Capítulo 11

847 Words
Acordei com o Julinho me ligando: - Ae mano ? Tá onde Thiagão ? Já passou das 12h e você não chega! - Ou mano, fui dormi tarde pra p***a! Mas ai, que qui pega ? Tudo em ordem. - Pô chefe, os cara veio aqui pega dinheiro, tava todo mundo desprevenido, mataram 3 muleque mano, levaram o Rapé preso, levaram a arma, dinheiro e as d***a tudo mano. - p***a mano, já tô indo aí. Mas cadê o Natan tiú ? - até agora não apareceu não. Eu desliguei o telefone e olhei pro meu lado e minha loira estava dormindo ainda, olhei ela da cabeça aos pés, respirei fundo, e levantei. Eu sabia que tinha algo de errado, mas eu era o dono do morro então eu tive que ir. Me arrumei, tomei um banho Rapidão, e fui... O Natan estava do outro lado da rua fumando um baseado, bem na entrada do beco, eu cheguei perto, toquei na mão dele e disse: - o que pega meu bom ? - na paz. - ele puxou, tragou e soltou - mano, hoje de manhã o Julinho tava fazendo mó reunião ni barraco de d***a la, o Rapé saiu de carro e até agora não voltou. Fui lá, fiz a contabilidade e mandei todo mundo vaza.. - Ninguém foi preso ? - Não po - E hoje teve invasão de polícia ? - Se tivesse eu nem taria aqui mano - ele deu risada e eu bem sério - mano, mas o que tá pegando? - Julinho me traiu... - Que ? Porque mano? Olhei pra cima do morro e já vi uma movimentação estranha - ele disse que vc nem apareceu hoje, que os polícia levou todo dinheiro da contabilidade e as drogar. Disse que levou o Rapé preso - saquei a minha arma da cintura - você vem ? Ele que tava encostado na parede, já deu um passo pra frente já apagando o baseado, disse: - seloco mano, que fita tiú, vamo apaga esse comédia. E ele também saco a arma, nós começamos subi o morro. E o Rapé apareceu já apontando a arma pra nós. No momento que ele apontou a arma pra mim dizendo que eu perdi, o Natan já disparou contra ele, foi sem chance, dois tiros, um no peito, outro no ombro, um já foi... Continuamos subi no morro, e quando chegamos no barraco, o filho da p**a tava sentado na minha cadeira, levantou Rapidão dizendo: - nossa patrão, tava te esperando ma... - atirei, na testa... virei de costas e os cara que tava querendo correr com ele tava tudo me olhando e abaixando a cabeça. - Aqui é o crime p***a - bati a mão na mesa - não é brincadeira de esconde-esconde não c*****o. Não sou muleque não, e pra tá no crime tem que me respeita. Não é qualquer vacilãozinho que chega e ganha moral de cria aqui não certo. Quem quiser entrega a farda e saiu, é agora e que o Julinho sirva de exemplo certo, me traiu ? eu faço subi, poucas ideia. Some com o corpo dele... Já desci o morro cheio de ódio, fui no barraco de baixo e chegando lá, os muleque tava trabalhando fazendo a contagem de drogas, fazendo a embalagem, peguei uma cápsula de cocaína, coloquei na mesa e xerei. Primeira vez que eu xerei. Eu era dono da d***a, vendia d***a, mas eu não deixava a d***a fazer minha mente. Eu tava no ódio tão grande que eu cherei e foi a sensação melhor que eu tive na minha vida. - Faz isso não cuzão, você não precisa disso não Caraí - disse o natan, pegando no meu ombro. Eu olhei pra ele e só falei "me deixa Caraí, tô no ódio". Levantei daquela mesa e sai a milhão de lá, entrei na minha casa. - onde você tava Thiago ? - Larissa perguntou. - não interessa p***a. - eu gritei indo pra cima dela - quem é você pra ficar me controlando ? - eita estressado... fala direito. - fala direito o que em ? - cheguei perto dela e peguei no cabelo dela puxando com força - tá achando que você tá falando com quem ? - nossa Thiago, me solta meu - ela começou chorar - o que tá acontecendo com você ? - Para de fazer pergunta nessa p***a ! - puxei ainda mais o cabelo da Larissa e apontando o dedo na cara dela - todo só me respeita assim - empurrei ela no armário e vi ela caindo no chão. Deixei ela chorando e fui até me quarto, carreguei o pente e fui saindo do quarto... - Bom dia Thi.. - a Gabi falou comigo e eu passei direto, sai pra rua apontei a arma pra cima e descarreguei o pente, comecei gritar na rua que "eu sou o crime, quem não quiser respeitar, vai subi". Entrei em casa de novo, e tudo estava rodando, fui até a geladeira e peguei uma garrafa de wisk e comecei beber na garrafa mesmo...
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