Capítulo 1

1716 Words
Vivian Escuto ruídos a minha volta, minha cabeça dói, sinto meu corpo pesado e tenho medo de abrir os olhos." Será que me pegaram? Será que estou de volta ao porão? Não vejo Ruth a dias e não pude ajudá-la da última vez. O que será que fizeram com ela?" Penso em quanto crio coragem para abrir os olhos. - Tem certeza q ela está bem? faz 3 dias que ela está assim. Ouço aquela voz novamente. - Tem que ter paciência. Ela estava muito machucada, em extrema exaustão e desidratação. Ouço outro homem falar. "Acho que não me pegaram, mas será seguro abrir os olhos? Melhor esperar e ver o que mais eu descubro." - Como posso ter paciência se nem sei quem ela? - Ainda nem uma pista? Não tinha nada com ela? - Além daquela roupa imunda que mau a cobria! não. E Bruno ainda não achou nada. - Então é esperar ela acordar, não deve demorar. Ainda quer que eu fique aqui? - Se não for pedir demais André. Quero que a examine quando acordar. " chegou a hora!" - Claro! vou para .... Oi! Está se sentindo melhor? Consegue dizer seu nome? Olho para o homem em minha frente, ele tem olhos doces e sorri pra mim. Ele deve ter uns 40 anos, é bonito e os cabelos castanhos. - V...Vi..." qual o problema com a minha voz?" - Desculpe. Calma, beba um pouco de água. Assim... devagar. Acha que já consegue falar? Faço que sim com a cabeça e tento falar novamente. - Vivian. Vivian Rodrigues. - falo devagar - onde eu estou? - Oi Vivian! Eu sou o Dr. Duarte, pode me chamar de André. Você está na casa do Sr. Gutierrez. Ele lhe ajudou na outra noite. - diz apontando para o homem que até agora está calado me observando. - Sabe dizer o que lhe aconteceu? Lembra de algo? "Será que posso falar? Melhor não." - Não lembro muita coisa. - falo baixo desviando o olhar para minhas mãos - só sei que me bateram muito por muitos dias e depois eu fugi. "não sei o que posso falar, se forem boas pessoas não quero trazer problemas " - Tudo bem. Vou pedir que lhe tragam algo leve para comer. Mas tarde quero fazer alguns exames. Certo? Aceno com a cabeça que sim é ele sai me dando um lindo sorriso. Estou deitada em uma cama muito confortável, olho em volta é uma quarto bonito, paredes brancas os móveis são de madeira envernizada , cortinas de um tom de azul com roxo muito bonito tem flores em uma mesinha e pequenos detalhes de cor em alguns objetos, o homem ainda esta lá me olhando, ele está encostado na janela . Ele é muito bonito apesar do rosto sério, mas não posso reclamar eu também estaria se uma pessoa estranha estivesse em minha casa. Ele tem pelo menos uns 1,90 de altura de puro músculo mas não demais, um rosto lindo! Nariz reto , boca carnuda, os olhos não posso ver direto mas acho que são cor castanhos claros, cabelos castanhos puxando um leve dourado mas pode ser a luz em suas costas." Será que vai ficar ai o dia todo sem falar nada?" - Oi? é... Obrigada por me ajudar. Assim q eu puder eu irei embora, não quero incomodar o Senhor. - falo na tentativa de fazê-lo falar algo . Ele fica me olhando por mais uns minutos até que suspira fundo e fala. - Não irá sair até eu saber o que lhe aconteceu. - fala com a voz calma mas forte, da pra ver que não posso argumentar. - Meu nome é Gabriel, tem família? Sabe como posso encontrá-Los? Olho para ele sem saber o que falar da minha família, a tempos não os vejo ,lembro da última conversa que tive com meu irmão, foi no mesmo dia que tudo aconteceu. "- Vivian, você tem que voltar! Eu não quero mais ficar com esse bêbado. " ele grita ao telefone. Fazia 3 meses que tinha me mudado de casa. Estava morando em uma cidade vizinha para trabalhar como recepcionista em uma clínica veterinária. Minha mãe se foi a 2 anos e desde então meu pai não para de beber, eu estive ao lado dele sempre, mas quando essa oportunidade chegou eu a agarrei, meu irmão eh mais velho que eu 5 anos e tem a paciência de uma minhoca."- Sabe que agora não posso! Já disse que vou ajudar, mas também você podia ter mais paciência, está com ele só a duas semanas." Tentava manter a calma. Fui tirada das minhas lembranças pro aquela voz. - está me ouvindo?- aceno que sim - bom. Então? - Tenho um irmão. Mas não lembro o número - abaixo o olhar e ele chega mais perto. - Certo. E sabe onde mora? - ele fala impacientemente. - Moro na Vila Primo. Desculpe o incômodo novamente, assim que o Doutor deixar eu irei. - Onde fica isso? e já falei se só vai sair daqui quando tudo estiver resolvido.- depois de um longo suspiro fala um pouco mais de calma. - Como assim onde? - falo um pouco assustada. Não sei quantos tempo se passou dês do dia do Banco, mas pensei estar na mesma cidade." Onde eu estou? " ele parece perceber meu pânico e pega minha mão, e me olhando nos olhos. E que olhos! Tem um leve tom de verde e suas mãos são grandes. - Tudo bem, Se acalme. Você está em Elmar.- "Onde era isso?" fico com o olhar confuso.- fica no litoral de São Paulo é uma cidade pequena mas muito bonita.- e pela primeira vez vejo um sorriso apesar se tímido. - Nossa! Estou muito longe de casa. Moro no estado do Mato Grosso em uma cidade agrícola do interior. - Quanto tudo estiver resolvido voltará pra casa. Agora descanse. - ele sai e fico na cama até que caiu no sono novamente. ~~☆~~ Gabriel - tchau Lisa! Até amanhã pode deixar que fechou tudo.- Eu me despedia de minha funcionária na calçada, ela está indo embora e eu guardando umas caixas com pastas no carro. - Não fique aí muito tempo chefe, amanhã teremos um dia cheio e não vou dar conta sozinha. - Ela fala em quanto andava até seu carro com um sorriso. Lisa eh uma jovem bem bonita, loira, bem sensual, e casada também. Aceno para Jorge que a esta esperando, eles parecem muito felizes. Eu tenho um mercado, não é grande, mas é o principal na região. Lisa é minha gerente, depois que tudo está trancado entro no meu carro e assim que o ligo uma visão de uma pessoa caindo em frente me assusta, saiu e vou em direção a pessoa caída. - Você está bem? - não me responde. Sim, ela era uma garota, ela estava vestida com um shorts muito curto e uma camisa rasgada que lhe deixava quase nua, estava muito suja e muito machucada. Coloquei ela no carro e ligue para André o único médico na cidade. - Alô? - Ele atende no sexto toque. - André desculpe a hora mas achei uma moça caída e ela não parece bem. Pode vir em casa olhar ela? Estou a levando pra minha casa - pois aqui não temos hospital o mais próximo fica a 3 horas de viagem. - Claro. Estou a caminho chego em 30 minutos. - Ele desliga e eu a olho novamente, parece que estava presa em algum lugar. Quando chegamos em minha casa a levo para um quarto. João meu caseiro aparece e peço a ele para chamar sua esposa para ajudar o Doutor quando chegar, Ana é enfermeira aposentada. Quando o médico chega Ana o leva ao quarto. Depois de todos os ferimentos limpos e ser colocada no soro e receber medicamentos o Doutor sai do quarto. - ela não tem nada grave a princípio, está muito desidratada e com certeza foi espancada por vários dias pois alguns dos ferimentos já esta começando a cicatrizar e outro são recentes. - Ele me entrega uma receita combo necessário para os cuidados com ela. - Não tem ideia de quem seja doutor? Sei que o senhor conhece muitas pessoas.- Ele tenta lembrar mas por fim faz que não é se despede pedindo que quando ela acordasse o chamasse novamente. Entro no quarto e Ana está terminando de aplicar a medicação pelo soro pois a moça não acordou até agora. - ela é uma moça forte. Sei que vai ficar bem.- Ela fala e sai. Olho para ela e agora limpa posso ver sua pele que apesar das manchas roxas é clara e suave, seus cabelos são negros e longos, sua boca é pura sedução com lábios fartos com formato de coração, posso ver que é linda. Os dias se passam e nada dela acordar o Doutor diz que é normal pois ela estava desesperada e com certeza exausta. Chamo Bruno meu primo que tem uma empresa de segurança e peço a ele que procure descobrir algo sobre a moça mais como nem sabemos quem é e de onde veio só nos resta ver se alguém desapareceu com suas características. Hoje ela acordou e enquanto conversa com André fico a observar, ela tem uma voz rouca e macia muito sensual. Seus olhos apesar de cansados e triste são lindo. Tive uma breve conversa com ela é descobrir que é do interior do Mato Grosso, que se chama Vivian e tem um irmão. Saiu do seu quarto e ligo pra Bruno passo essas informações . Saiu de casa e vou andar um pouco na areia pra pensar." O que será que lhe aconteceu? Porque alguém lhe faria m*l? Porque sem nem a conhecer sinto que devo lhe proteger? Porque não deixou ir pra casa quando receber alta?" Depois de um tempo vou para o mercado ver como andam as coisas. Esse dias mandei João para ajudar Lisa com as entregas e sei que tenho que conferir as notas, Lisa lida com as pessoas e eu com os números. Vim para Elmar a 4 anos descansar e acabei ficando. Tenho outros negócios em São Paulo mas isso não quero pensar agora. Vou pro meu escritório nos fundos para analisar as notas fiscais.
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