Hugo entrou no quarto e seguiu direto para o banheiro contíguo. Encarou o próprio rosto refletido no espelho pensativo. Tinha que manter a calma e seguir o que foi planejado, mas não podia permitir que Reinaldo acumulasse lucros, ou perderia o controle que tinha sobre ele... Passou a mão pelo rosto e sentiu os pelos que começavam a crescer. Não gostava do rosto sem pelos, mas não gostava que alcançassem mais de dois centímetros. Teria que ir ao barbeiro pela manhã para apará-los. Passou o dedo indicador pela tatuagem que fez no rosto quando Roberto o chamou de irmão pela primeira vez... Irmão... Roberto havia resgatado Hugo de uma rinha de humanos, onde era escravizado para lutar pelo próprio padrasto. O mesmo padrasto que permitiu que monstros da mesma laia que ele estuprassem sua mãe

