Acordei pra realidade

847 Words
Acordei numa casa totalmente desconhecida, olhei ao meu redor e me lembrei de tudo que aconteceu ontem. Não posso acreditar que fiz essa besteira! Olhei por debaixo do lençol e eu estava nua, levantei coberta com o lençol, peguei minhas roupas do chão e me vesti. - Tu ainda tá aí? - ele me olhou com desdenho e eu não tive reação. - Eu já tô indo, não precisa me expulsar! Onde eu tava com a cabeça quando eu fiquei com você seu escroto. - Ah, você veio aqui por quê quis garota, e nem pra dizer que era virgem. - ele revirou os olhos. - Que nojo de você. - o olhei f**o calcei meu salto e sai do apartamento dele. Ódio , ódio . - pensei. Não acredito no que fiz. Eu me entreguei à um completo desconhecido. O que vão pensar de mim agora? Tá Manuela, é só você esquecer que isso aconteceu retomar à sua vida e acabou. Esquece que um dia você conheceu esse Felipe. Pedi um táxi e cheguei em casa esgotada, estava me sentindo suja por ter feito isso com aquele... Ô desgosto. - Onde você estava? - minha mãe perguntou com uma cara nada amigável . - Eu.. estava na casa de Paula como lhe falei. - Hm, você pode ir se arrumar. - Pra quê? - questionei. - Aula de inglês Manuela Montenegro! Você não se responsabiliza por nada mesmo né garota? Você é um desgosto, tenha modos. - ela praticamente cuspiu as palavras. Me joguei na cama totalmente "indisposta" para ir à essa d***a de aula. - 15 minutos. - minha mãe voltou e gritou na minha porta. Me levantei e fui para o banheiro, tomei um banho molhando os cabelos e tentando limpar pelo menos meu corpo daquela noite imprudente. Abri meu closet, escolhi uma calça jeans, uma camiseta manga polo da nova coleção de minha mãe , calcei meu vans e desci. - Alex está te esperando. Preste atenção na aula porque eu e seu pai não estamos pagando em vão. - Ok. - revirei os olhos e já ia saindo. - Espere, eu e seu pai vamos à um jantar de negócios não saia de casa está de castigo. - Mas como assim , porque tá me pondo de castigo? - Não discuta Manuela , vai pra sua aula que você ganha mais. - assenti e sai. Já não basta tudo que passei, ainda vou ficar de castigo. As vezes preferia ser pobre, mas ao menos ter uma família que me amasse. - Na hora certa você me busca. - sorri para o motorista e sai do carro. Fiz minha bendita aula de inglês, e como sempre me sai bem nas atividades.Pelo menos disso a Senhora Mirelle não tinha do que reclamar. Cheguei em casa esgotada, tomei um banho e me joguei na cama. Peguei meu celular e essa d***a estava descarregado, pois quando cheguei da festa nem toquei nele. Conectei no carregador e mandei uma mensagem pra Paula. Sms - Paula? - Oi amiga, pra onde você foi ontem? - Eu... eu fiquei com um cara. Aquele Felipe. - Oh my good! Não acredito Manuela Montenegro! Safadinha. - Eu perdi a virgindade com ele Paula, e agora?Ele me tratou como uma p********a da esquina. - Meu Deus,vem aqui em casa. - Estou de castigo. - Porque? Sua mãe descobriu. - Não, ela só é doida , depois conversamos. Meu celular tem que carregar bjs. Desliguei o celular e fiquei pensando no que aconteceu comigo. Ah maldita festa i****a, se não fosse isso eu estaria de boa, com minha virgindade intacta, nada disso estaria acontecendo. Me ajeitei na cama e dormi... O que não adiantou nada, tive um sonho, ou quer dizer um "pesadelo" com aquele Felipe. O desgraçado, ai o perfume dele , o jeito dele, o beijo dele não sai da minha cabeça. Ele é um idiota.Percebi isso como a forma que ele me tratou depois de ter tirado minha virgindade.Imbecil. Olhei pro lado procurando meu celular e não achei, mas estava aqui. Parei de procurar quando o furacão chamado " minha mãe " entrou no meu quarto praticamente gritando. - O que é isso Manuela? - ela entrou gritando com meu celular nas mãos. - O quê? - me fiz de desentendida, realmente não estava entendendo. - Essa conversa com Paula. - me amostrou a conversa e eu gelei na hora. - Mãe eu posso explicar foi só um..- nem terminei de falar e senti um t**a no meu rosto. - Você quer virar p********a ? Vai pra um bordel.Mas aqui não, não na minha casa. Se isso se repetir Manuela... Eu não sei o que sou capaz de fazer com você. - segurou meu braço e me jogou na cama. Ela sempre me humilhava. - Só sai dessa casa com minha permissão. - ela disse e saiu do quarto batendo a porta. Chorei, chorei como se nunca havia chorado na minha vida . De uma hora pra outra , tudo mudou, minha vida tá uma d***a não pode ficar pior!
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