Protegida pelo Destino

Capítulo 3

" - Ruth você tem que falar o que esles querem! Eles vão acabar nos matando.

- Não posso, se eu disser muita gente vai se machucar. Você não entendeu Vivian? Eles não vão deixar a gente sair nunca, eu sinto muito você está no meio disso mais não posso fazer o que ele querem.- diz com muito esforço pois sua boca está inchada.

- Pelo menos me diz porque eu to aqui, eu tenho direto!

- Se eu disser você vai falar! Eu não vou arriscar. - Fala em um sussurro

- Ruth...

A porta abre e nos calamos. Me coloco na frente da Ruth pois ela está muito fraca e muito machucada, tenho que tentar ajudá-lá .

- Sai da frente p**a!- Ele grita e me puxa para me tirar da frente me lançando ao chão. Ele pega Ruth pelo cabelo o que a faz gritar. - Fala logo!

- não vê que ela com consegue, ela nem o olhos consegue abrir. - falo segurando seu braço. Ele larga Ruth e a mesma cai no chão, ele me segura e olha bem nos meus olhos.

- Sabe p**a. Você é até bonitinha. - Fala e com a outra mão aperta meu queixo. - não vejo a hora de poder fazer o que eu quiser com você. - Fala e me joga no chão novamente. Ele ainda me olha e posso sentir todo meu corpo tremer com seu olhar de luxúria que me da nojo e medo, depois se vira e vai embora e eu vou até Ruth.

- Você está bem?- Ela m*l consegue mexer a cabeça para afirmar. - temos que sair daqui.

A porta se abre novamente e dois homens se aproximam. Tento proteger ela novamente mais um deles me segura e o outro a leva pela porta.

- deixem ela em paz, ela não consegue falar! - Grito me debatendo mas ele ja a levou.

- Sabe putinha.Você não vai mais ver ela. - Ele sussurra no meu ouvido e com suas mãos sujas ele aperta um dos meus s***s e a outra puxa meu cabelo. Eu tento me solta mas não consigo. Eu grito mas ele continua passando a mão pelo meu corpo até chegar no meu sexo. A porta se abre novamente e o outro homem volta.

- vai brincar sozinho? - diz com um sorriso nojento no rosto e se aproxima.

- claro que não. Quem vai primeiro? Acho que eu tenho preferência não acha? Afinal eu que tive que ficar nesse buraco. - Fala já rasgando minha camisa . O outro passa a língua no lábio e segura meus s***s.

- por que não nós dois? Afinal essa p**a e marenta e tenho certeza que dá conta!

- ME LARGA! - Eu gritava e me debatia e quando mais eu gritava mais eles riam . NÃO! ME SOLTA!..."

- NÃO! ME LARGA!- senti uma mão nos meu ombros e me recusava a abrir os olhos.

- calma Vivian . Você tá segura. - ouvi a quela voz e paro de me debater e devagar abro os olhos. - pronto! Esta melhor?

Fico olhando para aqueles olhos verdes e perco por um momento. Como pode ser tão bonito? Percebo em leve sorriso em seus lábios e no mesmo momento escuto um limpar de garganta que me tira do meu deslumbramento.

- hum... sim, desculpe.- desvio o olhar e tenho certeza que estou vermelha. - Eu ... eu...

- Não se preocupe, foi só um pesadelo.- ele olha para traz e so entao percebo outras pessoas no quarto. - Quero lhe apresentar Bruno , ele é meu primo e também o responsável pela segurança de Elmar.

- Prazer Vivian! - Ele se aproxima e eu me encolho um pouco. - Não precisa ter medo, não vou lhe fazer mal.- Ele até que é bonito, seus cabelos são pretos e tem lindos olhos azuis. De onde tá saindo tanto homem bonito?

- ... - fico calada pois nem sei o que dizer.

- Ana. Eu e Bruno vamos até a cidade cuide bem de Vivian e qualquer coisa me liga. Certo? - Ana faz que sim com a cabeça e eles saem.

- bom meninas! Deve estar com fome quer que eu lhe traga ou quer decer?- Ela me lança um olhar doce que faz lembrar minha mãe.

- vou tomar um banho e desso. Pode ser?- Ela faz que sim novamente e sai.

Me levantou e vou ao banheiro, esco os dentes e tomo banho no chuveiro, tem uma banheira aqui também mas nem sei como esse negócio funciona então nem me atrevo a mexer. Saio coloco outro dos vestidos que Ana deu, me olho no espelho o vestido de alcinhas tem uma cor amarela com muitas flores de estampa, ele fica um pouco curto mas nem tanto. Deço as escadas e passo pelo corredor até a cozinha e encontro Ana arrumando a mesa.

- Você está linda criança! - ela fala com um sorriso largo. - venha! Tem bolo, pão, biscoitos, suco e café com leite. Fique a vontade.

- obrigada Ana. Mas fez isso tudo pra mim?

- bom. Não só pra você. Bruno trouxe os meninos com ele de São Paulo e eles sempre tão com fome. - ela sorri e eu retribuo.

Sento e como. Uma pouco e depois vou ate o jardim de flores, fico olhando Ana trabalhar na horta , eu até tentei ajudar mas ela falo que só ela põe as mãos ali.

- Ana. Acha que eu já posso ir até a areia ? Queria conhecer o mar.

- claro! Só espere um pouco que irei com você está bem?- faço que sim com a cabeça e espero até ela acabar.

Depois de 40 minutos ela acabar e vai comigo até a praia. Ela é linda , o mar tem um tom esverdeado e a areia é quase branca. Ana me falo que como a praia é particular poucas pessoas aparecem, não que ela seja fechada ou algo assim mas fica longe da cidade e ela tem um pouco mais de 150 metros. Deitamos na areia molhamos os pés na água que por sinal tava um gelo. Voltamos e Ana foi fazer o almoço e eu voltei ao meu quarto pois estava um pouco cansada.

~~☆~~

Gabriel

Depois que ouvimos os gritos de Vivian corremos para ver o que tava acontecendo, ela estava tendo uma pesadelo e gritava para que a soltassem, depois que ela se acalma eu lhe apresentei a Bruno e depois fui ao meu escritório na cidade.

Bruno chegou aonde de madrugada com seus homens ele trouxe 5 dos seus melhores. A viagem até a cidade foi tranquila, até pensei que lá seria em silêncio até que Bruno abre a boca.

- p***a! Ela é gostosa. - Eu o olho com reprovação. - vai disser que não reparou? Sei que ela ta com umas manchas roxas e tal mas vamos combinar que aquele vestidinho que ela tava usando era uma delícia.

- da pra focar Bruno! Você veio ajudar ou ficar olhando as pernas da garota - falei ja com raiva por ele tá olhando Vivian mais do que devia.

- Eu não falei nada das pernas dela - Ele da um sorriso travesso e eu reviro os olhos ao mesmo tempo que me xingo mentalmente por ter reparado demais também. - mas voltando para o foco da segurança... o que pretende fazer? Já falou com a dona da pousada?

- Já sim. Ela falo que o casal chegou a 3 dias e que vão ficar a semana. ninguém de fora foi visto então temos que ter cuidado com os moradores pois não sabemos em quem confiar.

- sabe Gabriel. Eu tive pensando que era melhor tira esse garota daqui. Manda ela pra casa sei lá.

- Não! - falei rápido de mais e Bruno agora me olha estranho. - quero ter certeza que ela ta segura, a moça já passou por umas poucas e boas.

- sei...- Ele balança a cabeça, mas posso ver a fumaça saindo dela.- será que você...

- não Bruno. - Eu o corto logo antes de ele termina a frase. - e quanto a tira-la daqui, só se for mesmo necessário.

Chegamos no mercado e comprimento todos, quando chego no escritório encontro Lisa e nos comprimentamos e pesso para me deixar a só com Bruno.

- então? Como vai fazer a investigação?

- primeiro quero falar com seu funcionários pois como aqui é o ponto Central de tudo ele podem ter visto algo ou alguém diferente. Depois faremos uma varredura nas casas desocupadas.

- tenha cuidado Bruno.- ele me olha fazendo uma carreta - Eu sei que ganha a vida assim.

- então vamos começar. Vou usar seu escritório pra falar com ele pode ser?

- claro.

Saio e mando meus funcionários um a um pra falar com Bruno.Depois de 3 horas ele termina e me chama.

- Vera Lima disse que a pouco mais de um mês dois homens diferentes aqui. Disse que eles compram água e algumas besteiras como bolachas e macarrão instântaneo. Ela puxou papo e eles disseram que iam acampar e só estavam de passagem. Isso é o que mais próximo temos até agora.

- certo.Vou pra casa se quiser pode ficar lá ou escolher umas das casas de temporadas que eu acerto com o responsável por ela.- me despeço dele e de Lisa e vou embora.

15 minutos ja estou em casa e encontro Ana na cozinha preparando o almoço.

- oi Ana. Ela deceu?

- sim fomos a praia é você devia ver, parecia uma criança. - Ela fala com um sorriso enorme. - ela subiu, acho que foi esforço de mais pra uma manhã.

- gosta mesmo dela. - Ela acena que sim é volta a fazer a salada. - Vou subir também quanto tudo tiver pronto me avisa. João vem pra almoçar também já que Bruno está no mercado até mais tarde.

Quando vou saindo ela fala.

- Essa moça é um anjo, pura e inocente. Pode até ser uma guerreira mas está sofrendo muito. - aceno que sim é saiu.

Quando chego ao meu quarto vou para o banho depois me deito um pouco e me pegou pensando naqueles olhos hoje mais cedo, assustados logo quado abriu e depois me olhou com uma intensidade que se não fosse o Bruno pra atrapalhar acho que a teria beijado.