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Marido Fake da Milionária

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intro-logo
Blurb

Meu nome é Humberto, mas todo mundo me chama de Beto.Sou apenas um vendedor de carros, um cara simples, loiro de olhos azuis, tentando sobreviver e pagar minhas contas. Nunca imaginei que um dia a minha vida fosse virar de cabeça pra baixo… até conhecer Clara, uma milionária linda, forte, mãe solteira de gêmeos de doze anos.Nos conhecemos de um jeito estranho, e eu juro que não fazia ideia de onde estava me metendo quando aceitei ajudá-la por uma noite. Só fingir ser seu marido, nada demais… pelo menos era o que eu pensei.De repente, eu estava morando numa mansão, beijando uma mulher milionária na frente da família dela e fingindo ser pai de duas crianças que me odeiam. O combinado era só um acordo de fachada.Mas como esconder quando o coração começa a trair o contrato?Essa é a minha história. A história de como eu virei o marido fake da milionária…

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Apenas o Beto
Meu nome é Humberto, mas ninguém me chama assim. Desde moleque, virei só Beto. E confesso que gosto. Humberto soa sério demais, coisa de juiz, médico, político. Eu não sou nada disso. Eu sou só um cara loiro, de olhos azuis, vendedor de carros numa loja de médio porte no centro da cidade. Não vou negar: minha aparência sempre chamou atenção. Meu cabelo é claro, num tom meio dourado que brilha quando o sol bate, e meus olhos azuis são a primeira coisa que as pessoas reparam quando me olham. Já ouvi muito por aí que eu tinha “cara de gringo”, mas a verdade é que nunca passei nem da fronteira do Paraguai pra fazer compras. Minha vida inteira foi aqui, ralando, levantando cedo, batendo ponto e tentando juntar cada real para cuidar da minha vó, que mora em outro estado. Eu pretendo trazer ela pra morar perto de mim, mas a situação financeira tá feia. É engraçado. Eu não tenho um real no bolso além do que ganho no final do mês, mas ainda assim sempre tem mulher dando em cima de mim. Não sei se é por causa do jeito despojado, se é pela altura — tenho quase um metro e oitenta e cinco — ou se é porque, mesmo sem fazer tanta academia, sempre tive o corpo definido de tanto trabalhar pesado desde adolescente. O que eu sei é que nunca faltou cantada. E eu? Bom, não sou santo. Tenho meus casinhos, sim. Algumas mulheres vêm achando que vão me prender, que vou querer namoro sério, mas eu sempre deixo claro: não tô procurando compromisso. A vida já é complicada demais, eu ainda tenho que cuidar da minha vó, que me criou sozinha desde que perdi meus pais, então pra mim já basta. O coração, até hoje, eu nunca entreguei de verdade. E, sinceramente, nem achei que fosse entregar um dia. A loja onde eu trabalho não é nenhuma concessionária de luxo, mas também não é fundo de quintal. A gente vende de tudo um pouco: desde carros populares usados até SUVs importados que aparecem de vez em quando. É uma vitrine de vidro enorme, sempre polida, que dá de frente pra avenida mais movimentada da cidade. Eu gosto de ficar perto da porta, encostado em algum carro, observando o movimento, como se fosse um guarda do meu próprio território. Era uma terça-feira comum. O sol queimava forte, refletindo nos capôs enfileirados. Eu tava ali, camisa social azul clara com as mangas dobradas até o cotovelo — porque gravata no calor ninguém merece — e calça preta, polida, mas já gasta de tanto uso. O cabelo arrumado do jeito mais simples possível: só uma passada de mão molhada antes de sair de casa. A rotina era a mesma de sempre: chegar cedo, abrir a loja, dar uma conferida nos carros, passar pano nos que estavam mais empoeirados, checar se os preços nas plaquinhas estavam corretos. Depois, café forte em copo de plástico e esperar o primeiro cliente entrar. E ele entrou. Um homem de uns quarenta e cinco anos, barriga um pouco saliente, cara de funcionário público. Eu já sabia o tipo só de olhar: queria gastar pouco e levar um carro que “não desse problema”. — Bom dia! — falei, me aproximando com um sorriso ensaiado, mas sincero. Porque eu descobri que vender carro não é só falar de motor, de quilometragem. É transmitir confiança. — Bom dia… tô dando uma olhada. — Ele passou os olhos pelo pátio, mas se fixou em um sedã prata, modelo dois mil e treze, que eu já sabia estar com o preço bom. Me aproximei. — Esse é um ótimo carro. Único dono, revisões em dia, ar-condicionado gelando, banco de couro, direção hidráulica. É o tipo de carro que não vai te dar dor de cabeça. O homem levantou a sobrancelha. Eu conhecia aquele olhar: estava interessado, mas ia fazer jogo duro. Cliente de carro usado sempre acha que vai levar metade de graça. — Mas quanto tá saindo? — Olha… — bati na plaquinha com a mão aberta, firme — vinte e quatro mil. Mas claro que a gente sempre conversa. Ele riu de canto. — Sempre conversa, né? Eu sorri também. — Senão não teria graça. Enquanto eu falava, por dentro já começava a planejar minha estratégia. Nunca fui desses vendedores que empurram carro r**m pra cliente. Não. Prefiro ser honesto, porque sei que, se o cara confiar, volta depois pra trocar por outro, indica pros amigos, e aí a roda gira. E era assim que eu pagava minhas contas. A negociação demorou quase uma hora. O homem pediu desconto, quis avaliar o carro dele como entrada, perguntou de parcelamento, financiamento, tudo o que podia enrolar. Eu fui respondendo com paciência, mostrando os papéis, deixando ele acreditar que estava “levando vantagem”. No fim, fechamos negócio em vinte e dois mil e quinhentos, mais o carro usado dele como entrada. Não era o melhor dos mundos, mas era venda garantida. Quando ele assinou os papéis, estendi a mão. — Parabéns pela compra, senhor. Esse carro vai te dar muita alegria. Ele riu, meio desconfiado, mas satisfeito. E foi embora dirigindo o sedã, feliz da vida. Eu fiquei ali, vendo o carro sair do pátio, sentindo aquela sensação boa de dever cumprido. Mais uma venda. Mais um passo pra, quem sabe um dia, conseguir juntar dinheiro suficiente pra dar uma vida melhor pra minha vó, que sempre fez de tudo por mim. Voltei pro pátio e me encostei num SUV preto, limpando o suor da testa com o dorso da mão. O sol tava castigando, e eu sabia que o dia ainda seria longo. Mas eu tava acostumado. Era a vida que eu conhecia.

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