentando ser gentil e recebo de volta apenas um balançar de cabeça denunciando uma postura negativa do motorista. Eu acabo de me lembrar que tinha um café marcado com elas hoje, e que eu provalmente estou muito ferrada, pois agora, no hall do prédio que eu moro há duas garotas lindas, porém furiosas e famintas. Não demoro a chegar, pago os vinte dólares ao motorista e então são, respirando fundo e me preparando para a bronca que eu com toda certeza receberia. Coloco um sorriso no rosto e então piso com o pé direito no porcelanato brilhante e então ja vejo a loira e a morena batendo o pé em frente ao balcão da portaria. - Meninas ...– Chamo a atenção de ambas para mim. - Luana.– Gabriela diz cerrando os dentes. Seus olhos lindos castanhos me perfuram como uma bala de chumbo. - Nos esperando.– Mandy diz claramente furiosa.– Eu espero que tenha um motivo muito bom pra isso. Suspiro, eu até mentiria para elas, mas são minhas melhores amigas e eu jamais poderia falar isso, principalmente se tratando do meu motivo, então olho para o seu Albert atrás do balcão de preto, o homem se divertia com a situação, assinto para ele sorrindo, como um sinal de que elas estão comigo. - Vamos subir e eu conto a vocês o meu motivo.– Digo sinceramente. Aperto o botão do elevador o chamando, enquanto ouço o som do bater de pés dos dois monstros atrás de mim. Assim que a porta da caixa de aço se abre nós três entramos. Enquanto o elevador subia eu só penso no que farei durante uma tarde de sábado? Ja que não tinha trabalhos para adiantar, minha casa estava organizada, talvez eu fosse a uma festa a noite, mas o que eu faria numa tarde de sábado? Assim que as portas do elevador se abrem novamente nós três saímos, Gabi e Mandy impacientes - e não as julgo, elas tem razão em estarem bravas comigo, eu como deixei esperando— me fuzilando com os lindos olhinhos castanhos pretos e delas. - Só um minuto, vou tomar um banho e trocar de roupa e ja venho alimentar e falar com vocês. As duas apenas assentem se esparramando no meu sofá. Meu apartamento é significativamente grande, cozinha e sala em conceito aberto, banheiro social, suíte e um escritório, na verdade eu fiz o quarto de hóspedes de escritório. Tomei meu banho rápido, rápido mesmo. Sai enrolada na toalha, vesti uma calcinha branca e um vestido soltinho com desenhos de girassóis, o calor de Miami não permite nos vestir com roupas que nos cubram mais. Fiz um coque no meu cabelo e fui a cozinha preparar o café das minhas monstrinhas. Fiz para as duas uma salada de frutas, café, suco e recheei a mesa com um bolo que ja estava na minha geladeira, pão, manteiga e o que mais elas queriam da minha geladeira e ja alimentadas e mais calmas, devo acrescentar, voltam a me questionar sobre o motivo de ter como esperando. - E então? - Mandy diz após uma golada no suco de laranja.– Quem foi o sorteado? O nome Andrew Boss tem um certo peso, principalmente entre as meninas do campus onde eu e Gabi estudamos, mas Mandy sendo uma influenciadora que é, obvio que o nome de um homem gato como ele chegaria aos seus ouvidos. - Andrew Boss.– Digo tentando não dar importância. As duas dão um gritinho agudo e se entre olham com um sorriso de orelha a orelha, de certa forma, eu ja sabia que essa séria a reação delas, porquê na verdade séria a reação de qualquer um que tenha o mínimo de conhecimento sobre o campus .