Pricila valle .Acordo com a claridade invadindo meu quarto como se fosse pessoal. Abro os olhos devagar e tudo gira como se eu estivesse em um carrossel desgovernado. A cabeça lateja. O estômago revira. A alma pede desculpas por ter um corpo tão irresponsável. Me arrasto até o banheiro, ligo o chuveiro no frio e entro sem pensar duas vezes. Enquanto a água gelada escorre pelo meu corpo, tento lembrar da noite passada. — Como… como eu voltei pra casa? Me apoio na parede. Por que, senhor? Por que fui inventar de beber como se a vida fosse um reality show? Juro que nunca mais bebo daquele jeito. Nunca mais. Talvez. As lembranças começam a se alinhar… devagar. A música. As luzes. A cadeira. O strip. — Putz grila… tô ferrada. — sussurro, encolhendo os ombros no banho. Term

