O carro avançava por uma rua longa, ladeada por árvores altas e jardins bem cuidados, até que finalmente nos deparamos com a mansão. Meu corpo inteiro se enrijeceu, e por um instante senti a boca seca. A casa era gigante, imponente, absolutamente deslumbrante. Cada detalhe arquitetônico parecia saído de revista: fachadas de vidro que refletiam a luz do fim de tarde, colunas elegantemente trabalhadas, um portão de ferro forjado com detalhes intrincados e um jardim amplo, cheio de flores e gramados perfeitamente aparados. Eu nunca tinha visto nada parecido na minha vida. Cada músculo do meu corpo gritava surpresa, mas eu precisava manter a pose, como se aquela fosse a minha casa também, e eu estivesse ali por direito. Clara me olhou, notando meu ligeiro choque, e sorriu de leve, quase zombe

