Tiago Velásquez Me afasto da Priscila e respiro fundo. Peço desculpas. Não era minha intenção beijá-la daquele jeito… mas é mais forte do que eu. Quando ela está perto, sinto uma necessidade absurda de tê-la. De senti-la minha. — Tiago... — ela começa a dizer, mas se cala em seguida. — Sim? — incentivo. — Não é nada... deixa pra lá. — Tudo bem. — Vamos sair da água? — Claro. Estamos prestes a sair quando, de repente, ela joga um jato de água em mim. Arregalo os olhos, surpreso. Ela sorri. Mas não é qualquer sorriso. É espontâneo, leve, genuíno... o tipo de sorriso que desmonta qualquer armadura. Sem pensar duas vezes, revido. E logo estamos como duas crianças, jogando água um no outro, rindo alto, esquecendo o mundo. — Dessa vez eu te pego! — aviso, correndo atrás dela. Quando a

